domingo, 26 de maio de 2013

Um boliviano

Sinto-me, tenho me sentido, como um boliviano que viveu nos anos 70 e 80 acompanhando sua Seleção Nacional e seu campeonato, enquanto a alguns quilômetros de La Paz as Seleções Brasileiras da época e os times brasileiros desfilavam magia pelos gramados tortuosos de nossa terra. Que vergonha! Vendo o que vi no jogo da Champions League e comparando com os três jogos que assisti nesse final de semana - Flamengo, Vasco e Botafogo... nossa! Fico com uma pena de mim mesmo, de meus filhos e do meu neto que, coitados, terão de optar por outro entretenimento não tão pobre quanto o futebol do outrora País de Melhor Futebol do Mundo. Aliás, tudo bem podíamos não ser mais os melhores, mas daí a nos transformarmos nessa draga paupérrima que tem passado na TV e passará até que este ano se finde...

Disse no post anterior a este que o Vasco e seu futebol chinfrim tinham se transformado ao meu ver no mais precoce candidato ao rebaixamento em 2013, pois bem, retiro o que disse! O Vascão terá de lutar muito contra o Flamengo, o Santos e a Portuguesa. Botafogo e Corinthians fizeram um jogo melhorzinho, mas esse fato está muito ligado ao que nos apresentou o surinamês Clarence Seedorf, porque o resto... ou estavam cansados em demasia ou esqueceram de jogar o pouco que sabiam.

Flamengo e Santos foi um jogo de lastimável para baixo. Um jogo lastimável, com jogadas lastimáveis e jogadores abaixo do lastimável. Criticarei aqui os do Flamengo porque os do Santos não me interessam.

Felipe... coitado, por conta da absurda fragilidade do adversário do Flamengo não viu a cor da bola, melhor seria se tivesse assistido a partida de uma das confortáveis cadeiras do belo estádio do Flamengo em Brasília. Leo Moura foi o melhorzinho do rubro-negro e tentou algumas jogadas agudas no início do jogo. A zaga do Fla não pôde ser testada pelo mesmo motivo que levou Felipe a assistir a partida. Elias e Luís Antônio não possuem a mínima condição de jogar num time que não tenha como país de origem a Bolívia de Marcelo Moreno. Fracos que pensam que não são fracos. Esse Elias é uma brincadeira de mau gosto. Renato Abreu, coitado, já devia ter se aposentado. Tem lampejos de um jogador mediano, mas na hora da execução fica sempre no quase. Gabriel. Por favor, deem-me licença para um parágrafo dedicado a este jogador.
Por isso desconfio dessa Diretoria do Flamengo com a mesma certeza que execrava a Diretoria anterior. Gabriel é uma brincadeira e uma afronta ao torcedor mais antigo do Flamengo que já viu merdas muito superiores a esta coisa. Não joga nada e, se veste a camisa do Flamengo certamente por trás disso há alguma coisa de podre. Rodolfo, um jogador em ascensão, ainda muito jovem, é infinitamente superior a Gabriel e, Rodolfo nem no banco ficou hoje. Ou seja, Jorginho deve estar mancomunado com o que acontece nos bastidores da Gávea. Gabriel desperdiçou tudo o que a fraca atuação santista proporcionou ao Mais Querido. Desperdiçou algumas jogadas com sua ruindade peculiar e outras com displicência a irresponsabilidade de quem sabe ter as costas quentes. Esse rapaz deve ser banido do Flamengo imediatamente! Fim do parágrafo. Ah, já ia me esquecendo... quando banirem o Gabriel da Gávea, por favor, não se esqueçam do Ramon... Deus me livre!!!!
Hernane, Rafinha e Moreno fizeram o que deles se esperava: nada. Carlos Eduardo está seguindo os passos de seu ídolo quando este esteve por aqui e, bisonhamente, displicentemente, equivocadamente veste o Manto Sagrado. Manto Sagrado que está horrível. As listras deveriam ser brancas e aquele "X" no ombro está com a cara de quem o pensou. 
O Brasileiro começou mal para Flamengo, Botafogo e Vasco. Três partidas para caírem no esquecimento de seus torcedores - nos do Botafogo nem tanto, estão mesmo acostumados com pouco. Dificilmente assistirei ao jogo do Fluminense, até porque o Bi Campeão Brasileiro jogará com seu time de reservas e, se o time titular já é aquilo que vi contra o Olímpia, imaginem o segundo time. 
Uma pena o que deixaram fazer com o nosso futebol. Deixaram não, deixamos.



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