sábado, 28 de janeiro de 2012

Fluzão 3 x 0

Com uma pífia atuação no primeiro tempo e em grande parte do segundo, o Fluminense subverteu o Volta Redonda e atropelou seu adversário em 20 minutos de bom futebol. 
O jogo começou com o Volta Redonda marcando forte e o Fluminense sem saber como sair do emaranhado armado pelo treinador Ricardo Drubschy. O destaque do jogo não era Sóbis, nem Fred e muito menos o irreconhecível Deco. O destaque até os vinte minutos do segundo tempo era o ótimo volante do Volta Redonda Rodrigo Thiesen. Jogador de cabeça erguida, passe certo e decisões acertadas. Comandava o meio campo.
Depois que Anderson meteu o primeiro gol de cabeça, a cidadela do Voltaço veio abaixo. O time se perdeu em campo e o Fluminense começou a acertar seus passes. Antes disso o Volta Redonda havia perdido duas oportunidades claras de gol. Mas o Fluminense se achou no jogo e com o advento das ótimas mexidas de Abel liquidou a fatura sem muita dificuldade, diante de seu atônito adversário, nocauteado à sua frente.
Fica uma lição para o torcedor Tricolor embebecido por mais uma vitória: foi o time titular do Fluzão o que iniciou a partida de hoje e o que teve todas as dificuldades do  mundo diante do poderoso Volta Redonda. Melhor não "aflamengar" este time, coloque-o para jogar até que o mesmo dê liga, se entrose, para poder assim mostrar a sua força diante de seus adversários que, na Libertadores, não serão tão facilmente batidos como foi o Voltaço.

uuhhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!

Uma mão do lado direito da boca e a outra do lado esquerdo... Força no pulmão (quem souber use o diafragma), agora todos juntos: uuuhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!

Uma vaia bem estrondosa para o que o Flamengo apresentou aos seus torcedores no campo de jogo  hoje no embate frente ao Macaé. Que coisa triste!  Decisões ao meu ver equivocadas; uma escalação sem entendimento plausível. Meu Deus, o Flamengo que enfrentou o Potosi errou passes de cinco metros, porque não colocar este time para treinar num jogo valendo três pontos? Calma lá amigo ouvinte, não estou dizendo que este time faria algo melhor do que fizeram os comandados de Júnior Lopes, mas treinariam para não repetirem aquilo que vimos na última quarta-feira! 
Mas a Comissão Técnica rubro-negra não "pensa" assim, prefere ver em campo dois times desentrosados, sem saber com atacar e nem como marcar seus adversários. O problema dessa falida Comissão Técnica, que está à beira da porta dos fundo da Gávea, é que o Estadual pode ser desperdiçado sem maiores problemas, mas uma Libertadores... Puxa, quando será que o Flamengo conseguirá disputar uma com reais chances de vencê-la?

Mas vamos ao que foi apresentado hoje. 
Mal escalado, o Flamengo enfrentou um razoável time do Macaé e não saiu de campo derrotado porque o futebol não trabalha fazendo justiça, sim, porque a vitória do Macaé seria o resultado mais justo. Um time do Flamengo que se preze não pode jamais enfrentar um adversário com a configuração sócio-econômica do Macaé e sair de campo dando ufa! após uma atuação glamorosa de Pipico. Pipico não!!
Negueba é um bom jogador, sim é, mas não pode ser o responsável pelas armações do ataque do Flamengo, de qualquer Flamengo. Mas era Negueba quem tomava a iniciativa que deveria ser de Camacho. O Fla então esperou mais de Bottinelli, mas o argentino não é um "10" e sim um "8", também não sairiam dele as jogadas que municiariam o ataque rubro-negro. Foi aí que residiu a maior culpa de quem escalou o Flamengo de hoje e quem o administrou em campo. Camacho com 10 minutos do primeiro tempo já tinha dito ao que veio, ou seja, que não veio, que não viria que seria prudente não contarem com ele. Não encarnou o Manto Sagrado e não encarnará. No banco do Fla, Adryan, Thomás e Lucas. Três promessas rubro-negras que já disseram que a camisa do Flamengo não pesa em seus espíritos. Todos os três partem para cima de qualquer um que esteja à sua frente. Mas não partem atabalhoados, têm categoria e discernimento para criar pelo Flamengo. Camacho não tem. Mas Júnior Lopes não mexeu e quando mexeu o fez trocando o 6 pelo meia dúzia. A defesa se portou com as sobras de seu meio campo. Assediada a todo momento nos mostrou que não existe enquanto organização e que seus elemento individualmente falando são pelo menos muito suspeitos. Mais uma atuação lastimável do Flamengo, tomara que os times sobrevivam à sua Comissão Técnica que não cai porque a multa é alta. Ora, o Flamengo deve até a José Bonifácio!



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Graça.

Numa bela manhã de um dia qualquer lá pelos idos dos anos 70 meu avô me contou uma piada na qual dois portuguêses assaltavam um banco, mais ou menos às 5 da matina. De repente um deles esbarrou num gigantesco botão vermelho e o som estridente de um alarme soou seguido de sirenes da polícia e do corre corre nervoso dos criminosos lusitanos. Na pressa para uma fuga bem-aventurada cada um pegou o primeiro saco, tipo de malote, que encontrou pela frente e fugiu, para não serem pegos juntos, cada um numa direção diferente. A fuga foi um êxito!

Cinco anos se passaram e os dois assaltantes durante esse período mantiveram um silêncio mórbido, ninguém ligou ou escreveu para ninguém. Mas este silêncio finalmente foi quebrado:

- Está!
- Manoel? - Sussurrou uma voz carregada do outro lado.
- Sim, é Manoel, quem, ora pois está a falar? - Gritou o interlocutor já sem paciência em sua segunda manifestação ao telefone.
- Sou eu, Joaquim!!! Não te lembras!?
- Joaquim!!!!! Ai é?!!
- Sim Manoel, ora e eu pensei que estivesses preso, ó pá!
- Nada!! Fugi, consegui livrar-me, mas fugi com um saco cheio de cheques sem fundo. O dinheiro deve ter ido todo contigo!
- Que nada ó gajo!! Meu saco estava cheio de boletas, esta semana pagarei o último lote.

Morri de rir quando meu avô, imitando um português legítimo (meu avô era português legítimo) terminou a piada. Anos depois, lá por volta de 1982, 83, meu pai, no meio de uma roda de amigos, contou a mesma piada, do mesmo heito que meu avô contara anos atrás. Ri como se tivesse ouvido a piada pela primeira vez.
Anos depois, muitos anos depois, contei essa mesma piada para o meu filho e rimos juntos, eu, ele e seus amigos.
Semana passada meu filho, já pai, resolveu tentar me fazer rir. Viu que eu estava triste, apreensivo. Ele me conhece, eu estava mesmo com a testa franzida. O Mengão estava tom,ando um banho do Fluminense e acabara de perder seu melhor jogador para o rival. Fiquei triste. Vendo isto meu filho me chamou num canto e mandou:

- Pai, dois portugueses resolveram assaltar um banco...

Eu o interrompi na hora, mudei o assunto rapidamente antes que um constrangimento ocorresse. Ele sacou e embarcou no novo assunto. Sabia que aquela piada não me faria mais sorrir.  E essa pequena e longa história nos deixa uma moral para a reflexão. Não minha reflexão, mas da Diretoria do Flamengo.

Fazer contratações mirabolantes e "manchetistas" depois de derrocadas vergonhosas como foi a saída do Thiago Neves... Não me engabela mais. O Flamengo contratou a peso de ouro Vagner Love. Mas o problema maior do Flamengo não é com o seu número 9, mas sim como número 10. Ronaldinho Gaúcho parece cansado de jogar futebol ou, cansado de jogar e não receber por isso. Podem apostar que iremos jogar, seja com Luxemburgo ou outro qualquer, toda a responsabilidade de armação do meio campo do Fla nas costas e na conta de garotos como Camacho, Thomás, Adryan e Lucas. Lembrem-se que são garotos de uma geração de ouro do Fla, queimar essa turma... estarão queimando o futuro rubro-negro. Não estou achando graça e nem soltarei fogos por Vágner.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Domingão de Futebol, hum!

Terei de ser aqui tão enfático quanto fui hoje com o chefe da redação: Chefe, eu tardo mas não falto. E cá estou eu para deixar minhas impressões sobre o que vi no Domingo do futebol carioca. 

Vi, ao menos no início promissor, o melhor pequeno em atuação contra um grande. Refiro-me ao Americano de Campos até que o Vasco enfiou a primeira bola. O time dos Garotinhos e dos Matheus enfrentava o  Vasco de igual para igual, inclusive sendo mais perigoso em seus ataques do que o Gigante da Colina. Pachola e Cia endiabravam as mentes pacatas de Renato Silva e Dedé, um azougue! A saída de jogo do time de Campos era sempre pelas laterais, sem chutões e com algumas jogadas de efeito - gostei muito do Americano, até o gol do Vasco.
O Vasco mostrou-se forte, como forte foi o Fluminense no Sábado - o Flamengo não foi forte, o Bonsucesso é que foi muito fraco. A organização vascaína foi tomando corpo aos poucos e as grandes atuações de Fagner e Dedé foram suficientes para ludibriar  o desentrosamento natural dos inícios de temporada (não concordo com essa tese). O Vasco errou muito no segundo tempo, mas o Americano já estava entregue pois o primeiro gol bagunçou toda a estrutura, sobrando apenas firulas em meio a pouca organização e objetivos mais claros.


O Botafogo...
O time mais organizado taticamente até aqui. Um primeiro tempo avassalador. O Fogão poderia ter resolvido tudo nos primeiros trinta minutos do primeiro tempo, mas não o fez. Como todo time do Botafogo que se preza o Glorioso de Oswaldo de Oliveira resolveu dar uma pequena chance ao azar. El Loco Abreu perdeu pênalti, mas em seguida deixou o Fogão comandando o placar. As chances surgiam eram desperdiçadas. Até que o Resende resolveu empatar a partida apimentando um segundo tempo que poderia ter sido menos trabalhoso. Na segunda etapa a organização alvinegra foi para o espaço. Ninguém se entendia. Maicosuel e Elkerson poderiam ter recebido uma bola cada um, tamanha a individualidade exagerada dos dois. Renato, melhor jogador da primeira etapa tava errando até "bom dia", mas o Botafogo ainda assim conseguiu vencer a frágil resistência do Resende e saiu, pelo menos, com a vitória que lhe era obrigatória.

Um Campeonato Estadual que nos deixa apenas uma certeza: os quatro chegarão juntos às semi finais, não há chance de um desses times pequenos, ao menos com o futebol apresentado até aqui, criar alguma dificuldade nem mesmo para o confuso Flamengo. Talvez o Boavista, não o vi jogar, mas há veteranos de respeito por lá.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Sabadão de Futebol!! (Nem tanto.)

Flamengo e Fluminense entraram ontem em campo, cada um com sua "Equipe B" e não tiveram problemas maiores para atropelar seus adversários sem dificuldades. Busquei em cada um dos times grandes envolvidos nos certames um dado, uma percepção positiva em suas atuações. Não quis envolver minha visão com os aspectos negativos das equipes, afinal de contas eram equipes reservas e desentrosadas em virtude do inicio da temporada (não entendo muito isso, a última temporada acabou faz pouco tempo), mas eram equipes novas, por isso busquei apenas virtudes, como faço quando vejo jogos de juniores.

O Fluminense mostrou mais categoria que o Mengão, apesar do calor, mas a Friburguense também se mostrou muito mais frágil que o Bonsucesso, ao menos que o Bonsucesso do início do jogo contra o Fla. 
Mais entrosado que seu rival rubro-negro, o Fluminense em momento algum ameaçou o sorriso de seu torcedor. Engavetou seu adversário e mostrou o que eu já suspeitava: esse time reserva do Flu disputa esse Estadual em igualdade de condições com qualquer outro time, pequeno ou grande.

Já o Mengão... Meu Deus do Céu!! Precisou que o lateral direito do Bonsuça cometesse erro grave para a partir do primeiro gol e do destempero de seu adversário dominar as ações e passar tranquilo por seu primeiro obstáculo rumo ao Bi. 
Destaque para as atuações de Lucas, Camacho, Magal (quem diria), da zaga, de João Vítor, Thomás e Adryan. Apesar dos dois gols Jael quase me enlouqueceu - quando tinha de chutar tentava o drible, quando tinha de passar, chutava. Enfim, mas foi em suas atrapalhadas decisões que o Flamengo conseguiu ganhar sua tranquilidade.

Duas boas atuações, mas contra dois adversários muito fracos. Os times pequenos este ano estão piores que os do ano passado, ao menos foi o que me disseram Bonsucesso e Friburguense.
Flamengo e Fluminense... Um bom começo, como mandava a obrigação, nada além disso. Com uma ressalva para a atuação dos "Garotos do Fla", que jogaram bem, todos eles.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Fim do Mundo nada!

O ano de 2012 bem que poderia não começar, passaríamos direto à 2013 - gosto do número 13, nasci num dia 13, já tive 13 asiáticas... mentira! Mas esse desejo vai de encontro ao fatídico, funéreo e macabro ano de 2012, mais precisamente rubro-negro, que se aproxima. O ano certamente não terá essas cores. Promete ter outras.

Tenho um amigo Tricolor (na verdade tenho dois, mas o outro é muito chato) que me garante que o mar vert-blanc-rouge ainda não está para peixe. Ora bolas, meu amigo Tricolor, se o mar, Tricolor, não está para peixe o que você tem a dizer do Rio Mekong e os fedorentos Pangas rubro-negros saltitantes na imprensa esportiva? Ali sim, a coisa federá. O mar Tricolor está azul piscina. Um timaço! Tá bom, um "elencaço!". Não podemos menosprezar o otimismo diante de Deco, Thiago Neves, Fred, Martinuccio, Lanzinni, Souza, Wagner, Diguinho, Jean, Araujo, Valência, He Man, Pacato, isso tudo sem contar com Mentor Abel Braga, bom treinador, que estará do lado de fora tentando não atrapalhar o lado de dentro. É ou não é um elenco de respeito? O time Tricolor que enfrentará hoje o poderoso Friburguense às 17 horas em Moça Bonita, é suficientemente forte para levar o campeonato todo sozinho e com os pés nas costas. Não sei, talvez Botafogo e Vasco surpreendam, mas... é muito pouco. Fazendo o trabalho direitinho, sem querer ser Barcelona, o Fluzão e seus torcedores passarão um 2012 lindo e maravilhoso, que se tudo correr bem não se findará nunca na memória do torcedor do Flu.

O Rio de Janeiro está Tricolor basta ir às ruas para confirmar isto. Estão vestindo a camisa por tudo o que é lado até para comemorar o retorno de um ídolo "traíra". Quanto tempo durará isto? Alguém tem o telefone de Nostradamus aí? (aquele tricolor safado).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Estão levando um Flamengo bêbado para debaixo do edredon.

" Agora joga direitinho, ou volta ao flamenguinho."

Frase cunhada em momento de extrema inspiração pelo grande filósofo japonês Fred Saquê.

Frase esta que através de atos, ou da falta destes,  da diretoria flamenguista,  vem homenagear toda a Nação Rubro-negra. Se este Blog me concedesse possibilidade de um fundo musical para este post eu recorreria ao "Créu" sem pensar duas vezes, tudo combina!!


Policia Federal investigará enorme quantidade de Clorifórnios Fecais encontrados na cena do crime. Alguém tomou na chapuleta debaixo deste edredon.


domingo, 15 de janeiro de 2012

A Segunda Vergonha

Thiago Neves... O Flamengo perdeu Thiago Neves para seu rival, o Fluminense. Uma vergonha que nem o Márcio Braga conseguiu realizar. A cara do Flamengo nas atitudes e nas faltas de atitudes do próprio Flamengo. Que vergonha... O que poderia lavar a cara rubro-negra num ano que começa desse jeito? Um Estadual? Não creio. O Flamengo poderá esquecer essa derrota em breve, o rubro-negro não deve esquentar a cabeça com os Tricolores, vem o Potosi aí e vergonha pouca é bobagem. Mas, em meio a tantas lambanças, peço aos torcedores Rubro-negros que não cometam a mais infame.

O Meia Thiago Neves não teve nada a ver com a incompetência administrativa dessa gestão que está à frente do Fla. Dona Patrícia Amorim, seu Luxemburgo, capitaneados, desculpem-me, pelo Capitão Leo, são os verdadeiros responsáveis pela balburdia da hora no Mais Querido. Portanto, torcedor rubro-negro, nada de vaias no melhor jogador do Flamengo em 2011. Quando Thiago Neves se encaminhar em direção à Magnética para nos presenciar com seu tradicional "Créu", claro, não faremos como nos pedem nossos comandantes, não precisaremos virar de costas e arriar as bermudas, mas também não precisaremos vaiar nosso ex ídolo e, repito, melhor jogador do Flamengo no ano passado.

Parabéns e obrigado Thiago Neves, suas atuações, quando o time bagunçado te permitiu jogar, ficarão na memória de algumas grandes vitórias. Parabéns e torço para que em todos os Fla Flus que você disputar todos os gols sejam seus.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Harmonia Rubro-negra

Podem reclamar, espernear, gritar, sentar e chorar, mas o Flamengo finalmente encontrou a harmonia prometida por sua direção e por seu treinador. No Flamengo a crise financeira combina com as pretensões, que combinam com a diretoria, que combina com Luxemburgo, que combina com o vice financeiro, que combina com o futebol do Ronaldinho Gaúcho, que combina com o carinho do Thiago Neves pelo clube, que combina com os resultados do time, que combinam com as perspectivas do time, que combinam com o Capitão Leo, que combina com os vexames que se aproximam que combinam com o Magal. Reclamar? Como?!!!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Fez-se em tristeza o dia que chorou.

Tudo parecia caminhar bem, mais um reencontro onde o amor e a paixão estavam ali, unidos pronto para explodirem em puro êxtase e alegria. Mas o dia resolveu entristecer-se mais uma vez. Chorou como chorara outrora, quando a alegria certa não desabrochou junto com aqueles prontos para desabrochar no calor de mais expectativas. Corpos jovens, corpos nem tão jovens assim, suando - não se pode negar isto, todos suaram muito, mas não conseguiram transformar em prazer o resultado de todo esforço, o suor de seus corpos. Pois o dia, no fim de tudo, quando os sorrisos pareciam certos, chorou.

Debaixo de chuva o Flamengo foi eliminado da Copinha que, no coração da mente de cada torcedor rubro-negro, o time havia ido a São Paulo apenas para cumprir a tabela e buscá-la no final, a Copinha. Não foi bem assim, talvez se nos dois primeiros jogos não houvesse chovido... se o dia não houvesse chorado, o Mengão poderia ao menos ter confirmado a alegria certa de vencer o Aquidauanense. Alegria certa transformada em tristeza.

Na noite de hoje, quando mais uma vez corações, mentes e corpos suados se preparavam para aquela explosão alegre do reencontro, o dia resolvei entristecer-se e chorou tudo o que podia. A chuva que caiu no Estádio do Café pode sim, ser dado pelo técnico do Flamengo como desculpa para mais um fiasco daqueles, mas não deveria. Sem querer fazer marketing e nem cobrar o que nos seria justo: uma vitória acachapante sobre o poderoso Lodrina, o campo de futebol pesado atrapalhou, mas não desorientou. O desencontro dos fragmentos de raciocínio vistos em campo hoje não são culpa do campo, mas de uma falta de harmonia, sentido de time e direção que este bando rubro-negro traz consigo desde o penúltimo Outubro, quando assumiu o Profexô Luxemburgo o time Mais Querido do Brasil.
Todos esperavam por momentos de alegria com as jogadas de Ronaldinho, os toques da nova geração rubro-negra e as avanças imparáveis de Leonardo Moura. Mas nada disso foi possível depois que a tristeza pelos primeiros passes de Aírton e Williams se estabeleceu.
Se este é o Flamengo que enfrentará o Potosi... Babau!
Mas o Flamengo voltou com outra cara para o segundo tempo, com outras caras, onze novas caras, mas a cara do desarranjo continuou a mesma. Ah, com um pouco de boa vontade a tristeza pode até ser amenizada, distraída. Afinal de contas Bottinelli meteu um golaço de falta, Muralha se apresentou para o jogo o tempo inteiro e Camacho entrou muito bem no lugar de Negueba. Mas também foi só isso. Os zagueiros, tando os do primeiro tempo como os do segundo são fraquíssimos! Um meio campo com Aírton, Williams, Luís Antônio e Renato Abreu... Pelo amor de Deus!
Se este é o Flamengo que enfrentará o Bonsucesso... Babau!
Mas no fim de tudo o dia estava triste, chorando. Se o Luxemburgo usará ou não esta tristeza para explicar a tristeza que nos causou, a nós rubro-negros, eu não sei. Sei que sim, eu usarei a chuva, a tristeza para dizer que não valeu, que poderia ser melhor num campo menos pesado. Vamos ver contra o Corinthians, um time de verdade.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

2012, Meu Deus!! O ano nem começou e já quer acabar!!! Será o fim?


Estava eu no círculo central, fazendo o meu infalível "Sinal da Cruz" e meu goleiro já engolindo o primeiro frango, quase antes da saída: Flamengo eliminado na primeira fase da Copinha. Meu Deus do Céu, que começo de ano diferente, estranho!

Bem, ano passado eu ainda arrotava a champagne do Reveillon e o Fla já estava comemorando seu primeiro título da temporada, o título 1/2. O Mengão estava em duas competições, a Copinha e a disputa por Ronaldinho Gaúcho. Ganhou (?) as duas. Ainda de lambuja trouxemos o Thiago Neves de contrapeso. Pois eis que o, desculpem-me pelo trocadilho, pesar atual, um pesar bem do contra mesmo, se chama justamente Thiago Neves, o outrora contrapeso.

O ano começou pessimamente. O Mengão foi eliminado da Copinha na primeira fase, jogando um futebol  " à Luxemburgo". Um monte de jogadores habilidosos, sem saber para onde ir em campo e nem o que fazer com a bola nos pés. Três jogos contra times bisonhos, três empates bisículos (bisonhos + ridículos).  Um vexame que para a categoria de base do Fla pode representar já um "fim do mundo". Mas um mundo do tamanho do Mundo Rubro-negro não acaba uma vez só, tem mais

Outros fins do mundo se aproximam e hoje li sobre um que será daqueles de não deixar pedra sobre pedra, Vice Financeiro sobre treinador. O Fluminense aponta com a possibilidade de contratar Thiago Neves. Nossa Senhora do Bom Parto! Não que Thiago Neves seja uma unanimidade nos meus devaneios futebolísticos, não é. Mas se o Flamengo perder esse cara perderá aquele que melhor se apresentou vestindo o Manto Sagrado no ano passado.  Thiago Neves detonou vários rivais rubro-negros de tradição. Do Vasco eu me lembro bem e isto, segundo o filósofo Eurico Miranda, já bastaria para que o meia tivesse uma estátua no estádio do Fla no Engenho de Dentro. Thiago Neves não jogou para o Flamengo, jogou para si, mas jogou o fino, jogou muito e jogou tudo o que poderia jogar. Já o Dentuço... Daí que tive uma brilhante idéia que resolveria o problema de um monte de gente.

O Fluminense, se fez uma proposta após a proposta do Fla, certamente está adocicando a boca dos irmãos árabes com um mascavo de melhor qualidade. Ou seja, financeiramente falando, o Flamengo acaba de perder seu melhor meia para o seu maior rival. Por que não convencer o patrocinador Tricolor a deixar Thiago Neves no Fla e levar um "craque" com uma grife mais requintada, que ajudaria o Fluzão a vender mais camisas e mais ingressos, além do PPV,óbvio? Por que não convencer o patrocinador Tricolor a levar Ronaldinho Gaúcho para o Flu e deixar Thiago Neves onde ele está, ao lado de Negueba?

Puxa, certamente o torcedor do Fluzão comemoraria imensamente pela transação proposta no parágrafo acima! Thiago Neves... A Torcida do Flu não o considera um traíra? Então, lugar de traíras é no time adversário. Já o Ronaldinho Gaúcho é Pura Simpatia (nome bom para um grupo de pagode... patentear ou não? Ah!). O craque ganharia uma injeção de ânimo por conta do dim dim que insiste em não entrar pelas vias rubro-negras (que o Levy me perdoe, não estou fazendo marketing), jogaria ao lado de um monte de craques, seria treinado pelo esplendoroso Abel Braga, enfim, ótimos presságios para o Dentução e para o Fluzão, claro, se o mundo não acabar antes. É só uma idéia.

Por falar em fim do mundo...
Eliminado da Copinha na primeira fase, perdendo Thiago Neves para o Fluminense, não conseguindo contratar Love por mais um ano, salários atrasados, sem patrocínio,  briga entre presidente, jogadores, técnicos e vice presidentes... Ah Potosi! Aí o mundo acaba mesmo.