segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A mesmice se restabelece


Oswaldo de Oliveira cansou de ser elogiado por aqui. Mereceu. Apresentou-nos um Flamengo totalmente diferente daquele que a torcida estava se acostumando a ver. Um Flamengo que se encaminhava a passos largos na direção de mais um ano lutando ao lado de times como o Vasco da Gama para não ser rebaixado. Mas Oswaldo chegou, sacramentou a eliminação do Flamengo para este mesmo Vasco da Gama e começou, a partir dali, a nos mostrar um Flamengo diferente, um time entrosado, focado no ataque inteligente e com sua defesa, até então território de ninguém e todo mundo aos mesmo tempo, numa defesa pelo menos mais tranquila e protegida. Envolvendo adversário após adversário com sabedoria e organização, o Flamengo de Oswaldo tirou um saldo de gols negativos imenso, passou a liderar o segundo turno do Brasileiro com folga e aproveitamento de 100% e, o mais importante, passou a levar rubro-negros de volta aos estádios daqui, dali e de acolá. Organização tática aliada à eficiência defensiva e fascinação no ataque. O Flamengo de Oswaldo nos fez acreditar até em título! Mas, tudo não passou de uma abóbora de seis rodadas.

Um goleiro mãos-de-quiabo que insiste em armar barreiras de um lado da balize e se colocar indefeso do outro lado desta barreira, torcendo para que a bola não passe por cima dela pois, se passar... saco! Paulo Victor não sabe sair do gol e não sabe se colocar em cobranças de faltas. Faz milagres, mas quem precisa de milagres é peregrino, o Flamengo precisa de um goleiro seguro. O Flamengo não tem este goleiro. Talvez até tenha, mas no arco da Macaca.
Um lateral direito que comemora as bolas que consegue - não são todas - espanar para a lateral do campo. Pará não faz nada além disso o tempo inteiro. Fraco na marcação, nulo no ataque. Seu reserva é um vocacionado servente de obra que resolveu sacanear os times por onde passa com sua habitual deficiência técnica e, aparentemente, mental. 
A zaga do Flamengo... As zagas do Flamengo, qualquer uma que seja, serão sempre um tenebroso enredo de filme de horror. Um alucinado desorientado chamado Marcelo, um não menos desorientado chamado Wallace, um aéreo de pernas compridas chamado César e um enganador chamado Samir, o Flamengo não tem uma zaga que lhe garanta um 0x0 sequer. Ontem o zagueiro César ao escolher espanar uma das diversas bolas lançadas na área do Flamengo, ao invés de fazê-lo para a lateral, pois poderia ter jogado a bola pela linha de lado, preferiu ceder um escanteio aos vascaínos. Fiquei impressionado no primeiro instante mas, depois, compreendi. Córner ou lateral, qualquer bola jogada de qualquer jeito na área rubro-negra causará o mesmo desatino nos jogadores que compõem a defesa de Oswaldo de Oliveira. Por isso o zagueiro dispensou a bola para onde seu nariz apontava. Jorge se salva, mas não muito. Ainda acha que joga mais do que realmente joga e entrega demais para um lateral que pretende galgar ares diferentes.
Márcio Araújo não se comenta. Horrível! Canteros se vê a cada jogo mais influenciado pelo péssimo futebol de seu companheiro e o tem acompanhado em atuações pífias, aquém de atuações melhores de seu início na Gávea.
Alan Patrick é uma lâmpada pisca-pisca com ênfase no travessão que separa suas raras piscadas. Uma atuação boa que tenta sustentar as quatro horríveis atuações seguintes. Precisa melhorar, mas até que ponto suas más atuações têm a influência da desarrumação de Oswaldo de Oliveira? Não sei e isso envolve seu companheiro de armação, seja ele Paulinho ou Éverton. Aliás, nem Paulinho e muito menos Évertom podem atuar como armadores em lugar nenhum. São atacantes com algumas características positivas e muitas deficiências. Éverton só corre. Não sabe passar e muito menos finalizar. Paulinho finaliza bem e... só. Sheik se salva pela luta, mas sua indisciplina tática acaba por abafar, como foi ontem, sua luta e seus lampejos de habilidade e visão de jogo. Mas ainda assim é útil. Guerrero... Bando para você Guerrero. No Flamengo nem Zico jogou apenas pelo nome que possuía. Você saiu e jogava bem. Kaike entrou e deu conta do recado até melhor que você. Você voltou e Kaike sentou-se no banco. Tudo bem. Mas você não está jogando nada e ainda fica reclamando da arbitragem o tempo inteiro! Banco para você, imediatamente!

Esse é, ou tem sido, o Flamengo de Oswaldo de Oliveira. Oswaldo que em suas falácias pseudo-intelectuais nas coletivas dizia que seu sucesso ainda estava, de certa forma, atrelado aos benefícios da passagem de Cristóvão Borges pelo Flamengo... Pode ser. Mas, de uma coisa eu tenho certeza, este seu Flamengo de ontem sim, perdido, fraco, covarde e débil esteve muito parecido com o Flamengo de Cristóvão. O Flamengo que custou a cabeça de Cristóvão. Portanto, Sr Oswaldo de Oliveira, trate de apresentar novamente o Flamengo de seu início. Alguns jogadores não lhe ajudam mais? Mande-os embora. Mas trate de rearrumar este Flamengo para que a Torcida se iluda novamente em busca de um lugar melhor na tabela, pois já andam perguntando pelo diâmetro de seu pescoço, talvez para lhe providenciar uma bandeja adequada. Arrume este Flamengo. Pois este é o mesmo Flamengo de volta aos nossos pesadelos. Não vencer o Vasco... O Vasco descerá em último, com propriedade de rebaixado.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O melhor 4 x 1 que o Galo nos deu!


Site do Galo
Claro, na proposta deste Blog está um prisma diferente, uma outra percepção da mesma coisa, uma visão no mínimo desconexa. Onde todos veem defeitos, enxergar possíveis virtudes e vice sem o versa. E o mais engraçado aqui é que dificilmente isso ocorre. Na esmagadora maioria das vezes minhas palavras acabam de braços e mentes dadas à realidade que se faz taxativa, inconfundível e indiscutível. Mas, nem sempre é assim. A realidade hoje disse: "venha garoto, seja feliz em seu devaneio!" Então lá vou eu devanear. 

Sou dos mais chatos em relação ao "meu Flamengo"até porque  o "meu Flamengo"não existe mais. Todavia, a cada partida que onze cara-pálidas vestem-se de rubro-negro e entram em campo para representa minha paixão-mor, a impressão que tenho é que desejam ali mostrar-me o contrário. Adoro ser iludido, mas os ilusionistas andam fracos demais. Sou dos mais chatos e de maneira chata repito isso, para enfatizar que sou dos mais críticos. Muitas vezes o hino ainda nem foi cantado e já começo a vociferar contra o uniforme, penteados, tatuagens, comportamento da torcida ou qualquer fiapo de migalha que possa ser criticado. Ando desafeito às ilusões mal feitas. Sou chato demais e poderia embarcar sem muito esforço no lugar comum de excomungar Pará, Marcelo e sua trupe. Mas não farei assim.

Caminhando na contramão do óbvio aproveitarei este meu espaço, a mim concedido por mim mesmo , para elogiar o trabalho que andam fazendo no Flamengo. Sobre a Diretoria debrucei e ainda debruço todas as dúvidas inerentes àquelas pessoas as quais não conhecemos. Preciso que o mandato acabe, que contas sejam feitas e expostas, para dizer: verdade, não eram como os demais. Contudo, não podemos negar os acertos, mesmo em meio a tantos erros, que Os Carecas têm cometido até aqui. Rodrigo Caetano... O dirigente foi um dos acertos dessa diretoria e um acerto em se tratando se si próprio. Digo isto, convicto de que Rodrigo está diretamente ligado às contratações que chegaram para este segundo semestre e tanto bem fizeram ao Flamengo. Digo isto também, com a certeza de que Rodrigo tem um "Q" de participação na contratação de Oswaldo de Oliveira. 
Olha, todo mundo diz, o próprio Oswaldo de Oliveira diz, que Cristovão, ex-treinador rubro-negro, tem grande contribuição para a melhoria no jeito de jogar do Flamengo. Pode ser que tenha. Mas, a mudança de Flamengos foi tão notória e significativa que carrego comigo algumas dúvidas sobre a parceria que Oswaldo de Oliveira tem ou pode ter tido com Cristóvão na montagem deste Flamengo. Talvez, se o ex-treinador tiver indicado alguns dos reforços... acho difícil. 
Site do Galo
A verdade é que mesmo tomando de 4 x 1 para o excelente time do Atlético Mineiro, o Flamengo foi conciso e envolvente - ao menos no início da partida -, no jogo de ontem. O time de Pará e Marcelo criou algumas excelentes oportunidades antes que o Galo pudesse identificar o que estava acontecendo em seu terreiro. Paolo Guerrero esteve diante de Victor, mas desperdiçou a oportunidade que alguns duvidam que Kaike desperdiçasse. O pênalty... Alan Patrick atrasou a bola nas mãos de um excelente pegador de penalidades máximas. O time, bem treinado de Levir Culpi, só foi dar o primeiro chute a gol já depois de estar vencendo por 1 X 0, pois o primeiro gol do time mineiro teve participação tão curiosa quanto ridícula do amigo de Pará, o zagueiro alucinado Marcelo. O Flamengo estava encaixando o Galo em sua forma de jogar e, vou ser sincero com minha desconexabilidade, tenho a impressão de que o Galo amargaria uma derrota daquelas. Mas não foi isso o que vimos. Não foi e isso basta de incursão da dura realidade em meu texto. Vamos às impressões sobre a realidade.
Gosto demais do Flamengo de Pará e Marcelo comandado pelas artimanhas de Oswaldo de Oliveira! Não tenho dúvida alguma de que o Vasco terá de tirar muito mais de sua reputação de rival para vencer o Mengão no próximo domingo. O time de Oliveira tem um padrão. Sim, a Chapecoense também tinha um padrão. Mas o padrão de Oswaldo de Oliveira engabela o adversário e, se a ausência de virtudes individuais dos jogadores do Flamengo não interferirem até que o 1 x 0 se estabeleça, os planos de Oswaldo costumam suplantar seus adversários. Toques envolventes, penetrações na área adversária claramente ensaiadas e uma rígida marcação no meio de campo, fazem do Flamengo de Oswaldo de Oliveira um time que gosto e ver jogar. O Flamengo foi goleado jogando bem, ao menos na primeira etapa da partida. Essa semana de treinamento amargamente recebida por conta da dura eliminação da Copa do Brasil, poderá ser o Presente de Grego dado a si próprio pelo Vasco da Gama. O time de Eurico não deve vencer a Copa do Brasil porque não parece ter competência para este feito e, uma derrota para o Flamengo, de uma forma mais opressora, poderá jogar a autoestima vascaína novamente no ralo, fazendo com que o time da Cruz de Malta siga com mais afinco ao seu inevitável destino. Basta para isso o Flamengo ser o que tem sido até aqui - o Flamengo de Oswaldo de Oliveira: um time mais entrosado e melhor a cada partida, independentemente dos titulares ou reservas que estejam em campo. Parabéns Flamengo pelo belo 4 x 1 que tomastes pelo meio da cara.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Pelo fim das semelhanças.


Lembro-me muito bem de tudo o que antecedeu ao jogo no qual o Flamengo, embalado por vitórias no Brasileiro, cheio de confiança e euforia, imaginava-se atropelando o Vasco da Gama num Maracanã lotado. O Maracanã estava lotado, o Flamengo e seus torcedores chegaram ao estádio ou ligaram suas TV`s cheios de euforia e confiança. Estava quase tudo pronto para mais uma vitória do Flamengo sobre seu combalido rival. Sim, ficou faltando citar, o Vasco amargava - como amarga até
Flamengo.com.br
hoje -, a lanterna do Brasileiro sem a menor possibilidade de sair de lá no curto espaço de tempo ou sonho. Mas, estava quase tudo como o esperado, o desejado. Dois pormenores não haviam sido alinhados com a realidade que se aproximava em meio à euforia geral. O Vasco... Ninguém avisou aos jogadores do Vasco que eles deveriam se comportar como presas fáceis "que eram" e, eles não se comportaram mesmo. Aliás, os jogadores do Vasco entraram em campo cada um com uma faca por entre os dentes e uma frase do Guerrero na mente. O outro inconveniente a adentrar ao gramado agarrado a cada jogador do Flamengo de maneira individual e ao time de forma coletiva naquele Flamengo x Vasco foi a ansiedade. E aqui há a interseção entre o Flamengo eliminado diante de um fraco Vasco da Gama e o Flamengo derrotado por dois a zero por um, digamos, também não muito forte Coritiba.

O Flamengo entrou ontem contra o Coxa como se já estivesse perdendo o jogo por um a zero e faltassem apenas vinte minutos para o fim da partida. Não entendi a postura. Cheguei a confundir o comportamento de alguns dos jogadores do Flamengo com uma possível soberba diante do time paranaense. A bola queimava, os passes errados se sucediam, o Flamengo não apresentava em nada o futebol apresentado contra a Chapecoense. Se analisássemos previamente os adversários, a Chapecoense se apresentaria como um adversário muito mais difícil de ser batido em seus domínios do que um Coritiba da Z4 num Mané garrincha com setenta mil rubro-negros. Sim, em sua maioria foram rubro-negros que estavam ali para uma festa e não para uma disputa de três pontos imprescindíveis aos desejos do Flamengo. Não entendi o time de Oswaldo de Oliveira e muito menos a maneira como o treinador rubro-negro conduziu sua equipe - Almir não dá!
O Flamengo nervoso foi presa fácil para um Coritiba que logo no início da partida entendeu diante de quem estava jogando. Com calma, sem afobação, o time comandado por Lúcio Flávio fez o que precisava fazer para garantir sua vitória, vitória essa em nenhum momento ameaçada, e venceu sem maiores dificuldades. O Flamengo e sua campanha antes da série de seis partidas vitoriosas não tem o direito de entrar ansioso diante de ninguém, muito menos do Coritiba. Mas eu entendo. Entendo que a possibilidade de um desejo maior subiu sim, à cabeça de todos no Flamengo. O Atlético perdeu, o Corinthians perdeu e talvez o universo rubro-negro imaginou-se disputando o Título do Brasileiro e não apenas uma vaga no G4 com o Grêmio, o único vencedor na rodada daqueles que à iniciaram entre os quatro melhores do certame. Não pode ser assim. Não pode e tenho a certeza quase que absoluta de que não será assim daqui pra frente. 
O perigo que vem do Horto já deverá assentar qualquer suspiro mais empolgado de qualquer rubro-negro, seja ele profissional do clube ou apenas torcedor. O Flamengo entrará domingo ressabiado, senhor de seus limites e isso poderá pender a favor do Mengão. O favorito lá será o Galo. O time que entrará em campo correndo mais que a própria velocidade, correndo e preocupado com a sensação de um a zero contra, será o time mineiro. Caberá ao Flamengo jogar como tantos outros que visitaram o Horto e saíram de lá vencedores. Equipes que suportaram a pressão inicial promovida pelo Galo e impuseram sua vontade, vencendo o difícil Atlético Mineiro em seu território. Poderá fazer o Flamengo também como fez o Coxa em Brasília? Quem sabe?


Em tempo: Se o Flamengo quiser alguma coisa neste Campeonato Brasileiro jamais poderá retirar um jogo do Maracanã para ganhar dinheiro fora do Rio de Janeiro. No Maracanã a Torcida alertaria o time para o perigo que este corria com sua atitude catatônica. O torcedor do Flamengo de outros estado será sempre bem-vindo, mas não pode exigir que a diretoria leve o time aos seu quintal, enquanto este disputa uma posição melhor no campeonato. O Flamengo começou a perder o jogo na escolha do estádio que o sediaria. Que não aconteça mais!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Mirar em quem?


E aí reside o grande dilema que sustentará ou fará desmoronar a ascensão espetacular do Flamengo neste Campeonato Brasileiro: Mirar em quem?! Em quê?
Hepta! Hepta! Conclamam os mais exaltados e menos céticos (como eu gostaria de ser). Será mesmo que o Flamengo tem bala na agulha para beliscar mais um Brasileiro na base da arrancada fenomenal, como foi em 2009? Uma outra pergunta se faz necessária: O Corinthians e o Atlético Mineiro se farão Palmeiras para que a arrancada do Flamengo obtenha este êxito tão sonhado por sua Torcida? Duvidar, eu não duvido. Mas, colocar o meu na mesa de apostas  também não coloco. 
E o que deve fazer o Flamengo? Que tipo de foco deve ser difundido entre o grupo de jogadores do clube? Como dizer a um grupo em pleno desenvolvimento que a Taça é logo alí ou, pior, como dizer a um grupo de jogadores que está crescendo assustadoramente na competição que a Taça não é logo ali, sem correr o risco desse grupo simplesmente travar sua ascensão de  maneira brusca e comprometedora, em se tratando de outros objetivos? Difícil a situação do Mengão. Melhor um "Deixa a vida me levar, vida leva eu..."
Psicólogos, Comissão Técnica, dirigentes, todos devem dividir com os jogadores o mais próximo da realidade possível. No lugar de Oswaldo de Oliveira sim, eu mandaria o Flamengo à caça do Hepta Campeonato mas, lembrando a todos que disputar uma Libertadores com a Torcida em euforia pode também ser muito gratificante. O problema é que a Torcida do Flamengo já saiu em busca do Campeonato e, dependendo de como se dará, caso se dê, a dura realidade de um título paulista ou mineiro, essa Torcida poderá sair meio frustrada, apesar do consolo para lá de interessante. Difícil... Talvez o melhor seja que cada jogador do Flamengo ouça e siga o seu coração. O coração que vive em harmonia com o desejo comum desta nação. Vamos ao hepta mas, miremos Àquele a quem mira Paulo Vitor na foto acima e, que o resultado seja digno da comemoração que o rubro-negro merecer.

De olho no olhar eletrônico

A CBF irá à FIFA para solicitar autorização pata testar uma espécie de "Árbitro eletrônico". O que seria isso? O uso auxiliar da tecnologia, mais especificamente, de vídeos simultâneos para ajudar nas decisões do árbitro de carne e osso que estará apitando determinadas partidas. Três são ao meu ver os pontos fundamentais dessa tentativa de trazer para si um foco diferente daquele que anda permeando o mundo da Confederação Brasileira de Futebol.
Em primeiro lugar, gostaria de saber se, aprovada, a medida poderá  ser utilizada em todos os estádios de todos os jogos, digamos, administrados pela CBF. Creio que não e, a improbidade executiva já deveria se estabelecer aí. Aos olhos da legislação que rege o esporte em questão Fast Club e Flamengo deveriam ter os mesmos direitos e deveres, as mesmas condições à disposição. Não seria o caso.
Tenho também minha ressalva e, bota ressalva nisso, em relação ao que seria universo de observação desse olhar eletrônico da CBF sobre o jogo em si. Abaixo relaciono o que pretende observar a CBF:

- Dúvida se a bola entrou ou não no gol; (concordo);
- Saídas da bola pela linha de meta, quando na mesma jogada ou contexto for marcado gol ou pênalti (não entendi e acho desnecessário por este fato);
- Definição do local de tiros livres diretos, ocorridos nos limites da grande área, para saber se houve pênalti ou não (concordo);
- Gols e pênaltis marcados, possibilitados e evitados em razão de erro em lances de faltas claras/indiscutíveis, não vistas ou marcadas de modo claramente equivocados (não concordo com nada que vise alterar a interpretação do árbitro);
- Impedimentos por interferência no jogo, caso na mesma jogada haja gol ou pênalti (concordo) e,
- Jogo brusco grave ou agressão física (conduta violenta) indiscutíveis não vistos ou mal decididos pelo árbitro (concordo com o "não visto" mas, se o árbitro viu o problema é do árbitro)

  Enfim, reitero neste parágrafo que discordo veementemente de quaisquer interferências nas decisões de interpretação do árbitro. Quer dizer, até que se coloque um robô para apitar as partidas. Aliás, o apoio eletrônico às decisões de vossas excelências já existe e isso mereceria um outro parágrafo, todavia, continuarei daqui mesmo. Esse apoio já existe, haja vista lances decididos com um pouco mais de lentidão e imagens que indicam claramente que  árbitros e auxiliares recebem informações de alguém de fora que, provavelmente, está de olho na telinha da Globo.  Para ir além dessa hipócrita condição apenas humana num ambiente que já é frequentado pelo uso da tecnologia, no jogo entre  Flamengo e  Cruzeiro, vencido pelo rubro-negro por dois a zero, logo após Samir ter feito pênalti num jogador alvi-anil, pênalti este ignorado pelo árbitro, o zagueiro foi, ainda no mesmo lance - houve um córner -, avisado pelo arqueiro Paulo Victor de que cometera a penalidade máxima. Como Paulo Vítor soube da falta? Através de um massagista que o informou, enquanto o goleiro enxugava suas mãos. O que a CBF quer na verdade é oficializar aquilo que já é praticado em seu campeonato.

O outro ponto a ser discutido e, perdoem-me, mas não o discutirei, é: quem levará esta solicitação à FIFA?


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

G4, quem se importa?!

Pura balela! Todos se importam, se engalfinham e se engalfinharão até o final deste interessante certame. Este texto não teria a ousadia infame de desprestigiar o G4 e a busca por um lugarzinho ao Sol ou à beira do Rio da Prata. Não, não é com esse olhar que o texto tratará o G4.
Mas, para este texto o G4 não é uma busca e nem um lugar de chegada. O G4 é, para este texto, uma consequência. Consequência de um trabalho bem feito, de tempo para que se treine um time, de estrutura e, principalmente, de elenco. Sim, o Flamengo está no G4 e Oswaldo de Oliveira ainda não teve seu tempo e, muito provavelmente, usaria isso como desculpa caso o Flamengo não estivesse onde está. Mas... o Flamengo está no G4. Consequência. O Flamengo tem hoje um belo elenco. Enfrentou o Cruzeiro ontem com um sem número de reservas e nem assim deixou de fazer valer o seu favoritismo adquirido logo após o Fla-Flu. O elenco do Flamengo foi fundamental, mas não foi tudo.
A diretoria Flamengo terá a obrigação de se lembrar dessa fase atual do time quando estiver se preparando para demitir Oswaldo de Oliveira, Este bom elenco, a estrutura e a falta de tempo não chegaram com Oswaldo, Cristóvão teve, inclusive, mais tempo para fazer esses jogadores jogarem um futebol mais aguerrido, padronizado, entrosado e focado no resultado da partida. Assim é o Flamengo. Assim foi o Flamengo que enfrentou e venceu bem ao Cruzeiro na noite de ontem. Titulares e reservas envolvido num mesmo propósito, de uma maneira homogênea, errando e acertando como sempre fizeram, mas errando e acertando envolvidos por um padrão de jogo que privilegia a posse da bola e o passe vertical. Dentro de seus limites técnicos e táticos, a partir da montagem de meio time titular e meio reserva, Jonas, Luiz Antônio, César, Kaike e os demais superaram o adversário com autoridade de quem acabará chegando longe no campeonato.
O início fulminante do time ontem jogou o Cruzeiro para as cordas, mas os golpes, ao contrário do que aconteceu no Fla-Flu, não foram desferidos. O Fla apertou, tomou a bola, mas não sabia ao certo o que fazer com ela. Credito este inicio meio confuso ao desentrosamento do time mesclado de reservas. O Cruzeiro entendeu que o Flamengo não se entendia e tomou conta do jogo. A Raposa de Minas poderia ter saído com um resultado positivo para o intervalo da partida. Mas, não saiu. Quem saiu vencendo foi o Flamengo que já ameaçava se encontrar mesmo quando o placar ainda estava em branco. Mas claro, o gol ajudou muito e o Flamengo voltou diferente para o segundo tempo.
Na segunda etapa o Fla mesclado voltou muito mais parecido com o Flamengo titular de Oswaldo de Oliveira. Resultado dessa transformação? Um Flamengo mais envolvente e senhor de seus passos dentro de campo. Rapidamente o Cruzeiro de dominador passou a dominado e a vitória passou a ser o resultado comum para a partida. O time bem treinado e arrumado por Oswaldo de Oliveira praticou um bom futebol no segundo tempo, não teve sua vitória ameaçada e ainda fez mais um gol - golaço de Luiz Antônio. Como consequência o Flamengo assumiu a quarta posição na tabela do Brasileiro, o tão sonhado G4. Consequência. Os frequentadores desse seleto grupo de times no campeonato normalmente chegam e mantém sua posição até o final praticando um futebol melhor que os demais. Parabéns aos rubro-negros!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Não pensar é transgredir, perdão.

O futebol e seu universo... O futebol de antigamente era melhor, os jogadores eram dedicados aos seus times, os árbitros não eram mancomunados com o errado, com conspirações e quadrilhas; as Federações organizavam bons campeonatos e nós tínhamos a nossa Seleção Brasileira. O futebol de antigamente era muito melhor! E quem tratava de comentar o futebol? Ora, algumas mentes como as de Nelson Rodrigues, João Saldanha, Armando Nogueira, Luís Mendes - isso apenas para ficarmos numa das chamadas "mesas redondas". Mas o que aconteceu então ao futebol? Onde está lúdico que permeava toda essa áurea tão envolvente e apaixonante?necessariamente Sim, porque hoje tudo o que foi relacionado acima ou acabou ou virou piada de mau gosto. 
Sem ordem e nem necessariamente citando ou deixando de citar os elementos saudosamente citados acima, pergunto-me enquanto tento responder: o que aconteceu com o melhor futebol do mundo e seu universo maravilhoso?
Lembremos que o futebol, o de antigamente, óbvio, já serviu como o ópio do oprimido povo brasileiro. O coro comia em nossas línguas que não podiam reproduzir nossas mentes, nos supermercados cada vez mais opressores, nos relacionamentos e na vida social de uma maneira geral sempre observadas pela hipocrisia controladora de nossos passos. O futebol tinha um papel importantíssimo na vida de todos nós, enquanto nos agradava e ludibriava tal e qual um Garrincha e seus Joões. Até isso se foi.
Cresci? Talvez. Àquela época, aparentemente, pensávamos mais e dizíamos menos. Não podíamos dizer qualquer coisa a qualquer um. Passávamos os tempo pensando - nem todos, verdade. Creio inclusive, que a exemplo dos dias atuais, a ignorância era uma necessidade. Mas hojer  podemos falar! Difundir o pensamento, nossas conclusões, discutir. Colocar para fora, seja num bar ou num programa de TV, todo o nosso pensamento, todos os nossos pareceres a respeito de qualquer coisa - futebol, estamos ainda neste universo (ou não). Claro, dependendo do veículo de comunicação no qual você trabalha, ou mesmo do ambiente no qual você se encontra no momento, dizer qualquer coisa a respeito de qualquer coisa poderá lhe trazer problemas diversos que variam de reprimendas até bolachas de torcedores rivais. Mas, via de regra, sua voz contando de seu pensamento será sempre bem-vinda. Então vamos lá, vamos ao que interessa. Pense!
Pensar o que sobre o quê? Levante seu olhar e perceba no início deste texto os poucos motivos citados no universo do futebol, os quais estou aqui utilizando para falar de pensamento, de sua necessidade de pensar e, de sua necessidade em pensar. Calma, também preciso levantar o olhar.

Nossos jogadores hoje em dia beijam demais! Beijam distintivos demais. Aliás, beijavam. Bebeto foi , a meu ver, o ícone beijoqueiro do futebol brasileiro. Bebeto, que jogou no Vitória, no Flamengo, no Vasco, no Flamengo, no Botafogo... aqui no Brasil, passeou seu contra-cheque por rivalidades centenárias sem o menor pudor. Hoje o jogador brasileiro nem perde tempo em beijar distintivos ou mesmo procurar entender as rivalidades diversas, maior e verdadeiro tempero das paixões que o brasileiro tem por seu clube. Amar não basta, "odiar" o time adversário é uma necessidade consequente. Mas, já parou para pensar nisso, no fim da paixão na relação do jogador com seu clube, seja ele de coração ou de origem?
A arbitragem... como faço para manifestar aqui o meu sorriso sem agredir muito a Língua Portuguesa? kkkkkkkkk? rsrsrsrsrsrsrsrr? ushuaushuauhsua (esse é terrível!). É muito fácil, se pararmos um pouquinho para elaborarmos um pensamento, acharmos que os jogos no futebol brasileiro são sim, arbitrados por profissionais. Não árbitros profissionais, mas por quadrilheiros profissionais! Será? Já adianto que não vejo os árbitros como ninguém além de um bando de incompetentes.   Um bando não, pois bando remete ao banditismo e não os vejo assim. Vejo-os despreparados por não contarem com uma estrutura que lhes possa permitir melhorar. Mas... vamos ao estádio e nos defrontamos com telas de led sem a atenção e uma discussão no mínimo cabível, pois tanto o acesso ao estádio como à imagem do jogo nos geram custos absurdos. Absurdos... Absurdos?!! 
A outrora Seleção Brasileira, patrimônio mais apaixonante de todas as nossas vidas... O rico, o pobre, o opressor, o oprimido, todos nós tínhamos nossa Seleção Brasileira! Tínhamos, e era a nossa Seleção quem nos representava no exterior, mostrando ao mundo uma imagem nossa alegre e envolvente, não opressora ou oprimida, rica ou pobre - ao menos era o que imaginávamos. Mas, falar de Seleção Brasileira hoje em dia nos forçará a citar Dunga, Ricardo Teixeira, Marin, Del Nero, FBI e um capitão chamado Neymar... Não dá. Quer dizer, dar, dá, mas não sem antes elaborar um pensamento e o pensamento reproduzirá aborrecimentos, por isso prefiro aqui disseminar o "não-pensamento". Mas, e você, o que pensa sobre a Seleção Brasileira? Sinceramente, apesar dos ridículos índices de audiência dispensada à Seleção da CBF, os estádios ficam sempre cheios para ver o balcão de negócios que antes era o nosso mais apaixonante patrimônio. Por que essa relação se dá assim? Com a palavra a mídia especializada em futebol.
Aí amigo sai João Saldanha e entra Neto. Entra Galvão Bueno e sai Luís Mendes. Nelson Rodrigues é substituído por Ricardo Rocha, Lédio Carmona, Caio Ribeiro, Casagrande, Arnaldo César Coelho, Ronaldos, enfim... A contestação e a concordância inteligente saem aborrecidas e em seus lugares entram a parcimônia inconteste, a obediência à linha de pensamento interessada, o desconhecimento do esporte jogado, a censura velada, enfim, hoje entram em nossa casa, através de nossos monitores de TV para nos adestrar ao pensamento alheio. Você já parou para pensar nisso? Não valeria à pena discutir consigo mesmo, com seus amigos, sobre o que aconteceu àquele mundo tão maravilhoso do futebol brasileiro? 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Lá vem o Mengão subindo a ladeira

Globo.com
Encanta-me o Flamengo em suas atuações neste segundo turno na mesma proporção em irritavam-me as atuações do Flamengo no primeiro turno do Brasileiro. Criticado por mim antes mesmo de mostrar sua cara num padrão ou na ausência de um padrão nas atuações rubro-negras, Oswaldo de Oliveira deve ser elogiado e laureado pelo que já fez até aqui. Claro, o Flamengo de Oswaldo de Oliveira conseguiu a façanha de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Vasco da Gama e, em duas partidas, não em um acidente qualquer. Mas que tempo teve até àquelas fatídicas quartas-feiras o técnico do Flamengo para ser responsabilizado por uma vitória, empate ou derrota de seu time? Nenhum. Hoje não. O Flamengo que enfrentou e dominou o Fluminense não é o Flamengo de Luxemburgo e não é um Flamengo à deriva ou à mercê da sorte. O Flamengo de Oswaldo entrou ontem no Maracanã para vencer o Tricolor da maneira que venceu. 

O gol irregular de Emerson Sheik ajudou na vitória rubro-negra? Claro! Mas ajudou apenas no somatório do placar e não no resultado sobre o vencedor do jogo. O Flamengo entrou para liquidar a fatura nos primeiros 20 minutos de jogo e liquidou. Citar o gol de Emerson como decisivo é apenas choro de quem procura encobrir seus erros, seus limites. Enderson escalou mal o Fluminense e a equipe em campo pagou por isso. Antes e depois do gol irregular do Flamengo o rubro-negro perdeu inúmeras oportunidades. Isso, diga-se, não de passagem mas, com a importância relevante do pormenor,  sem que o Tricolor tivesse desferido um chute ao gol de Paulo Victor. O Flamengo perdeu um, perdeu outro, perdeu outro. O Flamengo fez um, fez outro, perdeu outro e perdeu outro. O Flamengo tomou um. O Flamengo perdeu um, perdeu outro, fez um. O Flamengo fez gol quando desejou fazer gol. O rubro-negro fez o que quis sem ter  sua vitória ameaçada uma vez sequer durante o jogo inteiro. O Fluminense não existiu ontem e tudo isso tem a ver com a escalação de Enderson. Edson no banco... Até li que Vinicius poderia ter sido escalado. O Fluminense não poderia abrir mão desses jogadores! O próprio Ronaldinho Gaúcho com suas privações físicas, estivesse no banco, poderia ter ajudado quando o Flu ameaçou tentar algo diferente da pasmaceira inicial que perdurou até o gol de pênalti. O Fluminense pagou pelo toque de genialidade (um gênio parecido com aquele das crianças malcriadas) mas, o Fluminense pagou pela genialidade de seu lampadinha.
ESPN Brasil

O Flamengo não teve nada a ver com isso e fez questão de frisar esta sua condição. Passou por cima de qualquer pretensão Tricolor e teve em sua postura tática e incisiva suas principais virtudes no FlaxFlu de ontem. Dizer que todos os jogadores do Fla estiveram bem... Dizer que este ou aquele esteve melhor... Dizer que aquele jogador do Fluminense comprometeu... Não! O Flamengo de Oswaldo de Oliveira passou taticamente por cima do Fluminense de Enderson Moreira. 
Para não dizer que não falei de flores... Gum esteve muito nervoso, o meio campo do Flu pouco criativo. Pelo Fla... Pará novamente mostrou sua evolução individual, Sheik esteve Sheik, Éverton melhorou demais em suas últimas opções nos lances que antes desperdiçava e, Kaíke...Este atacante criará aquele gostoso problema na cabeça do treinador. Guerrero é titular absoluto até do Barcelona, mas Kaíke precisará de um reconhecimento qualquer por conta de suas atuações. O setor defensivo do Flamengo esteve novamente mais seguro que em outras oportunidades e isso se deve não só as correções de posicionamentos implementados na zaga pelo treinador, mas também pelas silenciosas mas, contundentes melhoras de Canteros e, principalmente de Márcio Araújo. Estão jogando muito.
Que o Flamengo continue sua escalada na direção de lugares melhores na tabela. Quinta-feira receberá o Cruzeiro. Ainda sem Guerrero e Ederson, o Flamengo contará com a volta de Jorge e não poderá escalar Éverton, Canteros e Márcio Araújo, suspensos, além de correr sério risco de perder também Sheik e Pará, que serão julgados pelo bisonho STJD. Problemas demais para o bom Oswaldo de Oliveira. Vamos ver. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Um Flamengo diferente

Site Oficial do Flamengo
E o Flamengo finalmente foi diferente. Aliás,foi totalmente diferente numa conjunção de sim mesmo. O time apresentou-se organizado e objetivo. Oswaldo conseguiu juntar numa mesma apresentação um time capaz de tocar a bola e ser objetivo, envolvendo seu adversário com toques e deslocamentos tão simples quanto eficazes. 
O jogo começou com o rubro-negro meio disperso e sem entregar a quem o assistia qual seria sua intenção nesta noite de quarta-feira. Claudicante nos acertos de passes, o Fla via o Avaí já no início gostando demais do jogo. O time catarinense desperdiçava suas oportunidades enquanto o time de Oswaldo se arrumava aos poucos em campo. Mas essa não era a impressão que o Flamengo passava ao seu torcedor (a mim). Muitos erros de passes e opções indicavam noite de sofrimento aos rubro-negros. Entretanto, o Flamengo se aprumou. O time passou a tocar bola com mais eficiência, aproximando-se da área adversária aos poucos, até que Alan Patrick abriu o Placar. A partir daí o que se viu foi o time de Gilson Kleina se perdendo aos poucos, na mesma proporção na qual o time que lotou a Arena das Dunas ia se acertando, se arrumando sempre na direção do gol. 
O Fla dominou o jogo completamente a partir de seu primeiro gol, passando a cercar perigosamente a área do transtornado Avaí. O segundo e o terceiro gols saíram naturalmente. Kaíke balançou as redes duas vezes com direito a um golaço no terceiro do Mengão, quando o atacante, que substitui Guerrero, driblou o goleiro tocando em seguida com categoria para o fundo das redes.
Vimos um Flamengo envolvente, cirúrgico e eficiente. Um Flamengo diferente daquele que atacou desesperadamente o Vasco, sem sucesso algum e, diferente também do time que tocou a bola em demasia contra o Sport, arriscando-se a perder o belo resultado conquistado logo no início daquela partida. Quem assistiu o jogo viu, pela primeira vez em muito tempo, um Flamengo com padrão de jogo. Um simples e mortal padrão de jogo. Parabéns aos jogadores que atuaram hoje e, principalmente ao técnico Oswaldo de Oliveira que nos apresentou um Flamengo diferente.

O Vasco e o Fluminense, mais uma vez, foram derrotados por seus rivais, Internacional e Corinthians, respectivamente. Bom para os torcedores do Mengão, ruim, mas muito ruim para o Futebol do Rio de Janeiro.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

EXTRA! EXTRA! EXTRA!!


Saiu em edição extraordinária no Globo Esporte.com que o STJD, após apelos irônicos em redes sociais e, aqui mesmo neste Blog, irá indiciar Pará, maravilhoso lateral direito do Flamengo, no artigo 250 do CBJD por sua expulsão na eliminação do Fla contra o Vasco e, o jogador poderá pegar 480 anos de cadeia no Suriname ou pagar meia cesta básica em 18 vezes. 
Um acinte e uma palhaçada atroz recheadas de mensagens subliminares, claro, difundidas pela Central Globo de Produções. Essa equivocada atitude do STJD vem apenas tentar, ainda, passar mais névoa no caso André  Santos que fora expulso na Copa do Brasil de 2013 e condenado sabe-se lá para atender a quem, a cumprir dois precisos jogos de suspensão para que o Flamengo tivesse contas a  pagar no rebaixamento do Fluminense, ocorrido no campo e não cumprido por ações nos bastidores da justiça desportiva brasileira.
Dória, à época no Botafogo e Kleber Gladiador, do Grêmio,   foram expulsos nos últimos jogos de suas equipes pela mesma Copa do Brasil de 2013 e estão esperando até hoje pela punição do STJD. Uma falha grotesca em mais um caso Tricolor de Rebaixamento não cumprido.
Nós, palhaços, estamos deveras chateados com mais esta nebulosa ação do comando do futebol brasileiro e seus luxuosos assessores e, índias conterrâneas do Pará temem que a corda acabe arrebentando do lado mais fraco.