A CBF irá à FIFA para solicitar autorização pata testar uma espécie de "Árbitro eletrônico". O que seria isso? O uso auxiliar da tecnologia, mais especificamente, de vídeos simultâneos para ajudar nas decisões do árbitro de carne e osso que estará apitando determinadas partidas. Três são ao meu ver os pontos fundamentais dessa tentativa de trazer para si um foco diferente daquele que anda permeando o mundo da Confederação Brasileira de Futebol.
Em primeiro lugar, gostaria de saber se, aprovada, a medida poderá ser utilizada em todos os estádios de todos os jogos, digamos, administrados pela CBF. Creio que não e, a improbidade executiva já deveria se estabelecer aí. Aos olhos da legislação que rege o esporte em questão Fast Club e Flamengo deveriam ter os mesmos direitos e deveres, as mesmas condições à disposição. Não seria o caso.
- Dúvida se a bola entrou ou não no gol; (concordo);
- Saídas da bola pela linha de meta, quando na mesma jogada ou contexto for marcado gol ou pênalti (não entendi e acho desnecessário por este fato);
- Definição do local de tiros livres diretos, ocorridos nos limites da grande área, para saber se houve pênalti ou não (concordo);
- Gols e pênaltis marcados, possibilitados e evitados em razão de erro em lances de faltas claras/indiscutíveis, não vistas ou marcadas de modo claramente equivocados (não concordo com nada que vise alterar a interpretação do árbitro);
- Impedimentos por interferência no jogo, caso na mesma jogada haja gol ou pênalti (concordo) e,
- Jogo brusco grave ou agressão física (conduta violenta) indiscutíveis não vistos ou mal decididos pelo árbitro (concordo com o "não visto" mas, se o árbitro viu o problema é do árbitro)
Enfim, reitero neste parágrafo que discordo veementemente de quaisquer interferências nas decisões de interpretação do árbitro. Quer dizer, até que se coloque um robô para apitar as partidas. Aliás, o apoio eletrônico às decisões de vossas excelências já existe e isso mereceria um outro parágrafo, todavia, continuarei daqui mesmo. Esse apoio já existe, haja vista lances decididos com um pouco mais de lentidão e imagens que indicam claramente que árbitros e auxiliares recebem informações de alguém de fora que, provavelmente, está de olho na telinha da Globo. Para ir além dessa hipócrita condição apenas humana num ambiente que já é frequentado pelo uso da tecnologia, no jogo entre Flamengo e Cruzeiro, vencido pelo rubro-negro por dois a zero, logo após Samir ter feito pênalti num jogador alvi-anil, pênalti este ignorado pelo árbitro, o zagueiro foi, ainda no mesmo lance - houve um córner -, avisado pelo arqueiro Paulo Victor de que cometera a penalidade máxima. Como Paulo Vítor soube da falta? Através de um massagista que o informou, enquanto o goleiro enxugava suas mãos. O que a CBF quer na verdade é oficializar aquilo que já é praticado em seu campeonato.
O outro ponto a ser discutido e, perdoem-me, mas não o discutirei, é: quem levará esta solicitação à FIFA?
- Saídas da bola pela linha de meta, quando na mesma jogada ou contexto for marcado gol ou pênalti (não entendi e acho desnecessário por este fato);
- Definição do local de tiros livres diretos, ocorridos nos limites da grande área, para saber se houve pênalti ou não (concordo);
- Gols e pênaltis marcados, possibilitados e evitados em razão de erro em lances de faltas claras/indiscutíveis, não vistas ou marcadas de modo claramente equivocados (não concordo com nada que vise alterar a interpretação do árbitro);
- Impedimentos por interferência no jogo, caso na mesma jogada haja gol ou pênalti (concordo) e,
- Jogo brusco grave ou agressão física (conduta violenta) indiscutíveis não vistos ou mal decididos pelo árbitro (concordo com o "não visto" mas, se o árbitro viu o problema é do árbitro)
Enfim, reitero neste parágrafo que discordo veementemente de quaisquer interferências nas decisões de interpretação do árbitro. Quer dizer, até que se coloque um robô para apitar as partidas. Aliás, o apoio eletrônico às decisões de vossas excelências já existe e isso mereceria um outro parágrafo, todavia, continuarei daqui mesmo. Esse apoio já existe, haja vista lances decididos com um pouco mais de lentidão e imagens que indicam claramente que árbitros e auxiliares recebem informações de alguém de fora que, provavelmente, está de olho na telinha da Globo. Para ir além dessa hipócrita condição apenas humana num ambiente que já é frequentado pelo uso da tecnologia, no jogo entre Flamengo e Cruzeiro, vencido pelo rubro-negro por dois a zero, logo após Samir ter feito pênalti num jogador alvi-anil, pênalti este ignorado pelo árbitro, o zagueiro foi, ainda no mesmo lance - houve um córner -, avisado pelo arqueiro Paulo Victor de que cometera a penalidade máxima. Como Paulo Vítor soube da falta? Através de um massagista que o informou, enquanto o goleiro enxugava suas mãos. O que a CBF quer na verdade é oficializar aquilo que já é praticado em seu campeonato.
O outro ponto a ser discutido e, perdoem-me, mas não o discutirei, é: quem levará esta solicitação à FIFA?
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