terça-feira, 13 de maio de 2014

"Quero publicamente pedir desculpas, em meu nome e em nome do Fla, ao Jayme e sua família por qualquer desconforto que a gente tenha causado a ele".

Disse Wallim Vasconcellos, se Deus quiser, um dos futuros ex dirigentes do Flamengo.


Ser demitido em sua folga e saber disso através de um jornalista... o que pode ser mais desrespeitoso nessa relação entre um clube, seu treinador e o outro treinador, o contratado? Coitado do Jayme... Coitado do Ney Franco...

Ney Franco mostrou-se uma pessoa totalmente desprovida de caráter profissional. Deveria no mínimo e, como cláusula mestra de seu contrato, exigir que a diretoria do Flamengo comunicasse ao atual treinador que este estaria dispensado de suas funções no clube, antes de aceitar o convite. Mas Ney Franco não pensou assim. Não pensou, inclusive, que com o plantel que a diretoria coloca à sua disposição ele não emplacará o segundo turno no comando de um Flamengo fraco e deficiente. Os melhores jogadores do elenco do Flamengo "já passaram dos 50". E, são os melhores jogadores do elenco do Flamengo, nada demais. Nem seriam titulares em todos os clubes do futebol do Rio, nem precisamos ir muito longe. Se o Flamengo era alguma coisa, devemos esse "alguma coisa" às simplórias e, muitas vezes equivocadas,  armações que Jayme de Almeida aplicava ao time. 

Sim, é verdade que o Flamengo de Jayme se acertou quase que por vontade própria. O time de Jayme de arrumou, sem querer, naquele Flamengo 4 x 0 Botafogo onde Luís Antônio e Paulinho tiveram papéis fundamentais. Mas não esqueçamos que Paulinho foi escalado para proteger o fraco e debilitado André Santos, um dos melhores do elenco do Fla. Sorte? Claro! Mas a sorte deu a Jayme e ao Flamengo mais uma Copa do Brasil, uma Taça Guanabara e um Campeonato Carioca. Qual o último treinador do Flamengo que pode contar história semelhante? Andrade? Também o enxotaram da Gávea. Só não lembro se no momento da demissão o Tromba estava com a família na praia ou no Tivoli Parque. Uma falta de respeito com qualquer pessoa que estivesse no lugar de Jayme e, essa declaração de Wallim soa aos meus ouvidos como escárnio e sarcasmo. Nem com o Ney Franco, treinador que aceitou toda essa situação desmoralizante e, que ele mesmo, com insinuações de molecagem ao deixar o Vitória, como deixou, alguém poderia fazer o que fizeram ao Jayme.  Essa diretoria do Flamengo é uma das piores dos últimos tempos. Ah, deixarão em 500 milhões uma dívida que era de 750?! Sim, mas a que custo? Ano passado o time quase caiu e esse ano nos ameaça do as mesmas ameaças do ano passado. 

Deixo aqui os meus agradecimentos a Jayme de Almeida, seu amor e sua dedicação pelo clube que ama tanto quanto eu. Amor com o qual  certamente não coadunam as pessoas que hoje dirigem o Flamengo com uma grife de bons moços mas, se analisarmos direitinho, vivem fazendo merda atrás de merda. Obrigado Jayme de Almeida, não só pelos títulos, mas principalmente por sua conduta à frente do Flamengo. Tivemos orgulho do nosso treinados. Desse que chega, tenho medo. Vá com Deus Jayme. Pena que sua imagem, assim como a de Andrade, seja tão vinculada ao Flamengo. Torceria por você, caso o mercado te deixasse servir a outro clube, fosse ele qual fosse. Essa diretoria que te apunhalou em praça pública vai passar. O amor e a admiração por você, da Maior Torcida do Mundo, não passarão. Obrigado.




terça-feira, 6 de maio de 2014

Vergonhas de um país sem vergonha

O Vergonhão 2014 segue sem nos dizer nada.

O Flamengo goleando o Palmeiras, o Galo perdendo em casa para um Goiás sem 7 jogadores de sua simpatizante campanha em 2013. O Corinthians e suas estrelas suando o quilo certo para vencer a Chapecoense... Enfim, são poucas as demonstrações de quem é ou será quem no Vergonhão/14. 

Assisti a pedaços dos jogos do Galo e do Corinthians. Um Galo desorganizado perdeu de um frágil Goiás em seu território mais temido, o Horto, onde antigamente quem por lá caía já o fazia morto. Pois o Galo não matou e morreu em seu próprio alçapão. Alçapão este que ferveu no sentido contrário, em mistura de vaias e palavrões gritados na direção daqueles que suavam a camisa alvinegra. Ainda resquícios da eliminação para o Raja, ou para o Atlético Nacional da Colômbia? Fico com a segunda opção. O Galo estava aguerrido mas desorientado.

Engraçado como o futebol te prepara surpresas. Não, não estou me referindo ao que acontece dentro das quatro linhas ou nos bastidores mais diretos, como nas ações e omissões das diversas diretorias. Ou estou?
Preparava-me para ir ou não ao Maracanã ontem. De cônjuge e tudo! Tudo certo em nossas mentes, em nossos corações. A vontade estava latejando. Um almoço ao meio-dia e... partiu! Mas aí a curiosidade me pegou e, influenciado pelas atitudes e omissões da diretoria pé-no-chão do Mengão, resolvi verificar o valor do ingressos para este imprevisível Flamengo x Palmeiras. 60 reais... 60 reais?!!! É ruim hein!! Disse eu a minha própria mente em voz alta para que minha companhia pudesse ouvir. Estão malucos!! 60 reais nem com a certeza de uma goleada convincente! Desisti. Desistimos.
Após o almoço minha mente e meu coração mais uma vez nos convidaram.. Vamos? Então, vamos!?! Não, melhor não... Essa eu mesmo respondi. E o jogo começou num PPV já pago que encareceria ainda mais o ingresso.
Com cinco minutos de partida meu ar de sabichão soberano tomou conta do recinto - mais precisamente, meu quarto.

- Não disse!? Gastar 200 reais para assistir a isso!? Jamé!

O Flamengo entrou totalmente desalinhado, ou melhor, alinhado aos equívocos da escalação de Jayme de Almeida. Luiz Antônio, improvisado de lateral direito, fez questão de cumprir à risca o seu papel, o de lateral direito improvisado. Perdidinho! André Santos, do outro lado, fazia o seu papel de lateral-avenida. E o Palmeiras foi criando em comunhão a esses dois um inferno gigantesco que terminaria por explodir a pseudo-eficiência  da zaga rubro-negra formadas pelos excelentes Wallace e Samir. Valdívia brincava nas costas e por entre os laterais e os meio-campistas do Mengão. Valdívia e Wesley.
Jayme escalou três atacantes que atacam e não marcam ninguém mas, esqueceu-se o pacato treinador rubro-negro de combinar este seu equívoco com os jogadores adversários. Aliás, a facilidade era tanta que parecia algo combinado. O Verdão brincou durante o primeiro tempo no qual saiu vencedor.
E lá estávamos eu, meu olhar soberano e minha mulher, atônitos e zangados depositando nosso fiapo de alegria na tristeza de não termos ido ao jogo. Mas, Jayme "desequivocou-se". O Flamengo voltou diferente. Mugni entrou no lugar desorientado Nixos e o Flamengo começou então a mandar na partida. O Palmeiras, que deve ter imaginado que apenas passaria o segundo tempo esperando o jogo terminar, se defendendo do mesmo inútil Flamengo do primeiro tempo, acabou surpreendido. O Flamengo não foi de maneira esperada e desesperada atacar o Palmeiras de qualquer jeito. O Flamengo de Jayme, mesmo ainda perdendo o jogo, esperou pelo Palmeiras e sua empáfia galante de conquistador de vitórias barato. A vitória ainda não havia sido conquistada e Márcio Araújo transformou essa sensação em números. Marcou contra o ex clube que o desprezara. Sabia que Márcio Araújo faria uma boa partida. O Flamengo continuou surpreendendo o Verdão. Luiz Antônio e André Santos, figuras que só apareceram na primeira etapa abrindo buracos na zaga do Flamengo para as investidas criativas do Palmeiras, agora ajudavam na criação das jogadas do Flamengo sem a menor preocupação com o ataque de seu adversário. O Flamengo encaixou-se e encaixou o Palmeiras em suas pretensões. O gol da virada veio rapidamente e o quarto gol logo em seguida. Apertasse mais um pouco e o Flamengo deixaria Gilson Kleina desempregado ali mesmo, naquele Maracanã vazio para um Flamengo x Palmeiras.
Um razoável arrependimento queixou-se à minha soberba e propôs a possibilidade de que se tivéssemos ido... ah se tivéssemos ido, o domingão teria sido mais divertido. Ora, não podemos contar com as surpresas de um futebol que nem sempre prega das suas a nosso favor. Há de se planejar sobre um mínimo de perspectiva, mesmo tendo o Flamengo um elenco tão limitado quanto surpreendente. Não estou arrependido. Mas... é bem provável que eu vá às forras contra o São Paulo, claro, se os preços dos ingressos permitirem e se a semana rubro-negra tiver sido boa. Quem sabe não aparecemos por lá?


Notinha de rodapé:

Discussão no Bem Amigos entre Arnaldo César Coelho e Cléber Machado.
Cléber, afinando sua opinião com o bom comentarista Caio Ribeiro, chamou a atenção para o fato de o STJD estar apitando partidas de futebol já no início do campeonato. Citaram como exemplo um jogador que cometeu pênalti no jogo entre o Palmeiras e o Criciúma, na rodada antepassada. Caio deixara escapar que o jogador foi punido pelo Tribunal após revelar à imprensa que teria cometido pênalti não marcado pelo árbitro. Thiago Alves, se não me engano, foi o jogador. Arnaldo defendeu o Tribunal dizendo que, apesar do árbitro da partida ter dado ao jogador um cartão amarelo ao jogador, mesmo não marcando a penalidade, o Tribunal deveria sim, punir o jogador e o árbitro. Cléber disse que essa intromissão soaria como um segundo apito num mesmo jogo. Arnaldo esbravejou mal-criadamente e discordou de seu colega de maneira enfática.
Num lance seguinte, mostrando uma jogada em que um atacante corinthiano arruma a bola com o braço antes de marcar o gol da vitória do Corinthians sobre a Chapecoense, Cléber questionou se o STJD não deveria punir Guerreiro, o atacante que fez o gol ilegal, se utilizando do mesmo critério utilizado pelo Tribunal para punir Thiago Alves. O bicho pegou. Arnaldo babou e a discussão terminou após um conchavo corporativista entre todos que abafaram o caso. O que o amigo de vocês fez? Troquei de canal na mesma hora.
Esse Arnaldo, a exemplo de outros tantos, pega para si as verdades criadas pela Globo, seus programas e seus apresentadores, jornalistas ou não, para difundir seu nojento corporativismo protecionista em relação as arbitragens! Chega a ser nauseante! Ora bolas, se o árbitro viu a falta e deu apenas o amarelo, como pode um tribunal mudar o juízo feito pelo responsável pela arbitragem de determinada partida?! Não pode Arnaldo. Ou melhor, se pode, que faça com todos e sempre, não apenas para beneficiar este ou aquele time. Mas... nosso Tribunal tem lá as suas preferências. Arnaldo, você não é secretário de um general da ditadura, ponha isso na cabecinha e siga com mais humildade e discernimento. Você foi muito mal nessa.

domingo, 4 de maio de 2014

Em respeito ao Respeito

Jamais gostei de Ayrton Senna. Procuro muito preguiçosamente minhas incertezas e certezas em relação à minha opinião sobre este indiscutível ídolo do povo brasileiro. Mas é exatamente aí que residem minhas incertezas e minhas preguiçosas certezas. Não existe no cerne do núcleo do meu interior mais profundo a palavra indiscutível. Vivo me desenvolvendo justamente no contrário. Discuto tudo o que ouço até mesmo quando estou ouvindo minha consciência - principalmente aqui. Senna nunca foi para mim algo indiscutível. Até aqui, até esta comemoração justa pelos vinte anos de sua passagem.

Os mais antigos se lembrarão da relação do povo brasileiro com a Seleção de Futebol de 1970. Os mais antigos, mais esclarecidos (não necessariamente) e preocupados com os destinos do país também haverão de se lembrar de sua relação com aquela Seleção. As vitórias da Seleção de 70 foram sim, utilizadas pelo sistema da época em benefício de suas mazelas. Senna também foi. eo 1970 a Rede Globo, grande produtora e reprodutora de opiniões pelo Brasil a fora, não era tão forte no início dos anos 70. Mas nos anos 80 e 90... nossa, só quem resolveu abrir a mente àquela época para os desígnios do país e de seus políticos saberá do que estou falando. Quem não viveu politicamente esses anos me rotulará como maluco, reacionário e invejoso. Não sou, não fui e não seria agora, justamente num momento de minha vida no qual aprendi a importância de se contar até dez antes de disser alguma coisa e, até cem antes de expressar seu pensamento num Blog. Senna foi usado e, o que mais me irritava e irrita é que, ao contrário dos desorientados jogadores da Seleção de 70, Senna sabia disso e compactuava com todo estado de coisas. O Brasil tinha outro supercampeão correndo de Fórmula 1 naqueles anos e minha torcida, devoção e admiração miravam aquele candango vascaíno, inteligente e rápido e, principalmente, avesso a Rede Globo e à manipulação do pensamento alheio. Nelson Piquet. Independentemente do dito acima, esse piloto, em minha opinião, foi o melhor de todos.

Nelson Piquet foi o maior campeão brasileiro de Fórmula 1, enquanto o campeonato de Formula 1 foi um campeonato de pilotos. Senna foi o maior campeão brasileiro de Formula 1 a partir de quando o campeonato se transformou num campeonato de carros e não mais de pilotos. Senna e seu companheiro de equipe, seja ele quem tenha sido, não tinham adversários. Não tinham carros adversários. Senna e Prost ganhavam corridas com 30s de vantagem para o terceiro colocado. Os dois eram tão melhores pilotos que os demais assim? Não creio. Mas não estou aqui para falar dessa rixa em meu coração e em minha mente sobre quem foi o melhor piloto de Fórmula 1 do Brasil. Estou aqui para homenagear meu desafeto esportivo, politicamente incorreto Ayrton Senna.



Homenagear Senna abrindo mão de minhas convicções esportivas. Homenagear Senna em respeito ao respeito que todo o mundo rende a esse cara. Senna foi foda! Isso ninguém poderá negar! Não serei eu o primeiro, melhor, o único a dizer uma insanidade que contrarie esse fato. Senna foi foda!
Os comentários, as palavras ditas sobre que forma fosse sobre as vitórias, as disputas e tudo que envolveu a carreira curta desse monstro não pode ser negada ou negligenciada. Não, calma!! O que Galvão Bueno disse e diz a respeito de Senna não me interessa. Galvão sempre foi o microfone de tudo de ruim que cercou a má utilização da carreira de Senna. Refiro-me às palavras de Prost, Lauda, Berger e pilotos que sofrerão derrotas de Senna. Nas próprias palavras de Piquet que sempre respeitou Senna enquanto piloto de Fórmula 1. Senna foi grande demais e o que fizeram de sua música não diminuirá suas conquistas. Este Blog, meu pensamento, te homenageiam em respeito ao Respeito que o mundo inteiro tem por você. 

Coisas de um Flamengo visto de longe

Tudo começa em seu final. Um final que se iniciou faz pouco tempo. O que fazer numa tarde de domingo ensolarado de  Rio de Janeiro, numa época em que é melhor procurar uma diversão mais à tardinha para evitar nossas já constantes noites de balas perdidas? Hummm... Tem Flamengo x Palmeiras no Maracanã? Tem!!!!! Partiu!! Manto, bermuda e tênis. Êpa!! Dinheiro para o ingresso!! Quanto custará? 60 reais o ingresso mais barato! 60 reais para assistir a este Flamengo?! Alguma garantia? De vitória? Não, de uma boa exibição. Nenhuma! Ôpa, abre a gaveta aí! Bermuda e Manto, de volta para o passado. Meu dinheiro me servirá em outro propósito neste domingo no qual o dinheiro do PPV já foi para o brejo.

Revolta? Claro que não. Apenas a experiência dominando naturalmente meus passos, ao menos os primeiros. Provavelmente haverá bastante gente no Maraca hoje, mas não este amigo que vos diz.
O futebol está lá embaixo em matéria de qualidade geral. O Flamengo faz questão de estar num degrau ainda mais abaixo. Jayme nos ameaça com Felipe; Luiz Antônio, Wallace, Samir e André Santos; Cárceres, Márcio Araújo e Mugni; Paulinho, Alecsandro e Paulinho. Um 4-3-3 daqueles! Quatro suplícios, três sacanagens e três fomentadores de silêncio. O que esperar de um Flamengo montado assim? Nada. Ah, mas me diz aqui no ouvido, um excelente comentarista de futebol, Luiz Ribeiro: Gente, este Palmeiras é muito fraco! Ôba!! Abre a gaveta! 

Tristes brincadeiras à parte, este Flamengo é, muito provavelmente, ainda mais fraco que o fraco Palmeiras. Ao menos aos olhos da Torcida do Flamengo que não está nem aí para a fragilidade palmeirense. Não se vai ao Maracanã ver o Palmeiras perder, mas o Flamengo vencer. Vencer bem! 
"Incriminamos" Jayme, mas seria ele realmente o errado nessa história? Creio que não. Acerca das possibilidades de Jayme em escalar o Flamengo me irrita muito mais a atuação da diretoria rubro-negra do que as tentativas, erros e acertos nas diversas e diferentes escalações do Mengão. Jayme vive até hoje uma pseudotranquilidade no comando do Flamengo, em virtude de sua virtude em escalar Paulinho no jogo contra o Botafogo na Copa do Brasil de 2013, conquistada pelo Mais Querido. Lembrando, claro, que Jayme é um sortudo confesso. Ele mesmo disse que escalou Paulinho, não para esculachar o lateral do Fogão, como fez o ponta rubro-negro, mas para que Paulinho ajudasse o cansado André Santos na marcação contra o ataque alvinegro. Então, a incapacidade da diretoria rubro-negra protege Jayme sim, mas nem tanto. Estamos todos de olho. A verdade é que o treinador rubro-negro, seja ele Jayme ou Guardiola, tem pouquíssimas opções para vencer o Palmeiras hoje no Maraca. O Flamengo é maior que as intenções de sua diretoria. Isso é óbvio. Consertando...  As necessidades do Flamengo são maiores que as intenções dessa diretoria analista de passivo. Eles provavelmente deixarão o Flamengo devendo uns 500 milhões, ao invés dos 800 milhões de dívidas que encontraram quando chegaram, mas a Torcida está se lixando. Esse provável afair, que mais uma vez o Flamengo produzirá este ano com a possibilidade de cair é que nos incomoda. 

Então, o que esperar desse Flamengo contra o Palmeiras? O que esperar de Jayme diante de suas possibilidades mais urgentes em relação ao time? O que esperar da diretoria do Flamengo para que as expectativas mudem de cor? Ir ao Maracanã? São 13:30, tenho mais uma hora para decidir, mas a vontade de novamente torcer pelo meu time no Maracanã anda perdendo facilmente para a experiência que diz: espere, o que faríamos com os prováveis 200 reais que seria obrigado a largar na  iminente tristeza ou na fortuita alegria que este Maracanã nos reserva? Pois é, depois eu conto se fui e como foi se eu tiver ido.