Fla bagunça 2013

Pastor Jorginho me faz inovar depois de décadas de mesmice. Sim, Pastor Jorginho inovou ao substituir uma das promessas do elenco do Flamengo, por deficiência técnica, faltando dois minutos para o término do primeiro tempo, então, começará a ler meus esculachos a respeito da zona que ele está promovendo no Flamengo já no intervalo do primeiro tempo, não importando o que os jogadores farão por ele na segunda etapa.

Nunca é demais lembrar que Jorginho é culpa dessa Diretoria do Flamengo que quer enquadrar o time e seus resultados na política pé-no-chão-com-exceção-de-celulares-e-hotéis-cinco-estrelas que a mesma está impondo ao Mais Querido. Dorival Jr montou, com a baba que lhe deixaram, o melhor time do primeiro turno deste mesmo campeonato. Perdeu, por acidente, para o razoável Botafogo e teve a cabeça arrancada do pescoço com a desculpa esfarrapada de que ganhava demais - ganhava mesmo, mas... quem não ganha.

O time de Jorginho está à beira da eliminação de um Campeonato Carioca de fraquíssimo nível. 

Jorginho está perdido, por exemplo, escalando Amaral no lugar de Ibson e Renato Abreu - isso não existe! Mas é o Pastor Jorginho e, quem discordar dele provavelmente queimará no inferno.

O Flamengo está uma bagunça à cara de seu treinador e do início de ano de sua diretoria. O segundo tempo acabou de começar, mas o time é o mesmo, o resultado promete também não se alterar. Vergonha. Por mim: FORA JORGINHO!! Você não tem capacidade maior que a de Dorival Jr de montar um time no mínimo mediano para o Flamengo passar o ano. Jorginho não existe.

2º TEMPO...

O Placar se alterou, mas a vergonha da bagunça na qual se encontra o Clube de Regatas do Flamengo, não. Audax 2 x 1. E poderia ter sido muito pior fosse o Audax um time menos medíocre. Certamente o Flamengo não prosseguirá o ano com Jorginho no comando da nau, disso não tenho dúvidas. A diretoria é muito moderninha, pé-no-chão, mas na hora-do-vamo-ver vai tirar o dela da reta e colocar o do nosso Pastor das ovelhas desorientadas. Normalmente pontos factuais são necessários para esse tipo de covardia. Tomara que não seja uma eliminação precoce da Copa do Brasil. Não que o Flamengo tenha time ou pretensão para vencer esta competição, mas trata-se de um torneio que durará o ano inteiro e manteria a rapaziada aparecendo depois da Morena por mais algum tempo.

Mudando de alhos para bugalhos...

A Diretoria do Flamengo, se moderninha e prudente fosse, já deveria estar de olho no estádio onde o Flamengo mandar´[a seus jogos no Brasileiro que se aproxima. O Maracanã, mesmo reaberto, certamente não ficará à disposição dos amadores e desorganizados clubes cariocas. O Engenhão, caindo aos pedaços... Mandar os jogos em Macaé ou em Volta Redonda é pedir para descer num ambiente desprezível. Nada contra as cidades, mas os estádios são de doer. Tenho uma sugestão: O Santos mandará sua estréia contra o Flamengo no Mané Garrincha, em Brasília. Olha aí uma boa sugestão para o Flamengo! O Mais Querido não tem estádio, sua Torcida local que o tim,e jogando em um local bem longe, a Torcida do Fla em Brasília é enorme... Pronto! Um estádio belíssimo, com um gramado que deverá ser um tapete, com uma Torcida, em princípio, a  favor... Melhor o Mengão se apressar, parece que a diretoria moderninha do Fogão já está de olho no DF. Jorginho? Para o IF!

Andando para trás.

Como tenho dito em meus últimos comentários, comentários esses que remetem a uma antiga constatação, os resultados de um Estadual não deveriam ter muita importância, ou ao menos deveriam ter uma importância menor que a atribuída à montagem de um time, à formação de um elenco. Exemplo disso - nossa, como o Fla me fez esperar por esse exemplo!! - mas, um belo exemplo disso, é que apesar do Flamengo ter vencido o Bangu, de virada, por 2 x 1, hoje, em Volta Redonda, o time Rubro-negro demonstra claramente estar andando para trás. 

Não podemos esquecer que a projeção para 2013 com o elenco que o Flamengo apresentou no início do ano era de fazer chorar, a ameaça de rebaixamento começara ali com sua fúnebres intenções para cima do único clube grande carioca que jamais visitou o inferno da Segunda Divisão. O inseguro e confuso Dorival Jr conseguiu, com o fraquíssimo elenco à sua disposição, inventar um time que caiu no gosto e na simpatia do Torcedor do Mengão. Repito mais uma vez... Foi o melhor time da Taça Guanabara e, sob minha visão, perdeu o título apenas porque na semifinal tomou um gol aos 56', sendo obrigado a partir deste evento a mudar seu plano de jogo para aquela partida. Entretanto, o confuso Dorival Jr, apesar de tudo, não possuía um plano diferente daquele. O Flamengo ficou com a bola, o Botafogo com a Taça. Mandaram Doriva embora.

Jorginho, antes que você comece a ler o que vem por aí sem um preconceito, é daqueles que acha que você, incrédulo miserável, vai parar no inferno e ele, não. Jorginho chegou ao Flamengo com essa cabecinha miúda. O bom trabalho de Dorival Jr? Passou a não servir mais, para o inferno com ele. E Jorginho começou a inventar escalações. Essa de hoje foi medonha. Escalar Amaral no lugar de Ibson... Meu Deus do Céu!

O Flamengo retrocedeu e hoje voltou a parecer aquele time que dificilmente escapará do rebaixamento. Ibson é fraco, mas diante de Amaral é um deus do olimpo. João Paulo não existe! Pirulito... faz teste durante os jogos... Nunca vi isto! Gabriel ´banco. Renato Abreu, campo. 

A diretoria do Flamengo deveria repensar sua postura excessivamente austera e arranjar um centro-avante que exija respeito dos zagueiros, ao menos dos zagueiros dos times pequenos.

Rafinha

O Leão, lhe disse eu, tu não morrerás tão cedo. Por que, rugiu o grande felino. Porque o Rafinha jogou sua arma de matar leão fora. Ora, não foi o Rafinha, após o jogo contra o Vasco da Gama, quem disse que não se iludia porque era sabedor de que precisaria matar um leão por jogo? Então. O que Rafinha não contava é que Leão deve ser o apelido de Nixon, Hernanes, Amaral, etc, etc... Rafinha joga bem no cansaço dos adversários. Fora isso, apenas mais um Rafinha.

Para que o Flamengo volte a andar para frente será necessário que Pastor Jorginho resgate o trabalho de Dorival Jr. Começar de novo... Segundona!

JUCA KFOURI

Pelo amor de Deus!! Juca Kfouri acaba de dizer no ex excelente programa Linha de Passe, ao tentar defender o status do futebol do Sr Marin que: "Não esqueçamos que o campeão mundial de clubes é Brasileiro!", disse ainda o aspirante a lunático, que: "A Seleção deveria, quem sabe, experimentar ter um time como base (seria o Timão?)" Fecha aspas, fecha o botequim, fecha o comentário e eu fecho minha boca para dissertar sobre devaneios gagás de quem quer que seja. Deus me livre e guarde.

Está o maior barato o zapear entre o Bem Amigos e o Linha de Passe. Credibilidade zero para ambos! Um desce a lenha, o outro faz cafuné. Vamos a verdade.

A Seleção da CBF, que já andou por aí atendendo as necessidades de um e agora atende as necessidades de outro, ou outros, não pode carregar consigo essa alcunha. Alguém que daqui a uns dez anos veja um vídeo de uma Seleção Brasileira dos anos 80, 70, e assiste a isso que assistimos hoje... não entenderá nada. Imaginará que o mundo começou a acabar pelo futebol brasileiro. Um time de meninos, com ares de moleques - sempre no bom sentido - que, são moleques quando enfrentam galinhas mortas mas, quando enfrenta um time com homens do outro lado dão uma amarelada daquelas. Critico homens que vestem um Manto Sagrado e atuam mal ou bem, isso o que eu vi hoje... Não presta para representar o meu país em lugar algum, mesmo que este lugar algum seja a nossa nova casa, a Inglaterra - porque parece que o time que tenta representar a Seleção Brasileira foi vendido, ou teve a sua imagem vendida. Cadê o Boris!!?

Sou de um tempo em que um ponta qualquer - não disse um ponta de Seleção Brasileira, disse um ponta qualquer- mas, sou de um tempo em que um ponta, ou um atacante, como queiram, quando se deparava com um marcador apenas à sua frente... nossa! Passava por cima sem olhar para o sujeito. Driblava olhando para a área em busca do centro-avante. Hoje o que vemos é o nosso "Melhor do Mundo" parar diante de um marcador, ciscar para um lado, ciscar para o outro e devolver a bola para o cabeça-de-área. Som, se este cabeça-de-área fosse o Falcão eu até entenderia (mais ou menos), mas não é. O nosso cabeça-de-área é um cara que bate até na mãe e, diga-se de passagem, sem saber como se bate. Não sei como o Hernanes não foi expulso.

O time do Brasil se agarrou ao jeito europeu de jogar e não abre mão de sua própria mediocridade. O treinador da Seleção nunca jogou futebol de nível em sua vida e não sabe cobrar de um Neymar ou de um Oscar, apenas para citar dois moleques que, apesar de irresponsavelmente novos, sabem jogar futebol. Já adianto: Essa Turminha da Xuxa cheia de tatuagem e piercing não segurará a onda de uma Copa do Mundo, ainda mais de uma Copa do Mundo dentro do país, com uma Torcida tão alegre quanto enfurecida exigindo vitória até contra a Espanha de Xavi e Iniesta - não chega nem aos pés. Agarrado aos aspectos táticos do jogo - é até onde vai o entendimento do técnico (deste e do que saiu), os jogadores se limitam a tocar a bola de um lado para o outro sem saber ao certo o porquê deste toca-toca. 

Tomar um gol como o Time do Marin tomou da Rússia... nem na minha pelada! Se acontece o time que tomou o gol fica umas cinco semanas sem dar as caras nem para o churrasco boca livre. O que foi aquilo?!! Aqui eu dispenso o Boris: Foi uma humilhação! Imaginem um jogador brasileiro qualquer que jogue num time junto a um jogador desta Rússia... vai ouvir gozações até 2015.

Essa Seleção está fadada ao insucesso., mas... nem sempre o melhor vence. Não, não há alusão aqui ao fato do melhor time da Taça Guanabara não ter conquistado o título. hehehe

Jorginho: Uma estréia para lá de ruim.

Não estou preocupado com o resultado do jogo entre o Flamengo e o Boa Vista, que fizeram hoje no Engenhão o pior jogo de futebol que meus olhos já tiveram o desprazer de assistir, no empate de 0x0 entre as duas babas do Cariocão deste ano. Não dou a mínima para os resultados numéricos do Estadual. Preocupa-me sim, o fato de o Mais Querido parecer ter jogado fora junto com seu antigo treinador tudo o que havia construído até aqui. Não podemos esquecer que o Flamengo foi disparadamente o melhor time da Taça Guanabara e, só não levantou o caneco porque tomou um gol aos 56 segundos do jogo contra o Fogão. O Flamengo tem dificuldades em atacar seus adversários quando estes se entrincheiram em seus domínios. O Flamengo de Dorival Jr estava no caminho certo, já o de Jorginho...

Por que digo isso tão ainda no início do trabalho do atual treinador do Mais Querido? Ora, simplesmente porque Jorginho não soube escalar o Flamengo e ainda desarranjou o que havia colocado em campo. 

Felipe, Leo Moura (fraco, não pode mais jogar pelo Fla), Renato Santos e Gonzales (Wallace - Pirulito não existe. Bisonho!!) e Qualquer Um menos João Paulo (jogador de time pequeno); Cárceres, Elias, Ibson e Nixon, Rafinha e Hernane (por não haver outro).

Opções: Paulo Victor(Felipe), Wallace(Zaga), Qualquer Um para as laterais, Renato Abreu, Gabriel, Thomás, Adryan, Cléber Santana, para o meio ofensivo e o ataque. O resto? RUA!!

Jorginho escalou mal o time e, quando teve a oportunidade de tirar Amaral (Meu Deus!) para colocar Gabriel ao lado de NIxon que, deveria ter começado o jogo no lugar de Cléber Santana, ele tirou Ibson, o menos ruim em campo.

O treinador do Fla está perdido, não terá o grupo na mão, o elenco é fraco e, ele não buscará montar sua equipe, mas sim a classificação às semi-finais do Taça Rio. Não conseguirá nem uma coisa e nem outra se não ler este post e colocar o Fla de volta nos trilhos. Tem Blogueiro (suspeitíssimo) que já viu um Flamengo melhor e diferente. Vai enxergar assim lá na fila do caixa! 

Oremos.

Flamengo apresenta Jorginho como seu novo treinador

Quanto tempo o elenco rubro-negro demorará para apresentar a Noite Carioca ao Pastor Jorginho?

O Flamengo, assim como a Seleção Brasileira, não é um lugar para você fazer experiências. Por falar em experiências, já sabíamos que este ano, em função da política pé-no-chão da diretoria e do elenco beirando a "bisonhice", a Torcida do Flamengo corria sérios riscos de experimentar sensações tão novas quanto deprimentes. Estranhamente o time caminhava numa direção, se não segura, ao menos indicando que o time não namoraria a Série B do Brasileiro. Dorival, sob chuvas de críticas e achincalhamentos, inclusive por parte deste escriba, levava lá os seus garotos às vezes a passear no parque, às vezes a visitar o padre, mas, o time caminhava fazendo rir e fazendo chorar. Jorginho chega para fazer rir, não contará com a paciência de ninguém por cada gota de lágrima derramada. Não sei se este seria o melhor momento para o Mengão colocar mais um técnico em sua folha de pagamento à parte, partindo para uma nova aventura experimental. Não sei. É esperar para ver. 

Ando desconfiado...

... de que essa diretoria do Flamengo pé-no-chão anda fazendo cocô na rua porque diz não ter dinheiro para comprar um vaso. Um técnico de um nível mais baixo do que o de Dorival Jr...

Pirulito que bate, bate...

Um Papa argentino... Meu Deus!! O que mais poderia me acontecer de tenebroso naquela fatídica quarta-feira de março? Nada, nada, nada, naadaaa! Como nada?!

Sofazinho, banho tomado, relaxamento após duas horas no trânsito caótico, não de São Paulo, mas do Rio de Janeiro, um Mineirinho à mão e... O Mengão e uma tranquilamente esperada vitória contra a fraca equipe de baixíssimo investimento do Resende. Que belo quadro! Este Papa cairia no esquecimento, ao menos até eu me defrontar com os jornais de quinta. Mas eis que aquilo que não tinha para onde piorar, piorou.

O Flamengo de Dorival Jr conseguiu perder para o Resende após estar ganhando por 2 x 0! Uma atuação pífia e desentrosada, um meio campo sem a mínima capacidade de criação, jogadores rodopiando em torno de si próprios sem saber para onde ir, a quem marcar, uma defesa.... aqui, neste exato lugar, em minha visão, residiu o motivo que levou o Mengão à esta vexatória derrota que, poderia ter sido ainda pior.

Pirulito... Por quê! Por que Dorival Jr? Por que o senhor mexeu na zaga dando lugar a este fazedor de pênaltis, fraco por baixo e ridículo por cima? O senhor não consertou o ponto fraco do Flamengo no primeiro turno, o seu ataque barata tonta e, conseguiu piorar a única coisa que estava certo no time, a sua sólida defesa. Já não havia aprovado a saída de Renato Santos que estava bem ao lado de Gonzáles. Wallace entrou e, de certa forma, deu conta do recado. Mas aí... Pirulito... por quê!!!

O Flamengo só perdeu esse jogo por conta da atuação desastrosa deste jogador. Não fosse os moles e as falhas nas disputas e, principalmente, na sua colocação em campo, o Flamengo cozinharia o Resende naqueles achados 2 x 0 até o finalzinho, com grandes chances de em contra-ataques, daqueles realizados na Taça GB, ainda aumentar o placar. Mas o Sr Dorival Jr, não me perguntem o por quê, escalou o Pirulito. São essas coisas que me fazem suspeitar da lisura nos bastidores do Flamengo. Sei não... 

O Papa...

Adorei o novo Papa. Quero apenas que fique esclarecido o envolvimento dele com a ditadura de Videla e outros carniceiros, além do seu envolvimento no sumiço de bebês e padres contrários ao regime da época. Feito isso, estou com Francisco e não abro. 

Ah, ele é conservador e tradicionalista, ora, que cardeal não seria? O brasileiro? Dio Mio!! O home seria o cão-chupando-manga. Pai Francisco entrou na roda e eu vou nesta ciranda. Tem a minha aprovação - claro, com a ficha limpa. Habemus Papa! Time? No habemus.

Parabéns Fogão!!!

Fazer o quê...?  

Não acho que o Botafogo seja o melhor time do Rio. Penso que esta alcunha pertença ao esquecido elenco do Fluminense, elenco este que Abel não conseguiu ainda transformar em time novamente. Penso o Botafogo como uma segunda força mas, uma segunda força que, se tudo der certo no planejamento rubro-negro, em breve cederá este posto ao Mais Querido. Mas... não temos o que contestar. O Botafogo de Clarence Seedorf e Alcides Cidinho é o legítimo Campeão da Taça Guanabara de 2013. 

Um título não somente conquistado na incompetência de uns e no ridículo receio de outros, mas uma conquista calcada na liderança deste magnífico meio-campo surinamês, na mediana eficiência de individualidades coesas e obedientes ao sistema tático de um técnico que, se não é maravilhoso, fraco ele também não é. Gosto de Osvaldo de Oliveira porque ele não inventa fora da realidade do elenco que possui. O Botafogo jogou na sua eficiência e explorou muito bem a deficiência dos outros. Parabéns por mais esta conquista!!

E o Rafinha hein, por onde anda o Rafinha?!!

Constatações e Consternações

O Blog homenageia um presidente que juntou tantos corações e tantas lágrimas em sua intenção. Que os corações permaneçam acreditando, que as lágrimas busquem sorrisos e que os punhos continuem cerrados.

   

NÃO RESISTI 

Triunvirato Legislativo da Desgraça Tupiniquim

Primeiro tivemos o Murphy e sua Lei fadando à desgraça iminente todo àquele que à desgraça iminente estiver à disposição. Depois de muito tempo outro legislador entrou em cena e criou sua própria Lei: Gérson. Com o Canhotinha a intenção era levar vantagem em tudo. Muitos assumiram essa Lei ao pé da letra e, não sei se à deturpando ou não, passaram a buscar as vantagens atropelando a ética, a moral e tudo o que pudesse se interpor no caminho. Temos agora um novo legislador. Mas antes de divulgar o nome do “santo” e de sua Lei, quero deixar claro que passa por mim uma sensação de dèjá vu assombrosa!

Bruno. Isso mesmo, o ex goleiro do Flamengo e atual integrante do Presídio Bangu 1 e que acaba de renovar seu contrato com esta equipe por mais 22 anos,  é o mais novo legislador do cotidiano popular brasileiro. A Lei: Sim, eu vi, mas aceitei.

Esta Lei foi criada no instante em que Bruno, o então acusado da morte de Eliza Samúdio, tentou amenizar sua participação no crime, dizendo que sim, ele sabia que a mãe de seu filho seria morta, mas, disse ele, mas, ele aceitava o fato e... vida que segue, melhor, morte que se seguiu. Está aí a Lei para o uso publico e indiscriminado. Agora, desculpe-me o Bruno, por favor, não me queira mal, mas essa Lei já nasceu com um caminhão de jurisprudências.

Quantos Governos e quantos Congressos e Câmaras em suas relações que beiram a promiscuidade, trocaram atitudes e falta de atitudes numa simbiose chorumenta de dar nojo até em barata?

Pois é, numa atitude que envolve o povo, o Congresso e o Governo, as três Leis mencionadas acima se juntaram para num ato Fora-da-Lei empurrar, sabe-se lá por onde, um cidadão acusado de estelionato e homofobia para representar o povo – trata-se de um representante eleito pelo povo – na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Sim... seria cômico se não fosse verdade – frase feita, feita para casos como este.

Gays, simpatizantes, negros e demais minorias tupiniquins achavam, com toda razão, que o mundo (verde e amarelo) já era uma merda. Mas, eis que Murphy veio nos dar o ar de sua desgraça. “Ruim? Podemos piorar!”  O que seria pior para um gay e/ou para um negro ter como seu representante numa Comissão de Direitos Humanos um racista homofóbico? Nossa Senhora! Sim, trata-se de um cargo concedido para que os partidos de sustentação do governo tenham vantagens noutras frentes, ou noutras amarrações que não aparecem na frente, mas sim por trás do conhecimento geral – aliás, acho que nem se preocupam mais com isso, com os segredos maléficos que tanto mal nos fazem. E aqui aplicamos a Lei do Gérson... Claro que tem alguém levando vantagem nesse descalabro! Quem? Ora, ora...

Então, num mesmo instante negro para a história do país, de seu governo e de seu congresso, duas leis populares se unem para nos desgraçar à hilária situação na qual essas instituições nos lançaram, mas... Não está faltando uma terceira Lei mencionada no contexto deste texto? Claro que está!! Está faltando a Lei de Bruno. “Sim, eu sabia, mas aceitei..”

Companheiro... Será que a Dona Dilma sabe o que está acontecendo na Comissão de Direitos Humanos do país ao qual ela governa? “Sim, eu sabia, mas aceitei...”

O Chororô

Não, não estou aqui destilando marra e muito menos devaneios infundados, mas a Torcida do Flamengo não tem motivos expressivos para ter saído do Engenhão com aquele gosto amargo das derrotas na boca. Chego a afirmar que a Torcida do Botafogo sim, deveria colocar suas barbas de molho logo após a justíssima comemoração pela vitória dificílima sobre o Mais Querido. Afinal de contas o Engenhão está comemorando seis aninhos e esta foi a primeira vez que o locatário do estádio vence o Flamengo numa partida de futebol. Há também o fato de o Botafogo ter se classificado para uma Final de Taça Guanabara, motivos de sobra para a comemoração mas... eu disse, mas, um Campeonato Brasileiro vem por aí e o Fogão está atrás do Mengão, ao meu ver, na obtenção de um futuro mais promissor. 

Já escrevi por aqui que o Estadual não deveria derrubar treinador, pois em meu entender o Carioca deveria ser encarado como um apronto final, um adendo à pré-temporada que os clubes reclamam ser tão curta. Pois, olhando por este prisma é que meu horizonte insiste em me trazer mais tranquilidade. O Flamengo jogou bem contra o Botafogo.

Jogou bem, mas pecou. Pecou naquilo em que o rubro-negro precisa melhorar, seu ataque. A defesa do Flamengo, apesar de falhas inerentes a qualquer defesa, é boa e tem elenco para se manter boa apesar de contusões e cartões que assolam normalmente os defensores. O Flamengo peca é no ataque., não no elenco que tem disponível para o ataque - não é dos melhores, mas o futuro se apresenta bem arrumado -, o Flamengo peca é na organização para o ataque, o Mengão falha é na hora de atacar.

certamente Dorival Jr armou o Flamengo para contra-atacar o Fogão. Surpreendido com o gol no início, o Fla teve de se virar em sua principal deficiência para tentar o gol alvinegro. Não conseguiu. Foi só isso o que meus olhos enxergaram na derrota de ontem. Gostei do Flamengo, gostei muito. 

Rafinha, Rodolfo, o meio campo e a defesa do Flamengo darão muito o que falar no Brasileiro e, talvez ainda neste campeonato, basta que Dorival faça algo para que o time ataque com mais eficiência.

Falhas individuais ontem... Sim, tivemos algumas, mas as falhas individuais foram fruto da ineficiência tática para o ataque rubro-negro. O Flamengo não passará o tenebroso ano que o final de 2012 anunciava. Já o Botafogo... Parabéns Fogão pela classificação à Final da Taça Guanabara. o Seedorf merece.

Ah!!! o Chororô... amigos, aqui não tem chororô;


Em tempo: (temos tempo)

Li que Dorival Jr, após uma derrota, de certa forma importante, diz aos microfones que o principal jogador do Flamengo na atualidade precisa aprender a sair das marcações cerradas...
Ora, ora, Dr Certinho Dorival Jr...Mostrando as manguinhas? Não faça isso! Dividir é uma coisa e, neste caso, a divisão não deveria partir de sua entrevista, mas sim da entrevista do Rafinha, jogador por você citado.  Além do mais, o Rafinha não tem que aprender a sair de marcações cerradas, isso ele já faz, aliás, faz o tempo inteiro e a cada jogo tem a necessidade maior de fazer. Por quê? Ora, Sr Dorival Jr, porque o Flamengo, time treinado pelo amigo já faz tempo, ainda não tem um esquema de ataque eficaz, que pudesse proporcionar ao jovem Rafinha maiores facilidades no desvencilhar-se de seus marcadores. Todos são culpados pela derrota de ontem mas, se formos escolher um, este é o amigo, o senhor mesmo, Dorival, não o Rafinha, vítima da bagunça que ainda é o sistema de ataque Rubro-negro. O que é, bola pra frente e o individualismo que se vire? Penso que não, não é? Hunft!

O Natal Rubro-Negro

O ano era o de 1974... Já escrevi aqui várias passagens ocorridas neste ano. Passagens que remetem à paixão, ao estado estupefato de todo coração quando se depara com sua paixão. Sempre neste momento tão especial, a maior paixão de sua vida. Comigo não foi diferente, como disse já escrevi sobre essa paixão. Entretanto, hoje, neste 03 de março, escreverei sobre a mesma paixão sob um outro prisma, sob uma outra visão. Não me referirei especialmente a paixão, mas sobre seu principal motivo.

Os olhos do menino de, mais ou menos, uns dez anos, não atendiam mais as ordens que vinham de seu cérebro, de sua consciência. Conforme seus passos ganhavam a rampa de acesso às arquibancadas seus olhares disparavam ao som e sob o ritmo de seu coração. Seu coração... já estava entregue às perspectivas. Um gramado verdinho, um tapete. Abaixo de seus olhares dois times disputavam a bola com gana e elegância inexplicáveis. Lá ao longe, do outro lado, já onde os olhos não atendiam mais aos chamados do coração, um monte de gente vestindo camisas com três cores, saltando, gritando mas, sem dúvida alguma, demonstrando nos sorrisos que emanavam um imenso respeito àqueles que estavam ao meu lado. De um lado, do outro, quase ocupando o estádio inteiro, aqueles que estavam ao meu lado também saltavam, gritavam e, sem que eu pudesse entender muito bem o motivo, comemoravam. Comemoravam o que, me perguntei. Comemoravam o que estava para acontecer, descobri mais tarde. Mais tarde, logo depois que descobri que aqueles dois times que estavam ali, disputando as jogadas com bravura e fidalguia, apenas faziam parte da cerimônia de preparação ao que se seguiria.

No lugar de pessoas humildes do povo, pessoas humildes do povo. Não poucas pessoas, mas milhares. No lugar de reis, jornalistas e no lugar do ouro, da mirra e do incenso, havia microfones, sorrisos e palavras. No lugar de um amagedouro, um templo, o maior templo do futebol à época. Reis e deuses haviam pisado àquele solo, mas agora pisaria àquele solo não apenas um rei ou um deus, mas um salvador, um messias.

O menino junto a multidão de rubro-negros sofria com a derrota de seu time, com o fracasso vinculado ao amor que sentiam por aqueles jovens que defendiam nossas cores, desta vez num campo já não mais dominado pela bravura e pela fidalguia, mas sim pela gana, pela raça, e a raça, apesar da iminente derrota, estava do nosso lado. 

No meio de tanta disposição e busca pelo reverso do fracasso, uma luz. Um brilho emanado pelo cabelo bem claro, pela disposição, mas principalmente pelo talento de um jovem que nascia diante de sua nação. Não nascia como um deus ou como um rei, mas como um salvador. Um messias que trazia consigo a paz nervosa de uma esperança àqueles que erstavam ali, diante daquele pelo nascimento. Seu nome... Zico.

O Flamengo perdeu aquela partida para o Fluminense por 2 x 1. Na saída do estádio, mesmo com a derrota, ainda assim, os torcedores da nação rubro-negra bradavam entoando seus cântigos de amor ao time, ao clube. Um por um os jogadores foram saindo e tinham seus nomes gritados pela multidão. O penúltimo foi Doval e a torcida gritou mais forte o seu nome que o nome dos demais. Logo após a saída de Doval o silêncio tomou conta da porta do vestiário e de seus próximos arredores. Em direção a saída do estádio caminhava o jovem proprietário de tantas esperanças. O silêncio ganhou a companhia de sussurros advindos de todos os lados. Apenas o menino abriu seus olhos mais do que podia e, numa atitude inversamente proporcional a esta deixou fechada  sua boca que permanecia aberta, impressionada.

A Nação Rubro-negra reconheceu ali o nascimento da esperança em dias melhores. Soube que a partir daquele momento a paixão se uniria ao amor já imenso pelos próximo anos. Nascia naquele instante, naquele tempo, Zico, o nosso Galinho de Quintino, aquele que nos trouxe o paraíso, a esperança e a concretização dessa esperança em sucesso divino.

Zico não nasceu em 1974, mas em 1953, mais precisamente no dia 03 deste ano de 53. Este é o dia especial no qual nasceu aquele que assombrou torcidas adversárias com seu talento, com sua dedicação e com sua devoção às nossas cores. Aquele que fazia a Maior Torcida do Mundo se levantar no maracanã assim que tocava na bola. A Torcida do Fla, quando o Galo pegava a bola mesmo no meio campo se levantava em reverência àquele que podia dali decidir uma partida e, Zico normalmente resolvia dali as questões do Mengão. 

O Flamengo de Zico angariou títulos e o mais importante, o coração daquele menino e de muitos outros meninos que somados mantém a hegemonia da Maior Torcida do Mundo  e da maior paixão já vista na direção de um clube de futebol. No ano de 1953 nasceu o nosso Zico, o nosso messias, profeta e salvador. O verbo e a carne unidos na mesma ação, no mesmo coração e no mesmo gênio. Hoje o Flamengo é o que o Flamengo de Zico fez pelo Flamengo de todos nós. 

Parabéns pelo seu nascimento Zico. Parabéns por tudo aquilo que você foi e é. Parabéns a você e a nós todos os rubro-negros desse mundão de meu Deus. São os votos deste que vos escreve e de mais seis rubro-negros advindos de minha paixão pelo Flamengo, pelo seu Flamengo. Você é 10!!!

Hokje, em sua homenagem estaremos todos vestindo o Manto que você transformou em Sagrado.