sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Uma Seleção Brasileira

O Brasil fez um jogo na última quarta-feira - que saudades de dizer assim: "O Brasil fez um jogo" - mas o Brasil, a Seleção Brasileira fez um jogo na última quarta-feira, contra a Argentina daqueles de fazer não só os aficcionados paraenses, mas todos os brasileiros, aficcionados ou não, sentirem o orgulho escorrer pelas veias e artérias. Que atuação!

Não jogou nada e jogou muito! Este não jogou nada refere-se aos inúmeros vácuos na partida quando os dois adversários deixavam de jogar bola para trocar passes errados e empurrões. Ah, mas até esses tropeços fazem parte de qualquer Brasil x Argentina jogado em que nível for. Foi um belo jogo e fortes emoções. Um jogo que foi ganhando o direito a essas emoções aos poucos, com o passar de si mesmo. Mas a culpa não foi desse jogo, foi do outro jogo, do último. Começou como terminou aquele, sob meu olhar mais suspeito - escrevo a partir da minha visão e, bem, vocês já repararam no nome do Blog não é mesmo? -, mas começou meio devagar, até que no meio do primeiro tempo para frente começou a ameaçar minhas expectativas - terríveis! No final todos (menos os argentinos) ficaram satisfeitos com o jogo, o resultado e algumas atuações em particular.

Jefferson provou que Victor deve abrir bem os olhos para recuperar a vaga de segundo goleiro da Seleção de Mano Menezes. Fez excelentes defesas e impediu que o jogo caísse num empate chato e sem graça como fora o primeiro. Nota 10 para Jefferson!

Cortês... Esse fez o jogo de sua vida, da virada de sua vida. Depois dessa se Cortês e o Nova Iguçú fecharem com o Botafogo por qualquer ninharia será a maior burrice  do século - estamos no início do século. O cara jogou muito! Driblou, tocou, lançou, cruzou, marcou e ajeitou o cabelo com a mesma eficiência. Craque! Eu já o havia avistado, o craque, ainda nos tempos de Nova Iguaçu. Inclusive achei estranho Luxemburgo e Patrícia Amorim terem pousado de helicóptero no campo do Nova Iguaçú e na semana seguinte os dirigentes do Botafogo anunciarem a única coisa que prestava na Laranja à Manivela da Baixada. Devem ter parado para abastecer.  Cortês jogou muito e deixou a impressão de que a briga pela lateral direita ficará dividida entre um corredor, Marcelo, uma aberração, André Santos e um craque, Cortês. Eu prefiro este último, parece o Válber na lateral em seus bons tempos de Botafogo.

Gostei do Brasil, da Seleção Brasileira que nem parecia um time de Ricardo Teixeira treinado por Mano Menezes.

P.S. Lucas, Neymar e Ronaldinho Gaúcho gastaram. Mas gastaram o que sabemos terem para gastar. Não vi mais ninguém gastando, só Jefferson e Cortês, coincidentemente ambos do Botafogo.


A Torcida que mais cresce nesse mundão de meu Deus!

Vinte e nove de Setembro de 2011, 06:40.
Santa Rosa, Niterói...

Não senhores, não é Black, não é Arquivo X, não é 007 e nem nada parecido. Apenas estou atestando aqui que neste dia, nesta hora e neste local, expostos acima, a Torcida do Flamengo, a Maior do Mundo, ganhou mais um hiper-adepto: João Victor, o primeiro hum, hum.. Neto deste que vos escreve. Sabem, tipo o Raí assim?

Eram 06:50 da manhã desta quinta-feira inesquecível para uns, interminável para outros e que não fede e nem cheira para uns e outros. Sim, eu cheguei tarde, ou como prefere dizer o meu chefe que ainda devia estar dormindo àquela hora, cheguei atrasado. João Victor, o meu neto, filho do meu filho, dormia o sono dos justos - dormia profundamente. Adentrei ao Berçário. Em silêncio caminhei em direção ao seu berço, uma  espécie de redona onde ele iria ficar por duas horas. Disse-me a enfermeira que o procedimento era necessário para aquecer o menino. Pensei (sim, eu penso): Puxa, será que dentro daquele cafofo, ou daquela cafofa, estava tão frio assim? Bem, se ele saiu do quente e a situação esfriou ao ponto de ser obrigado o uso daquela bela e quente jaulinha de vidro, que alguém desligasse o ar! Ah, isso não nos interessa. Interessa que eu estava a caminho do berço do pequeno rubro-negro. Alcancei o berço sem fazer ruídos. Havia umas quinze redomas semelhantes a que aquecia meu neto e todas estavam cheias, talvez nçao de rubro-negros, mas certamente, e se for a vontade Dele, de netos. Silenciei meus movimentos e passei a observar o menino. Observei a todos - o sono era a moda no ambiente, inclusive o meu.
Em silêncio mortuário, no local onde a vida se manifestava, saquei de debaixo de um dos braços um pequeno embrulho. Sem fazer um ruído de Sonho de Valsa qualquer expus a todos o objeto que justificava ali a minha presença. Um pequeno uniforme do Flamengo - iludi-me achando que o outro avô, vascaíno, permitiria que nosso neto saísse vestido com o Manto Sagrado da maternidade. Mas essa guerra está apenas começando e não vem ao caso. Vem ao caso o que ocorreu a partir daquele instante em que um pequeno ato transformou-se mesmo num "caso".
Em contínuo silêncio minhas mãos conduziram a bela vestimenta ao pé da redoma, do berço. Não embaixo do berço, em cima, na lateral, onde ficavam os pés de João Victor. Fiz tudo no mais mudo dos silêncios, não queria acordar aquela turminha normalmente barulhenta. Quando minhas mãos finalmente se desprenderam do pano percebi que os olhos de meu neto estavam abertos e me encaravam. Ele mantinha seu ar chateado, aborrecido com os novos elementos em sua vida - refiro-me aos elementos naturais, diferentes para ele a partir do parto. João Victor me fitava. Os outros bebês, para minha satisfação e alegria mantinham-se de olhos fechados, supostamente satisfeitos. Meu neto não. João me olhava e por um instante, num movimento quase mágico, conduziu seu olhar ao presente que seu avô lhe deixava. Olhou o presente por quase um minuto. Olhou para mim, olhou para o presente e, acreditem vocês, homens e mulheres de pouca fé, se quiserem óbvio. João Victor, em voz grave e aborrecida, apesar de um leve tom de satisfação, enquanto seu olhar se deslocava entre o Manto Sagrado e meu espanto, disse: Puxa vovô, vai adivinhar assim lá na casa do cara... A enfermeira entrou em natural rompante. João Victor sorriu, fechou os olhos e voltou a dormir.
Vejam a cara do safadinho ainda fingindo dormir.

sábado, 24 de setembro de 2011

O Flamengo que eu não vi.

Por motivos pessoais, passionais, "mãetrimoniais" eu não assisti ao jogo do Flamengo contra o América Mineiro realizado hoje, no Engenhão. Não assisti, mas foi como se tivesse assistido, pois estava de ouvido coladinho na minha caixinha "touch screen", vermelha e preta com TV Digital. De dentro dessa caixinha saíam as vozes do sempre vibrante e pra cima  Garotão da Galera, Luís Penido, e  do Comentarista do Povo, Jorge Nunes. Ambos cracaços da Super Rádio Tupi. Penido como sempre jogando a emoção lá pra cima, animando o velório que certamente passava diante de seus olhos rubro-negros. Jorginho, com seu sorriso quase encostando nas orelhas, dizendo o que realmente acontecia, também diante de seus olhos, vascaínos. Era o Flamengo quem passava, o Flamengo de Luxemburgo.
Percebia-se pela narração e pelos comentários, com o apoio luxuoso do não menos talentoso Sérgio Américo, que o Flamengo apresentava um futebol ainda pior do apresentado nos empates diante do Botafogo e do Galo Mineiro - o que diga-se de passagem, parecia impossível. Mas Luxemburgo é o Luxemburgo e este treinador parece tentado a desmentir a máxima de que o Flamengo é o Flamengo. Sim, porque com o elenco que possui, com os gastos que este elenco produz, este Flamengo está longe de ser o Flamengo que a torcida deseja ver em campo. 
   Disse a amigos mo Twitter que comentaria um jogo que não vi, que ouvira. Disse também que falaria sobre o que me mostrariam os melhores momentos. 
    A narração da Tupi mostrou um Flamengo  desarrumado, desorganizado, sem rumo ou padrão e com suas peças fundamentais jogando muito mal. Leo Moura e Thiago Neves, que deveriam criar as situações de gol do Flamengo estavam, segundo comentários, lastimáveis, irreconhecíveis. Fica difícil jogar sem vontade e, me desculpem os que preferem discordar dessa possibilidade, mas me parece que o Flamengo não joga mais por seu treinador, não correm por ele. Foi o que mostrou a primeira etapa.
    No segundo tempo o Flamengo pareceu fruto de uma chamada de atenção muito brava. Alguma coisa pareceu ter sacudido os jogadores que partiram para cima do Coelho Mineiro, agora sim, com vontade de mostrar quem mandava no pedaço. Ainda desorganizado, sem rumo ou padrão, ainda assim, o Flamengo enquadrou seu adversário e pressionou a maior parte desta etapa. Empatou o jogo e permaneceu na busca pela virada até quase o final da partida. Quando a vontade rubro-negra pareceu arrefecer Thiago Neves decretou a vitória.
     Nos melhores momentos assistidos na internet... Bem, melhores momentos são pontuais e mostram virtudes e falhas individuais. Ficou claro que o nome do primeiro tempo foi Felipe. O goleiro salvou o Mengão de algo pior (na etapa). Assim como nítido foi que Leo Moura e Diego Maurício foram muito importante para que o bagunçado Flamengo conseguisse virar o resultado. Ficou também muito claro na transmissão da Tupi que este Flamengo não suporta o embate com os primeiros colocados.

Uma hora dessas.

   A Seleção Brasileira sempre foi uma espécie de patrimônio popular, um orgulho que vingava e suplantava os momento difíceis pelos quais a população brasileira passava e passa até os dias de hoje. Mesmo à época da Ditadura Militar - tempos difíceis - mesmo naquele tempo em que a Seleção Brasileira foi até acusada de favorecer ao regime que sustentava aquele estado de coisas,  a Seleção Brasileira se mantinha em sua redoma e embalava a inebriante e inocente alegria popular. A Seleção, por incrível que pareça, afinal de contas vivíamos sob um regime militar, jamais pertenceu a CDB (atual CBF), jamais. Os jogadores eram decantados pelos quatro cantos do país e admirados pelos quatro cantos do mundo. O povo sabia qualquer Seleção Brasileira de cabeça.

   Que fique claro, não estou aqui me contorcendo de saudosismo pelo futebol praticado naquela época. Não estou manifestando a saudade que sinto do Falcão ao assistir o Ralf jogar. Estou aqui manifestando minha revolta pela não convocação do jogador do Corinthians de uma outra maneira. Estou na verdade vociferando o que penso sobre o que acontece à Seleção Brasileira de hoje, na verdade, a Seleção do Ricardo Teixeira, à Seleção da CBF e  seus interesses. Na época da Ditadura Militar, de alguma forma, a Seleção Brasileira servia à pátria - de uma maneira lúdica e honesta ao povo e, de uma outra maneira, ao governo da época.
   Empresários, dirigentes e treinadores não se utilizavam do bem lúdico maior desta nação para, por exemplo, fazer da Seleção Brasileira vitrine ou balcão para vender bujingangas para o leste europeu. Na Seleção Brasileira jogavam apenas os melhores. Havia uma coerência na hora da renovação. Mesmo uma seleção "muquirana" servia de base para o surgimento da nova que trazia a recente geração de craques que o país não pára de produzir. Um cara que não tivesse a maioria do apoio popular simplesmente não vestia o Manto Sagrado Canarinho. Hoje tudo virou uma esbórnia administrada por interesses escusos dos quais a população pouco ou nada sabe. O bem é público, mas os bens adquiridos sejam eles de que natureza forem, esses são particulares. 
   A impressão que se tem hoje é que um cidadão, se utilizando de todas as artimanhas possíveis, talvez dentro da legalidade e dos vacilos legais, simplesmente tomou para si a propriedade deste bem, até então público. Não adianta espernear - até porque os que podem espernear não são, digamos, pessoas das mais recomendáveis - mas e a população!? Ora, vimos após manifestação popular pela saída do dono da CBF que este não sofreu um arranhãozinho sequer. 
   Mas o que estou para dizer, quase num grito de insatisfação e raiva pela impossibilidade aparente de mudanças, é que a Seleção Brasileira não existe mais. Existe uma Seleção da CBF que é utilizada não para fins políticos, mas para fins comerciais. Hoje as convocações não atendem ao apelo popular - talvez quando uma Copa do Mundo está para acontecer as traquinagens deem um tempo - mas no período restante... Minha Nossa Senhora! Vemos de tudo, menos coerência ou, uma coerência incoerente aos apelos populares e apegada aos desejos particulares de pessoas e grupos. 
   As convocações de Mano Menezes são a mais nítida demonstração de que a seleção Brasileira não existe mais, ao menos na configuração apaixonante de outrora. Existe para que Fernandinhos sejam mostrados ao "mundo árabe"e para que parceiros e amigos sejam beneficiados na maior competição do país.
   Ouço e recomendo aos amigos a Rádio Tupi e seus programas esportivos. No programa da tarde de hoje aventou-se a possibilidade de uma convocação inexplicável e totalmente favorável ao Corinthians Paulista. Suscitou-se também uma estranheza com resultados inesperados que poderiam estar favorecendo uma bolsa de apostas - nem sei do que se trata, mas averiguarei. Puxa vida... o que nos restará se além da Seleção Brasileira nos levarem o lúdico dos finais de semana? Será que ainda temos o que antes chamávamos de times de futebol, para os quais desenvolvemos em nós sentimentos imensuráveis e incompreensíveis ao entendimento de "nossas patroas"? Sinceramente não sei, mas aí o papo se estenderia demais.

     O que sei Sr Mano Menezes, senhor Ricardo Teixeira e pessoas envolvidas é que vocês não enganam  ninguém. Se nada é feito é porque vocês estão acobertados pelas possibilidades legais que lhes cercam. Mas se o Governo Brasileiro entender que o que vocês administram é sim, um bem público, aí meus "amigos" as batatas dos senhores assarão até pipocarem no teflon quente. Fiquem espertos, sei que não parece, mas as coisas estão mudando sim.

Pequenos Pitacos Desconexas

-   Primeiro é bom salientar que hoje (ontem) entendi porque a imprensa paulista, sem querer ser bairrista, óbvio, está tão calada: Rio de Janeiro 172 X 162 São Paulo e adjacências;

-   Onde está o Vânder? Por que o Luxemburgo não usa esse ótimo jogador de futebol?;

-   Os Blogs do Rica Perrone e o do Arthur Muhlemberg são um acinte ao rubro-negro com um pouquinho só de massa cefálica, se o cara tiver "luzes" no cabelo já conseguirá entender que os dois bajulam demais e se esforçam extremamente para deixar mensagens positivas sem noção;

-   Há alguma dúvida de que o Esquema (Mano Menezes, Ricardo Teixeira, Andrés Sanchez e coisas menores) anda favorecendo o Corinthians nesse campeonato? As desculpas que o Mano Menezes deu para a não convocação de jogadores do Timão foram no mínimo ridículas.

Uma hora dessas arranjo um tempo para escrever sobre a minha visão do futebol nos tempos de hoje.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Flamengo de Luxemburgo precisa entender que...

Atrás do Flamengo na tabela de classificação existem oito times com mais vitórias que o rubro-negro, uma vitória a menos ou com um número de vitórias igual. O que significa isso? Significa que numa simples rodada mal executada, com uma combinação de resultados desfavorável, o Flamengo poderia despencar de sexto para décimo quinto colocado. Claro, o profechô Luxemburgo diria na coletiva dos derrotados, sem suas netinhas no colo, que tudo não passa de acontecimentos normais inerentes ao futebol. O que o Luxemburgo não entende é que esses acontecimentos normais precisam ser banidos da história corriqueira do Flamengo.
O Rubro-negro, o Mais Querido, já está a dez pontos e cinco vitórias do líder, caso o Vasco vença seu jogo de logo mais.  Desesperador? Nem tanto. Desesperador mesmo é saber que o mesmo rubro-negro e Mais Querido do Brasil está a duas vitórias e onze pontos do primeiro time fora da Zona do Rebaixamento. Ah, preocupações exageradas! Sim, mas você assistiu o Flamengo ontem, diante do Galo Mineiro? Eu também.


Atlético MG 1 x 1 Flamengo

Vi um jogo no qual o Flamengo fez uma boa partida, se levarmos em consideração as íltimas apresentações. Entretanto, essa "boa partida" do Fla não foi sufuciente para enquadrar um Galo frequentador assíduo da Zona do Rebaixamento. Os melhores momentos do Flamengo no jogo de ontem não livrariam o Mengão de uma homérica goleada para os últimos melhores momentos do São Paulo, ou do Vasco. Por isso minha preocupação.  Gostei do Renato Abreu, que este ano tem jogado demais e, do Gaúcho - o cara é bom demais e pronto.

Abra o olho Mengão!! O próximo adversário é o Coelho Mineiro, obrigação de vitória. O outro, o São Paulo fora, rezar para não ser goleado e, lembrando que Ronaldinho Gaúcho desfalcará o time por 3 jogos - com ele já está difícil.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Os Galos na vida do Flamengo

Luxemburgo assume Galo com planos para conquistas



Quarta-feira, 09/12/2009 - 21:22
Belo Horizonte - Garantindo muito trabalho e projetando conquistas, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi apresentado pelo Atlético-MG na tarde desta quarta-feira (9). A apresentação do novo treinador foi feita pelo Presidente Alexandre Kalil.


23/09/2010 - 23h15

Luxemburgo não resiste à goleada para o Flu e deixa o Atlético-MG



Do UOL Esporte



Em Belo HorizonteApós a goleada por 5 a 1 para o Fluminense, na noite desta quinta-feira, o técnico Vanderlei Luxemburgo revelou, em entrevista coletiva nos vestiários do Engenhão, que foi demitido do Atlético-MG por decisão do presidente Alexandre Kalil, comunicada pelo diretor de futebol, Eduardo Maluf. “Saio chateado não com o Kalil, mas comigo, porque a gente quer fazer as coisas acontecerem”, afirmou.


Esse Atlético Mineiro... Nossa, quantas alegrias!!

Maracanã lotado e o amigo de vocês sentindo todas as estruturas possíveis tremerem ao gol de Nunes, que espetáculo! Quem sabe hoje o Galo não volta a nos dar uma alegria, talvez não do mesmo tamanho, mas ainda assim com excelentes perspectivas de dias melhores.

Lembro que no ano passado, antes de deixar o Galo, Luxemburgo prometera à torcida alvinegra livrar o time deles do rebaixamento. Derrota após derrota, culminando na goleada para o Fluminense, o Presidente do Galo preferiu não esperar pelo "inesperável" - mandou Luxemburgo ir catar coquinho noutro terreiro. Que terreiro seria este? A Gávea, claro! E Luxemburgo veio.  Como no primeiro texto copiado do Jornal da Mídia, Luxemburgo chegou aqui prometendo mundos e fundos. Acabou pegando os mundos e enfiando em nossos fundos ao vencer um Carioca sem ganhar de ninguém e ser eliminado da Copa do Brasil pelo poderoso Ceará em pleno Vazião. Sim, permanecemos invictos durante quase um ano. Foram 100 jogos com 238 empates contra times bisonhos e outros nem tanto. Mas, voltando ao passado, Luxemburgo não esqueceu de suas promessas. Já no Flamengo, o ex técnico do Galo resolveu ir à Minas Gerais para tirar o Atlético da segunda divisão. Não foi sozinho. Levou o time do Flamengo para que este o ajudasse. 4 x 0 com direito a show de Obina - quem merece? Até então eu só havia assistido a shows de Obina contra um outro alvinegro, mas com o Obina dando show a favor e não contra. Luxemburgo cumpria ali sua promessa de tirar o Galo da Segundona - sim, ele contou com um auxílio luxuosíssimo do Mengão que, como diria meu amigo PCV, tomou um "Sapeca-ia-ia" (nunca vi esse termo antes desse cara).

E agora... A felicidade pode estar de volta às intenções do Galo Mineiro. Puxa, quem sabe eles não nos devolvessem a alegria novamente ao se deixarem golear ou, o que para mim seria mais interessante, aplicar uns 6 x 0 com direito a olé e um sonoro "´burro! burro! burro!
Certamente terão tarefa dificílima - referi-me ao Galo -, pois Luxemburgo irá armar o time direitinho para obter mais um glorioso empate mantenedor de empregos. Mas do Galo podemos esperar tudo, do Flamengo, muito pouco.
O título foi para a cucuia, a vaga na Libertadores está na parada, parada (literalmente com direito à performance do Gaúcho) esperando pelo trem do desespero passar. Mineiros entende de trem.
Não confio neste Flamengo e vivo num espécie de limbo de dúvidas. O Flamengo subiu, não fez nada e nem saiu de cima. De umas 9 rodadas para cá resolveu descer e ceder a vez, entretanto ainda não sentiu a coisa ficar preta. Está na hora de uma definição. Não torcerei contra - contra seleções da CBF até consigo, mas contra o Mengão, não - entretanto, se for para perdermos, que percamos ganhando. Ganhando a saída de quem já deu o que tinha que dar e, se deu, deu para outro, noutro lugar,noutro momento.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sem querer defender...

Copio aqui um trecho da reportagem do Globo.com em que um cidadão conhecido como Peruano diz o seguinte, ao se referir a Arthur Muhlemberg:

"- Ele me viu e falou: "Como em um evento oficial do clube aparece esse câncer de torcida organizada?". Depois, citou meu nome e falou que eu era um verme. Aí perdi a cabeça. Foi uma briga política. Ele acha o Zico um anjo e a torcida organizada um câncer. Esse Arthur gosta de agredir verbalmente os outros... Tem que apanhar."

Olha gente, se o Peruano é um verme ou não,  não sei e, deixo claro aqui, não quero saber. Aliás, Peruanos e Capitães... quero distância dessa gente.
Mas num ponto de vista eu tenho de concordar com o Arthur, grande e maniqueísta rubro-negro onde tudo no Fla está sempre bem - verdade que até a paciência dele tem limite, mas o limite é por demais flexível para o meu gosto. Mas tenho de concordar com o Blogueiro: Na minha visão Zico é sim, um anjo, e Torcida Organizada é um câncer (coitado do câncer). E, assim como o câncer, um dia terá descoberta a sua cura. Alguns países já experimentaram, logo, logo a cura chega aqui.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Flamengo x Botafogo

Dois gols, pobres gols... Duas conclusões, sobre pobres treinadores e seus "pequenos" objetivos.

Botafogo e Flamengo fizeram ontem mais um clássico carioca num disputadíssimo Campeonato Brasileiro. Calma com esse "disputadíssimo", pois se o nível não está lá em baixo, lá em cima é que não está.  Por exemplo, o jogo de ontem foi uma senhora pelada, talvez nem tão senhora, mas não menos pelada.  Tudo por conta da postura adotada pelos dois times, muito provavelmente nas pessoas de seus treinadores.

O Botafogo que normalmente parte para cima de seus adversários no Engenhão parece respeitar demais o Flamengo quando diante deste. Tanto é que o Flamengo começou melhor que o Bota, ao menos nos primeiros minutos. Sim, o Flamengo de Luxemburgo tratou de mostrar logo que o Botafogo não precisaria se preocupar tanto e poderia sim, tratar aquele Flamengo como um adversário qualquer no Engenhão. Mesmo assim, ressabiado, o Botafogo não partiu para cima do Flamengo. Aliás, não fez isso em momento algum. Dominou o primeiro tempo, mas o fez com moderação.
Obrigou Felipe a fazer algumas belas defesas, como a bicicleta de Herrera. Mas percebam que se o goleiro do Flamengo estivesse no seu lugar, debaixo das traves ou próximo a elas, teria defendido a bola sem se esforçar muito. Aliás, o goleiro do Flamengo aprendeu a lição, mas a levou muito ao pé-da-letra.
Na bola alçada pelo lateral do Botafogo despretenciosamente na área rubro-negra, Felipe até ameaçou sair, mas preferiu ficar debaixo das traves: gol de Loco Abreu que pulou de trás de Alex Silva que aparentemente não quis perder o gol e ao invés de subir com o atacante alvinegro preferiu assistir ao lance. 1 x 0 justíssimo para o que foi apresentado na primeira etapa.

No segundo tempo o Flamengo voltou na armação "me-engana-que-eu-gosto". Ameaçou ir para cima do Fogão que virou-se de costas e abriu a retaguarda para que Jaerl empatasse a partida no comecinho. 1 x 1, digamos que se tornaria justo para o que foi o restante do jogo.
Luxemburgo, com o empate conquistado tratou de arrumar o time para que este novo empate não lhe escapasse. O treinador joga visivelmente para garantir seu emprego. Ao invés de investir em uma substituição que levasse o time para cima de seu adversário totalmente amedrontado pela postura do Fla, tratou de fazer substituições do tipo 6 por meia dúzia e levou o jogo empatado até o seu final.

Uma pena pela atitude covarde dos dois times e de seus dois treinadores. Caio Jr até que tentou ao colocar Cidinho Driblador no decorrer da segunda etapa, mas Luxemburgo nem isso fez e olha que tinha gente no banco capaz de tacar fogo na partida.
O Botafogo foi medroso do início ao fim da partida e o Flamengo foi medíocre em sua postura diante de um adversário que exalava preocupações. Tristes conclusões para um jogo que poderia ser daqueles, mas não foi.

O Flamengo deu, ao meu ver, adeus ao título e se encaminha a passos largos para também dar adeus à vaga na Libertadores. Os adversários do Flamengo na disputa por vaga têm 13 vitórias contra 9 acidentes rubro-negros. Lastimável. Já espero por um 2012 melhor.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quantos Anos são Onze Anos?

Lia no jornal noutro dia que enquanto eu escrevo "Lia no jornal noutro dia" o Samuelzinho recebe sem fazer nada 600 reais. Interessante... Assim como também acho interessante aquelas comparações com a felicidade alheia, coisas do tipo:

Com o Salário mensal do Eto'o pode-se comprar:
450.000 fuscas
680.000 camisas do Flamengo
1.890.000.010 camisas do Botafogo
450.000 horas semanais na Sala 1006 (um recanto de lazer aqui do prédio)
230.000.000.000 etecéteras e etecéteras.

Pois fiquei curioso em tratar da mesma forma a felicidade alheia, mas especificamente a felicidade do torcedor do Flamengo em relação ao torcedor do Botafogo. São 11 anos sem que o Flamengo saiba o que seja perder de seu rival em Campeonatos Brasileiros. Vamos lá?

Em onze anos você pode:
- Ficar 17 partidas sem vencer aquele rival que você considera como aqui-rival, o que dói muito mais;

- Tomar 21 gols nesses 17 jogos deste mesmo arqui-rival e fazer apenas 9 - que vergonha!;

- Ver seu arqui-rival ser duas vezes Tri-Campeão Estadual em finais contra o outro time que também se julga arqui-rival e contra você mesmo, que também se julga arqui-rival (o arqui-rival do Fla é o Flu);

- Verificar que a dívida de seu clube que era 70 milhões menor que a do seu arqui-rival passou a ser 40 milhões maior. E não entender porque no mesmo período a maior estrela de seu time foi o "Mago"  Maicossuel, enquanto que no cast de contratações de seu arqui-rival... bem, deixa pra lá, melhor não humilhar;

- E, finalmente, descobrir que enquanto a sua torcida diminui, a de seu arqui-rival cresce nacionalmente possuindo no Rio de Janeiro mais que o dobro da soma das demais equipes que se juntam a sua como arqui-rivais.

"Brincadeiras" a parte, Flamengo e Botafogo se enfrentam neste Domingo no Vazião numa realidade que difere da realidade de poucas semanas atrás. O Flamengo, que àquela época pleiteava a "intomável" vaga do Corinthians de líder do Campeonato, enfrenta um feroz Botafogo que ressurgiu da pasmaceira subindo a ladeira em pique acelerado e com força. O Botafogo, que pode até assumir o outrora sonho rubro-negro como realidade. Uma derrota do Timão e uma boa vitória do Fogão põem o alvinegro no topo da tabela, claro, dependendo do resultados dos jogos de Vasco e São Paulo. Sim, sei que Vasco e São Paulo jogam em casa contra times que lhes são inferiores, mas o esporte aqui é o futebol e, tudo pode acontecer, menos o Flamengo assumir a liderança nessa rodada.

Motivo de sobra para o Fogão partir com tudo para cima do Fla. Ao Flamengo restarão as cordas, penso eu. O time não se acerta - se acertou em lampejos no meio do certame - mas, já anda muito desentrosado, os jogadores andam cabisbaixos sentindo-se humilhados desde o episódio do "pum", enfim, o Flamengo está à míngua. O Botafogo não, está motivadíssimo. Uma vitória sobre o Flamengo, mesmo que não leve o Bota ao topo, ainda assim colocará o Glorioso com crachá vip nas primeiras colocações, deixando de cabelo em pé aqueles à sua frente.
Ao Flamengo uma vitória só não bastará. Bastaria se o adversário fosse o Corinthians ou o São Paulo. Porque o Botafogo - não que seja freguês (é freguês, de longa data) - é um adversário caseiro e a rivalidade Fla/Fogo nesta competição não é assim tão acirrada. São Paulo e Corinthians são fortes pleiteantes ao título, vencê-los levantaria a moral do grupo, sustentaria a cabeça do treinador e faria o Capitão Leo pedir que a Maior Torcida do Mundo esqueça os campeões mundiais, aqueles que fizeram dessa Torcida o que ela é hoje, para batermos palmas para o Deivid, o Wellinton e para o Luxemburgo. (Capitão Leo, pentes eu tenho aqui, falta só o senhor achar o macaco).

Eu só desejo duas coisas: A primeira é o óbvio: uma vitória acachapante do Flamengo com direito a lances humilhantes e goleada. A segunda "coisa" que desejo é que se for para perdermos, que percamos direito. Nada de 1 x 0! Tem de ser uma derrota para abalar e, quem sabe, desmoronar as estruturas (não precisa ser de 6, mas quem sabe de 4 - no bom sentido).
Vontade de ir ao Vazião eu tenho, mas este Flamengo ainda não jogou o suficiente para me fazer coçar a carteira. Quem sabe noutra oportunidade.

Uma de PVC:

Flamengo 4 x 0 Botafogo (humildemente, claro)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Zico & Júnior x Capitão Leo e Patrícia Amorim

NIHIL















Enquanto isso...

... No Ninho do Urubu, a coisa vai ficando cada vez mais difícil.

Site Extra

O time anda cabisbaixo. Puxa, os jogadores não sabem o que acontece ao time que ficou sete meses sem perder e agora está a oito jogos sem ganhar. Não conheço dúvida mais cruel que essa.

Estariam os entristecidos jogadores "de mal" com o caçador de flatulentos?

Os baixos salários estariam atrasados ou, talvez, eles estariam se sentindo mal porque não ganham R$100 por segundo?

Será... Não, não pode ser!! Será que os jogadores do Fla estão tristes com o Muhlemberg e com o Perrone porque os dois andam economizando em ufanismos metralhados?! Ô injustiça!

Será que.. Deve ser isto!! Eles devem estar "pensando" (neologismo)  que "Se o Renato Abreu pode, porque não podemos?! Por que o Mano esqueceu da gente?"

Deixem de palhaçada!!!!

Querem sair da crise cambada de "Muquirana Jones"? Então tratem de correr na marcação de todo o time adversário, seja homem-a-homem ou por zona e na hora de estar com a bola nos pés, tratem de tocá-la com capricho e comprometimento com vocês e com a camisa que vestem. Toquem certo e apareçam para dar opção. Perderam a bola, voltem para marcar! Capricho e comprometimento. Assim vocês saem dessa lama. Agora, se vocês estão esmolecendo, parecendo um bando de desorganizados, praticando a famosa "operação tartaruga", com a intenção de mudar o comando técnico... CONTEM COMIGO!!!!!

O Flamengo, o time do Flamengo que não imagine que bastará uma vitoriasinha qualquer sobre o Botafogo para espantar a ira e a crise para bem longe, não bastará. Tem de jogar bem. Vencer o Botafogo... O Coritiba meteu 5, se Fla meter 6... Nem assim! Tem de jogar bem, mostrar vontade, entrosamento e organização tática. Se não for assim...

Deixem-me trabalhar. No tempo que parei para escrever isto o Samuelzinho ganhou R$ 90.000,00.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Bem Amigos, Rogério Cena

Jamais gostei desse goleiro, da pessoa por trás do goleiro. Sempre tive em Rogério Ceni um fanfarrão de responsa, um falastrão que é incapaz de lidar com suas fragilidades, com seus defeitos. Um ótimo goleiro, mas que nunca mereceu ser titular de uma Seleção Brasileira, apesar dele discordar publicamente com essa ideia.
Não gosto nem da imagem que o sãopaulino tem de seu goleiro... Um ídolo goleiro? Eu hein! "Ah, mas ele nunca saiu do São Paulo"!  Se for assim nós rubro-negros dispensaremos o Zico do posto de maior ídolo da Nação e em seu lugar colocaremos o Cantarelli. Sim, eu sei que a Patrícia Amorim já fez algo parecido, mas os critérios foram outros e, o ídolo dela é o Capitão Leo e não o Cantarelli. O sãopaulino deveria procurar em sua história alguém mais apropriado, o Zizinho, por exemplo. O Leônidas da Silva, o Cafu!

Bem, não gosto do Rogério Cena, mas ontem tive de tirar o chapéu para ele. O goleiro, recordista em quebrar recordes sem importância, disse na cara de quem estava presente ao programa do SPORTV, Bem Amigos, e a quem que de casa quisesse ouvir uma das maiores verdades no relacionamento da imprensa esportiva com o esporte de um modo geral e, em particular, com o futebol. Disse o Rogério Ceni: (mais ou menos assim, claro):

" Sei que é muito difícil falar como vocês da imprensa falam, escrevem. Puxa, ler um Alberto Helena, um Marco Antônio Rodrigues... Sensacional! Mas a diferença que há na opinião de vocês, até mesmo na de ex jogadores do passado distante e a de ex jogadores de um passado recente é descomunal! É preciso ter sido jogador para poder falar do jogo!"

Malandramente Luiz Roberto fez esta opinião de Rogério Ceni passar batida. Mas a expressão do Alberto Helena foi de arrepiar. Gosto demais desse cara e vi uma expressão de triste concordância com o que havia dito o ex futuro comentarista do Sportv. Eu concordo plenamente com o Cena!!!

Jamais poderei comentar uma cirurgia plástica, mesmo que essa cirurgia esteja trocando o meu sexo. Não dá! Não estudei para isso e mesmo que tivesse estudado... eu jamais operei alguém!
Quem não foi jogador de futebol não deveria ter autorização para comentar o jogo. Melhor, não quero censurar ninguém, quem não foi jogador deveria se dar ao respeito e censurar-se a si mesmo, não deixando de dizer aquilo que pensa, mas sim transvestindo-se de humildade antes de vociferar sore o que não entende como um especialista.
Por exemplo, há um comentarista de um nível de especialização que chega a me orgulhar como se eu fosse pai dele: Paulo Vinícius Coelho. O cara sabe tudo! Quem está machucado, quem está com febre, quem vai jogar e quem vai ser suspenso, quem será escalado alí e acolá. PVC, como é conhecido no meio, sabe tudo,  inclusive dos tempos imemoriáveis onde a criança ainda nem havia nascido. Sabe por exemplo a marca da chuteira usada por Leônidas da Silva no primeiro gol de bicicleda da história. O que o PVC não sabe e aí entra a questão do Pensamento Rogeriano (na verdade eu pensei assim primeiro, sou mais velho que o fanfarrão), mas o que o PVC não sabe é aquilo se passava na cabeça de Leônidas naquele instante para que o jogador tivesse o lampejo para tentar aquela jogada. PVC não sabe e nem poderia saber, mas Zico sabe, Romário sabe, Caio Ribeiro sabe, Visão Desconexa sabe, Jorge Nunes da Tupi sabe... enfim, quem pisou nos gramadinhos de Várzea ou esburacados como o Engenhão, sabe. Mas o PVC... duvido!!

Gostei demais da opinião do Rogério Ceni. Quando sou compelido a bater palmas... clap, clap, clap. O cara estava no seio, no horário nobre do futebol dentro do Sistema Globo e mandou na lata de todos o que pensa sobre o tema. Parabéns Rogério Ceni.

Bem, aplausos dados... Joga pedra no Ceni! Joga bosta no Ceni!!! Ele é feito pra apanhar...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Rio de Agosto em Setembro

Estava me devendo uma postagem sobre o futebol do Carioca neste Campeonato. Via aqueles times ali, no calcanhar do Corinthians e me coçavam as mãos que desejavam chamar a atenção para o fato: o Futebol do Rio de Janeiro veio para disputar o título e, não será fácil para o Timão se manter ali, à nossa frente. Mas, envolvido pelo costume popular de querer sempre mais acabei não escrevendo nada, esperei que  algum dos nossos times - claro, preferencialmente o meu -, assumisse a ponta da Tabela. Não aconteceu. Não que o Corinthians não à tivesse oferecido. Ofereceu, e muitas vezes, educadíssimo! Todavia, em matéria de educação esportiva o Rio de Janeiro foi ao cume da cordialidade e rejeitou todas as chances de tomar a cabeceira da mesa. Esperei muito e o tiro saiu pela culatra.  Não que a "paulistada jukaniana" tenha algo a dizer contra o desempenho coletivo de nossos times, mas se individualizarmos as coisas... Só se salvam o Vasco, pela regularidade, e o Fluminense que vem subindo a ladeira, o melhor time do segundo turno, posto que o Timão ocupou no primeiro, apesar de suas gentis tropeçadas.


Flamengo 1 x 2 Atlético Pr

Vai gostar de levantar defunto assim lá no Cajú! Se você tem um time de futebol que não ganha ninguém, preferencialmente há mais de cinco rodadas, se você possui um time de futebol que não vence ninguém há muito tempo e ainda assim deseja jogar no Rio de Janeiro sem contar com seus titulares, se você possui este time, marque logo um jogo contra o Flamengo, seus problemas acabarão no dia seguinte! (Atenção, se você se chamar Patrícia Amorim não poderá participar dessa promoção).
Timinho muquirana este do Flamengo!

Prego aqui que a cabeça do treinador do Flamengo seja logo despregada do pescoço e entregue ao homologador mais próximo numa bandeja de prata. Entre muitos defeitos que percebo e percebi na trajetória de Luxemburgo até aqui, imaginava que o time não mais jogava por seu treinador. Vi Luxemburgo errar muito. Errar em escalações e, principalmente, em substituições. Entregamos pontos preciosos a Bahia, Internacional, Vasco da Gama... entre outros, apenas nas mudanças que esse ultrapassado técnico de futebol impôs ao time do Mengão quando este até ia bem nas partidas. Naqueles momentos livrei a cara do time porque os erros do treinador eram assombrosos. Aí, mas recentemente, veio o episódio do "pum". Luxemburgo pegou pesado com os mal-educados que treinam no Fla. Pensei: Agora babou. O time não mais jogará por seu treinador. Perdemos do Bahia com esse sintoma. O time parecia querer perder, e perdeu.
O Flamengo então foi a São Paulo para disputar com o Corinthians mais um jogão de futebol. Não foi o que assistimos. Vimos um Corinthians superior tática, futebolistica e moralmente ao Flamengo no jogo inteiro! O Flamengo, o time, se comportou com um bando de covardes que entregava a bola ao adversário mediante qualquer assédio. Em nenhum momento, mesmo quando vencia a partida, o Flamengo ameaçou uma justa vitória alvinegra. Dizem por aqui que quem age assim é um "maricas". O título dopost sobre este jogo revela a imagem que o time deixou em campo: um bando de maricas. Sim, maricas porque ao meu ver estaria chateados com o "inquisidor do peido". Mas ontem ficou provado que não foi isso. Ontem o time jogou por seu treinador, o que revelou ainda mais coisas mau-cheirosas no Mengão.
Ficou provado no jogo contra o Atlético que o Flamengo não tem um time e, que os times que entram em campo representando o Mais Querido não sabem como agir diante dos adversários. Não possuem padrão de jogo.
Os jogadores são bons e, por alguns momentos neste campeonato se encaixaram dentro de campo. O "desencaixe"  prova que o autor da obra não foi o treinador, mas sim o acaso.
Luxemburgo precisa sim, provar que ainda é bom. Fosse mais humilde e todos nós estaríamos torcendo para que seu lado bom desse certo, mas ele é arrogante. A arrogância precisa entregar resultados. Não entrega. Que entregue a cabeça.

Não entendo jornalistas excentricamente bajuladores que continuam afirmando que as coisas estão bem e que o problema é do porteiro. Rica Perrone e Arthur Muhlemberg são exemplos da inexplicabilidade de uma opinião otimista durante o Apocalipse.O Flamengo vai mal e há coisas no Flamengo que condizem com as opiniões dos dois citados, não dá para explicar. Vânder é uma delas, Wellington é outra. estranho.




Coritiba 5 x 0 Botafogo e  Figueirense 1 x 1 Vasco da Gama

Não vi nenhum desses dois jogos mas posso sim, dar uma opinião sobre os dois times cariocas envolvidos nos resultados acima porque vi os dois jogando não faz muito tempo.
Um jornalista perguntou no twitter: " As delegações de Vasco e Botafogo chegaram juntas ao Rio de Janeiro, um de semblante arrefecido e outra de semblante tranquilo. Quem estava de semblante tranquilo?", perguntou o jornalista. No que respondi: O Botafogo, que perdeu de cinco a zero. Por quê? Explico.

Porque o Botafogo pratica o melhor futebol do Rio de Janeiro no momento. Não tem Vasco da Gama, Fluminense (o melhor do segundo turno) e muito menos o cambaleante e desorganizado Flamengo. O melhor futebol do Rio "é" praticado pelo Fogão.  O jogo contra o Ceará foi uma demonstração de força, e foi neste jogo que minha idéia a respeito do Botafogo foi modificada. "Ah, mas foi o Ceará!" Sim, ontem foi o time reserva do Atlético Pr e nem por isso o Campeão Carioca  se fez presente. A verdade é que o Botafogo encaixou. Como não vi o jogo de ontem não posso dizer aqui que o Botafogo "desencaixou". prefiro entender como um acidente de percurso.
Quando procuro analisar um time de futebol e suas possibilidades saio do gol, ignoro a defesa, dou uma olhada com carinho para as laterais, um até logo de longe aos atacantes mas, fico mesmo com o pensamento voltado para o meio de campo. Dali surgem as melhores jogadas de ataque e, dali surgem as melhores armações de proteção às defesas, o sistema defensivo. O meio campo do Fogão é bom. Renato e Marcelo Mattos dispensam comentários e estão fazendo jus a esta dispensa. Maicossuel não é Mago coisíssima nenhuma, mas faz o seu feijão com arroz com maestria e muita eficiência. Eklerson... esse cara será "O Cara" do campeonato. Joga muito, é forte, marca e se desmarca com extrema habilidade. Carrega o pensamento alvinegro nas costas, nos pés e ainda faz seus gols. O Botafogo está forte, fiquem de olho.

O Vasco... O Vascão não deveria estar ali, brigando pelas primeiras posições. Não deveria mas está. Não deveria porque o Campeão da Copa do Brasil normalmente abandona o Brasileiro. Mas este Campeão não abandonou. Teve inúmeras oportunidades de virar líder e até colocar uns pontinhos na frente, mas não aproveitou. Isso não é um demórito no atual campeonato, afinal de contas todos os que estão perto do líder tiveram lá a sua oportunidade. O Vasco é coeso e ao meu ver a maior virtude da campanha vascaína é que esta campanha fará um Vasco forte no início do ano que vem. E o que acontece no início do ano que vem? A disputa da Taça Libertadores da América. Se o Vasco continuar nesta toada corre sério risco de se tornar Campeão Brasileiro mas, será sem risco algum um Vasco muito forte na disputa da Libertadores. Por isso gosto do Vasco - no bom sentido, óbvio.




Fluminense 1 x 0 Corinthians

Que belo Fluminense o da primeira etapa do jogo de ontem!  Não foi um time "me dá essa bola aqui!!!!" como foi o próprio Corinthians no jogo no qual mandou e desmandou no Flamengo, mas o Timão saiu lucrando muito dessa primeira etapa Tricolor. Todos correndo na hora certa, para o lugar certo, passando para as pessoas certas - exceção no lance em que Ciro "securou" e não passou a bola para Lanzini sozinho na entrada da Pequena Área ( a bola acabou indo sozinha mas o gringo perdeu o gol assim mesmo), mas o Fluzão dominou e humilhou taticamente a outrora poderosa equipe paulista  - não sei como esse time ainda lidera o Brasileiro. O nível do campeonato está emocionante, mas está baixíssimo - O Fluminense foi senhor em campo e disse ao Corinthians que aquilo alí não era o Pacaembu e disse mais ainda, disse que do outro lado não estava um time de frouxos vestindo um Manto Sagrado. O Timão escapou de boa.
Na segunda etapa eu passei o tempo inteiro torcendo para o Fluminense não recuar demais. O Fluminense recuou. Mas sabem de uma coisa, não recuou demais. O Fluminense foi recuando aos poucos, paulatinamente e pouco foram as chances que o Timão teve de mudar o rumo daquela prosa. Houve um "último lance" assustador onde um jogador do Corinthians perdeu um gol incrível, "a la Deivid" dentro da área, mas foi só isso.
O problema para mim é que o Fluminense de hoje se parece em muoto com o Botafogo de ontem. Venceu, mas ainda não me convenceu. Ah, mas o Corinthians de quaita-feira que havia convencido a todos também mostrou sua verdadeira face. Então o campeonato em matéria de favoritos ainda está abertísssimo!
O Fluzão é sim, um dos candidatos a tudo o que este campeonato oferece. Cuidado Fluzão, eu disse a tudo! Assim como é o Flamengo. Por isso torço e muito para que o Mengão faça logo aqueles desesperados 45 pontinhos para que nós rubro-negros ou não, cariocas, possamos dormir tranquilos sabendo que no ano que vem estaremos por aí novamente.
Ainda sobre o jogo do Flu... Fred jogou para "de-déu"! Não tecnicamente falando, mas marcou, foi ao ataque, armou e organizou a marcação no meio e nos escanteios. Nem diante de um caipi-saquê o centro-avante Tricolor mostrou tamanha disposição. Parabéns ao garoto! Garoto este que aparentemente sofreu um estiramento novamente - não li os jornais esportivos hoje ainda (um momento, vou ao Globo.com, enquanto isso divirtam-se com Cowboy vs Aliens ....) É, parece que foi um alarme falso, o craque Tricolor está com a seleção Brasileira. Não há de ter sido nada.

O Rio de Janeiro está bem representado neste Brasileiro - apesar das "Façanhas de Luxemburgo". Já esteve melhor, mas estará melhor - me fiz entender? Faltam quinze jogos para cada um e o tempo passará rápido. A realidade atual não deverá mudar muito. Quem está no topo deverá estar no topo na "hora da onça beber água". Quando este tempo chegar o Rio de Janeiro terá de se mostrar lindo, mais lindo do que está agora e se mostrará. Será o Rio de Dezembro. Dezembro, mês de festas. O nosso Rio é um lugar de festas. Aposto que o Campeão Brasileiro sairá daqui e você?


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um Bando de Maricas

Esse time do Flamengo comandado por este cidadão desqualificado para a função é um bando de maricas vestindo um Manto Sagrado que já foi vestido por tudo o que é tipo de jogador, Marcianos, Ornellas, Mericas, mas todos souberam honrar a camisa que vestiram. Até mesmo Edmundos e Felipes  já vestiram a camisa do Flamengo e souberam onde estavam pisando. Luxemburgo comanda um bando que não faz a mínima ideia do que é isso. O Flamengo poderia sair do Pacaembu goleado pelo Corinthians, mas a postura não poderia ser esta. Com o Flamengo precisando vencer o jogo o fraco treinador de futebol coloca em campo o bravo Fierro. Isso num clube de respeito geraria uma demissão, mas acho que a presidenta do Fla deve ter algo mais importante para tratar - por exemplo sua candidatura nas próximas eleições, sim, porque o que ela tem "inaugurado" não está no Gibi. Qualquer medalha e ela aparece do lado. Uma fanfarrona. 

Perder faz parte do jogo, mas entrar em campo de quatro, com as calças arriadas... só mesmo com esse treinador ultrapassado, cego e que não mais se lembra como montar um time de futebol que, diga-se de passagem.
Quem peida na Gávea eu não sei, mas quem faz as cagadas, as merdas... Tem nome, sobrenome e esta cara de bunda.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pra não dizer que não falei

Botafogo 4 x 0 Ceará

Não vi o Campeão Brasileiro em campo como apregoam os fanáticos torcedores alvinegros. Vi sim, um time aplicado, com padrão de jogo definido, com suas peças funcionando muito bem coletivamente e, com alguns jogadores funcionando muito bem individualmente. Aqui vale ressaltar um triunvirato de boas atitudes. Primeiro da Diretoria do Botafogo que foi buscar esse desconhecido jogador no Vitória da Bahia. Um Vitória que aliás escorraçava o jogador jogo após jogo. Depois méritos para o treinador Caio Jr que, ao contrário de outros professores no futebol carioca, arranjou um lugar onde o jogador pudesse desembolsar todo o seu potencial criativo. E, por fim, méritos para o próprio Elkerson que vem despontando, ao meu ver, como grande revelação deste Brasileiro. Afora as belas atuações desse jogador, temos também de parabenizar Caio Jr. Todos nós botafoguenses, fanáticos ou não, achávamos que Caio Jr não duraria cinco rodadas à frente de um combalido Botafogo que parecia depender de uma só jogada: bola na cabeça de Loko Abreu. Pois hoje o Fogão faz de tudo em campo e ainda não precisou dessa artimanha para vencer as defesas adversárias. Todos estão muito bem só que... Eu ainda não confio no Botafogo. Parece que cada jogador está tirando o máximo de si e, o máximo não dura muito tempo. Vamos ver.



Cruzeiro 1 x 2 Fluminense

Não vi aqui o Campeão Brasileiro. Refiro-me àquele do ano passado, que venceu um campeonato de dois campeonatos, pois ao meu ver o Fluzão Campeão Brasileiro foi o mesmo que ressurgiu da Segunda Divisão sem ao menos disputá-la - se você não estiver me entendendo memorize este nome: Tristão Garcia. Talvez assim você se situe melhor no meu pensamento. Não vi aquele Fluminense, mas em compensação não sei também que Cruzeiro foi aquele que entrou em campo ontem - belo campo por sinal. Uma raposa ferida, molhada e vinda da sarjeta, foi esse o Cruzeiro que enfrentou um Fluminense sem muito brilho e sem muito opaco, ali, na medida.  O que fez a vitória do Flu correr algum risco foi a presença de Montillo. Como joga esse argentino! Mas um Montillo sozinho não faz e nem fez verão. Apesar das confusas escalações de Abel o Fluminense venceu com méritos e justiça. Não entendo o artilheiro do time no banco. No banco para um jogador que a cada dia se parece menos com o Fluminense, o mesmo Fluminense  que ajudou a imortalizar, o Time de Guerreiros. 
Gosto do elenco do Fluminense mas não sei quando e nem onde o time suportará as escalações de Abel Braga.

Agora uma pausa para ouvir o Hino Nacional Brasileiro - O Mengão está em campo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Flasquisito 1 x 3 Baêa!!!

O que dizer do jogo de hoje?
Não faço a mínima ideia, mas o contrato assinado com minha empresa me obriga a vir aqui e tentar explicar o que se passa na cabeça do treinador do Flamengo e de alguns jogadores que vestem aquilo que já chamamos de Manto Sagrado. Então vamos lá...
Primeiro que esse negócio de dizerem por aí que o Bahia jogou muito bem é babela de quem defende a permanência incondicional de Luxemburgo no melhor  emprego do país - jogou nada! O Bahia é um time que lutará para não cair, não ser rebaixado e foi assim que o Bahia se postou em campo hoje. Acontece que assim que percebeu que enfrentaria o Flarcelona, aquele time que toca, toca e não goza, o Bahia se tranquilizou e passou a esperar pelas oportunidades de assediar a área rubro-negra. Três assédios, três gols. 

O Flarcelona até que ameaçou aparecer e ficar tocando a bola de um lado para o outro sem intenções e objetivos mais agudos, todavia, o primeiro assédio/gol do Bahia veio muito cedo. Aí o Flamengo precisou contar com seu poderio em campo, a saber:

Leo Moura - Não está jogando nada já faz algum tempo. Ou o cara está com problemas com a Perla ou seu futebol simplesmente acabou mesmo. Não apóia, não marca, só aparece quando o Flarcelona está em campo. Aí fica ali no meio recebendo e devolvendo a bola para o Williams até que esta encontre um pé adversário;

Thiago Neves - deve estar sentindo a panturrilha, a coxa, a barriga, o saco, a bunda, não sei, o que sei é que faz tempo que não joga nada. reparem que enquanto havia uma dúvida em quem assumiria o papel de ídolo maior do clube Thiago aparecia e aparecia até mais e melhor que Ronaldinho Gaúcho. Bastou o Dentuço assumir o posto de comandante da invencibilidade rubro-negra para Thiago Neves se encolher e sumir. Hoje foi mais um jogo onde não apareceu;

Júnior César, Deivid, Jael, Negueba e Diego Maurício... Por favor, leitores queridos, poupem-me de dizer algo a respeito. Já andei escrevendo palavras de baixo calão e a situação poderia piorar - sei cada palavrão...;

Renato Abreu - Esse cara é o único que vem jogando no Mengão com respeito, disposição e boas atuações com regularidade.  Seu pombo sem asa hoje serviu para empatar o que não merecia estar empatado, mas o Flarcelona não se aproveitou disso e o Flamengo sucumbiu. Renato Abreu toca para o lado sim, mas também toca para a frente, vira o jogo e alimenta o "setor pensante" do time, onde estariam hoje Thiago Neves e Bottinelli. Renato fez bem a sua parte;

Bottinelli - Não sei o porquê, mas o negócio é que eu gosto do futebol desse cara e acho que ele não joga mais porque o Profechô não sabe escalá-lo. Acabará indo embora sem deixar no Mengão sua melhor impressão possível. Tomara que Luxemburgo parta antes, talvez o argentino se salve. Hoje não jogou nada, sua atuação acompanhou a atuação das demais estrelas da Cia.

Vânder - Onde está o Vânder??!!! Esse cara estava tomando o lugar de titular no meio campo do Flamengo antes da chegada de  Thiago Neves e Ronaldinho Gaúcho ao time titular. Repentinamente ele foi sumindo, sumindo, se quebrou num treino e nunca mais voltou. Desconfio de maracutaia no caso desse rapaz. Noutro dia - já faz tempo - um jornalista da Rádio Tupi ameaçou denunciar treinador de time do Rio de Janeiro que cobrava de jogadores para mantere esses como titulares em suas equipes. Na hora pensei em Luxemburgo e Vânder, mas o radialista deu pra trás e não revelou nomes, disse apenas que pai de jogador de futebol o procurara para fazer a denúncia. Vânder é muito bom. Talvez hoje não pudesse jogar por força contratual, mas já está desaparecido há muito tempo. O que estaria acontecendo? Pergunto aos jornalistas através dos programas que costumo acompanhar, mas nada, ninguém responde. Há algo de podre no Reino de Dona Patrícia.

O Bahia veio ao Rio de Janeiro para perder de pouco, como um postulante a escapar da degola. Veio enfrentar um time que se dizia pretendente ao título. Pois o Bahia encontrou um Fla muito estranho, sem sal, sem vontade e todo desarrumado. Um Flasquisito.
O reportes Sérgio Américo da Rádio Tupi, que cobre o Flamengo, disse que uma reunião meio áspera de Luxemburgo com os jogadores pode ter provocado beicinhos e o que se viu hoje no Engenhão. Será? Quem sabe, seria um bom motivo para a vergonha apresentada hoje.Toma jeito Flamengo, a Segundona ainda não foi totalmente descartada.

domingo, 4 de setembro de 2011

Um Pitaco Tricolor

Fluminense 3 x 2 Atlético GO

Finalmente um time grande brasileiro mostrou ao time goiano onde este deve se sentar na festa. O treinador Hélio dos Anjos um dia disse aos microfones do Brasil que o Goiás não devia nada ao Flamengo quando o assunto remeter-se à tradição e grandeza... Pelo amor de Deus!  Se o Goiás, que é muito maior que o Atlético GO, não é nada diante do Flamengo, do Fluminense, do Palmeiras, do Vasco... Imaginem o rubro-negro goiano!

O que não pode é o Fluminense levar quase um dia inteiro para se dar conta disso e impor sua camisa à camisa adversária que, apesar da bela combinação de cores, não possui tradição alguma. Nenhum jogador atleticano tem vaga no elenco Tricolor e isso precisava ficar claro desde o início da partida. Abel, ao meu ver, é o problema atual do Flu. Não por culpa da competência do treinador, mas é dele que virão as soluções. Ele precisa de tempo para arrumar o time como fez Ricardo Gomes com o Vasco em três meses e Luxemburgo com o Flamengo em dez - este último não deve ser modelo de nada, pois ele arrumou aquilo que ele mesmo anda desarrumando.
Abel precisa de tempo e de paciência da torcida, pois se ele é ruim, outro treinador de bobeira no mercado será muito pior.
Aconselho aos Tricolores parcimônia pois o entrosamento virá e com ele melhores resultados. Linda vitória, mas o que ficou foi o que aconteceu antes dela. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Flarcelona toca, toca, toca e entrega mais uma rapadura.

Esse time do Luxemburgo é mesmo maravilhoso,parece, lembra assim de relance o Poderoso Barcelona da cidade com o mesmo nome. Toca, toca, envolve o adversário de tal maneira que... que... Bem, que há uma pequena diferença. O Barcelona toca, toca e, invariavelmente, suas jogadas, oriundas desse toque-toque, acabam em gol ou em milagre do goleiro adversário. No Flamengo de Luxemburgo não é bem assim. O time toca, toca e os toques-toques rubro-negros acabam invariavelmente nos pés dos jogadores de armação do time adversário, ou seja, em gols ou em milagres do nosso goleiro.  Mas o Luxemburgo estava bacana no Bem Amigos, todo todo... Chegou a dizer que o Flamengo não venceu o Internacional porque, depois de estar vencendo, foi obrigado e submetido a uma jogada mágica de Leandro Damião que de bicicleta decretou o empate. Ora, e eu aqui pensando que o Flamengo não vencera o Inter por conta das bisonhas substituições de Luxemburgo que, ao invés de aproveitar a fragilidade colorada no meio campo após a expulsão de Guiñazu, resolveu igualar as forças no setor tirando Bottinelli e colocando um centro-avante que não marca ninguém, fazendo com que as forças se igualassem apesar do desfalque do Inter. Puxa... Esse cara me dá arrepios de tanta sabedoria!

Mas não podemos dedicar todas as culpas ao nosso velho Luxemburgo - deveríamos, mas... - o Flamengo, o mesmo que fez ótimas partidas contra o Santos e outras equipes até razoáveis, entrou de salto altíssimo ontem na Ressacada para enfrentar o fraquíssimo Avaí de Guga Kuerten. Muito toquinho para o lado. Analisando o jogo e o modo de jogar do Flamengo, imagino que os treinos coletivos devem ter dado lugar a brincadeirinhas de bobo nos dias de treinos do Flamengo. Toque para lá, toque para cá, toque para lá novamente, uma tentativa de "caneta" até que o "bobo" acaba pegando a bola e mudando a brincadeira, passando de "bobinho" para "um toque" - nesta nova brincadeira fazer o gol é o objetivo final. O Flamengo de ontem parecia não conseguir assimilar a nova brincadeira e o Avaí brincou quase que sozinho.
Muita firula, um Negueba displicente, um Renato Abreu (bom jogador) pouco objetivo, um Leo Moura irreconhecível, um Williams brigador (apenas isso), uma zaga fragilizada pela ausência de mais um pit-bull, Um Deivid, Deivid e um Rodrigo Alvim... O que foi aquilo!!??? O cara não acerta nem cobrança de lateral!


Ninguém é melhor que Rodrigo Alvim!

Entenderam a frase? Claro!! Isso mesmo, se o árbitro fosse amigo e expulsasse esse cidadão no primeiro toque errado, e o Flamengo ficasse com ninguém atuando pela lateral esquerda, talvez o jogo fluísse muito melhor por aquele setor. Esse Rodrigo Alvim não fez Teste Vocacional, tivesse feito talvez o Flamengo não passasse por tantos momentos ruins na partida de ontem. Quem sabe o Rio de Janeiro não contaria em seus quadros com um carpinteiro, um mecânico, um astronauta, sei lá!, mas jogador de futebol esse moço não tem nenhuma condição de ser. Pelo amor de Deus!!

O time do Avaí é fraquinho e não pegará outra molezinha como a de ontem - o que é ruim para o Flamengo, pois se o rubro-negro está realmente buscando o título, esses pontos são... irrecuperáveis!!!! O Flamengo para voltar à briga terá, por exemplo, de vencer um time concorrente fora de casa - pode escolher qualquer um. Se não for assim... Melhor concentrar forças nesta quarta posição que lhe garante um ano de 2012 mais decente.

O Flamengo ganhou três pontos nos últimos quinze disputados, se isso não é um indicador de que o barco está afundando, não sei mais o que é. Peças o Flamengo tem em casa para mudar a cara de sua equipe. Acho que estão todos muito acomodados, achando que podem vencer seus jogos a qualquer instante. Talvez esse comportamento soberbo e infrutífero esteja ligado ao belíssimo jogo que o time fez contra o Santos fora de casa, quem sabe. A verdade é que Thiago Neves não está jogando nada. Ontem mais uma vez jogou como vinha jogando antes de sua contusão gritar por socorro. Poucos chutes de fora da área, poucas tabelas e muitas vezes as jogadas procuram por Thiago e encontram Williams. Algo está errado.

Ronaldinho Gaúcho, por mais inacreditável que pareça - e esta incredulidade está diretamente relacionada aos primeiros jogos do craque no Flamengo, no início da competição - mas, O Gaúcho, por mais difícil que se possa imaginar é quem tem carregado o Flamengo nas costas. Ele só não aprendeu a marcar. Entretanto, Ronaldinho é o jogador que mais se apresenta para as tabelas, que tenta os lançamentos mais agudos, enfim, é o jogador de quem a torcida ainda pode esperar algum suspiro não de genialidade, mas de praticidade, de gols, de toques com gols. O Flamengo ficará sem ele para o jogo contra o Bahia e minhas expectativas são as piores possíveis. Nossa sorte é que Jobson é o Jobson e o Bahia não deverá bater no Flamengo como bateu em Salvador. O problema é que para o jogo terminar num terrível  0x0 falta muito pouco.

Mudanças Luxemburgo. 3 em 15... Se você fosse mesmo bom seriam 3 em 9 e talvez o Flamengo já estivesse noutro caminho mais interessante, mais curto e certo em direção ao título. Esse Flarcelona, ao contrário de seu quase homônimo espanhol, não caminha em direção ao título, mas sim em direção ao posto de bobo, nesta brincadeira sem graça que tem feito até aqui. O gol é ali Luxemburgo, ali na frente, não no lado.