sexta-feira, 27 de julho de 2012

Seleção Brasileira em Londres

Vi grande parte do primeiro tempo e achava que alguma coisa elogiosa deveria ser dita mas... olhando para o resultado final preferi me abster. Se alguém quiser dizer algo, fiquem à vontade, este espaço é de vocês.

Ão, Ão, Ão....

Absolutamente dominado pela abominável Portuguesa de Desportos, o Flamengo de Dorival Jr saiu do Engenhão com um melancólico e sofrível 0 x 0. 
O time até que ensaiou uma mudança de postura em relação ao que Joel Santana nos acostumou a ver, mas durou pouco, ou quando aconteceu manifestou-se de forma esporádica, lampejos. Um time fraco que se enfraqueceu ainda mais após as mudanças de Dorival Jr que, ocorreram baseadas em não sei o quê. Tudo bem que Ibson estava mal, mas entre um Ibson mal e um Renato Abreu mais ou menos, fico com a primeira opção. Bastava Dorival ajeitar Ibson em campo, pois o volante estava perdidinho, carregando bolas sem necessidade aparente. Bastava uma orientação com aquela pranchetinha do Natalino. Depois, repetindo Joel, Dorival foi tirando quem estava melhor em campo. Matheus e Adryan. Não gosto do futebol do filho de Bebeto, acho Thomás muito melhor, mais objetivo e possuidor de recursos mais ofensivos, mas o garoto até que estava tentando. Adryan era mais uma vez o melhor rubro-negro em campo, ao menos aquele de quem se poderia esperar um surto momentâneo de lucidez. A Portuguesa perdeu com este empate.
Esse Flamengo irá à Segunda Divisão, não há dúvidas nisso, a não ser que Dorival tire um coelho da cartola. Mas... Você acredita? D'Alessandro, Guiñazu, Oscar, Dagoberto e Datolo não se entenderam com Dorival Jr, será que Renato Abreu, Ibson, Luiz Antônio, Aírton, Leo Moura e Vagner Love se entenderão?

Por favor... Notas? Está bom.

Livrem a cara do goleiro e dividam um ZERO entre os demais. Time sem vergonha. Meu time de pelada se arrumaria em campo e jogaria contra a Portuguesa avisando ao time lusitano que o campo era nosso e que para empatar aqui teriam de fazer aquele quilo certinho. O Flamengo hoje não é capaz de enquadrar nem seu time reserva. E ainda querem dispensar o Negueba... ai, ai, ai.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Brilhou a Estrela Solitária.

Em noite de céu nublado, céu de futebol,  eis que uma solitária estrela brilhou sobre o Engenho de Dentro: Juninho. Foi ele o responsável pelo único lance de, não diria genialidade, mais de um QI um pouquinho mais elevado no jogo inteiro. A partida se encaminhava a passos irritantes para um 0 x 0 com cara de -1 x -1, até que o meia-volante cruzmaltino, sentado no gramado, resolveu deixar Alecssandro na cara do gol - 1 x 0 Vascão. Dizer que o placar foi justo, injusto... não direi. Todos os meus leitores (isso mesmo, vocês dois) sabem que não acredito em "justiça" no futebol. Quem perdeu cem chances e foi derrotado por um gol-contra não pode choramingar, pois teve tantas chances quanto incompetência. Mas no Engenhão qualquer um poderia "não ter vencido" a partida, tamanha a quantidade de chances que não aconteceram. 
Um jogo chato, feio e amarrado por faltas e passes errados. Quem esperava por um duelo entre as classes de Seedorf e Juninho poderá passar no "Portão 18" e pegar o Dim Dim de volta, pois o duelo não aconteceu. Sim, os Vascaínos mais exaltados dirão que Juninho venceu o embate porque foi o responsável pelo gol do Vasco mas, quando o gol do Vascão saiu Seedorf já estava vendo Carminha e Nina em mais uma cena deprimente da Novela das Oito que começa às nove. 
Os jogadores do Fogão, parafrachorando o saudoso Cuca, disseram aos microfones do nosso Blog que o gol vascaíno teria sido irregular, alegaram emocionados que a bola teria ficado presa entre as pernas de Juninho, caracterizando-se assim a ilegal jogada da "Bola Presa". Lenços por favor. O Botafogo parece querer reeditar aqueles tempos em que as derrotas eram atribuídas aos árbitros. Toda vez que o Fogão age assim seedorf.
Por falar em Seedorf... Duas derrotas seguidas hein SeeSee!!

Brasil 100%!!

E a Seleção Brasileira de Futebol Feminino fez o que dela se esperava, meteu cinco impiedosos caroços no arco defendido pela Seleção de Camarões. Dois de Marta, um de Francielle, um de Renata Costa e mais um de Cristiane.
O jogo começou de maneira estranha, com o Brasil acuado e a Seleção de Camarões pressionando em busca do primeiro gol. Pouco mais de cinco minutos e Francielle meteu o primeiro de falta. Mas as camaronesas continuaram acreditando em si e me levando nessa fértil imaginação. Vibrei muito quando após córner cobrado por Marta, Renata Costa fez o segundo gol numa cabeçada mortal que venceu a fraquinha goleira Ngo Ndon (e aí, pronunciou certinho?) Depois disso até me peguei torcendo por um golzinho camaronês. Esperei um pouco mais de Marta. Esperei, esperei e, quando Cristiane entrou no lugar de Thaisinha minha espera foi recompensada. Cristiane foi a grande estrela da partida no meu entendimento, seguida de Marta. 
Primeira prova, primeira vitória. Brasilzão 100%, ao menos até a tarde de amanhã.

"Torcidas Organizadas" visitam CT do Flamengo e dão apoio a Zinho...

Antes de começar a descer minha ira sobre o título deste post, até mesmo para fazer minha contagem até 10, quero deixar aqui claro que se o Flamengo tem 39 milhões de Torcedores espalhados pelo mundo, 38 milhões e quinhentos mil Torcedores são desorganizados.
O que é ser um Torcedor Desorganizado do Flamengo? Ora bolas, ser um Torcedor Desorganizado do Flamengo é ter de comprar o seu ingresso para assistir aos jogos ou, ter de assinar as caríssimas TVs a Cabo e ainda ter de pagar um extra pelo não menos caro PPV; é ter de comprar sua camisa nas lojas oficiais que vendem produtos também oficiais do Clube, pagando R$189 pelo Manto Sagrado e não R$25 num camelô qualquer; é não poder levar seus filhos aos diversos estádios por conta da violência imbecil promovida pelas torcidas organizadas, enfim, ser um Torcedor Desorganizado do Flamengo é algo que se assemelha a um babaca de carteirinha. Mas os torcedores organizados foram ao CT para apoiarem o Diretor de Futebol do Flamengo Zinho. É para rir ou para chorar?
É para chorar meus amigos. Esse grupelho de gente que não tem o que fazer de útil pra ninguém (eu queria dizer vagabundos, mas "vagabundo" ainda é um termo romântico para mim e não cabe na imagem que faço dessa gente), mas essa pequena parte da Torcida de qualquer clube, ou time, não deveria ser aceita dentro das instalações de clube nenhum, muito menos no clube de Maior Torcida do Brasil, um clube que não precisa em nada dessa gente. Diria que fico admirado pelo fato de Zinho tê-los recebido, mas não fico admirado por isso não. Fico em estado estupefato pelo fato de Zinho ser Diretor de Futebol do Flamengo. Ele é legal, gente boa? Poxa, então o convide para um choppinho, uma pelada, sei lá, mas não para decidir os rumos do futebol do Flamengo! Esse Flamengo é de um amadorismo irritante! 
Sabemos todos que as torcidas organizadas são sustentadas pela política dos clubes. Aplausos e vaias nas arquibancadas puxados por essa gente têm sempre um endereço certo e, na maioria das vezes, sem teor esportivo algum. Zinho ficou feliz pela presença dos desocupados, mal sabe que terá de gastar um extra para manter sua cabeça longe da bandeja conduzida e lustrada por esses mesmos que ontem apareceram num lugar onde o Flamengo trabalhava a fim de bajulá-lo. Pobre Flamengo.

Começam as Olimpíadas para o Brasil.

Festa, esforços sobre-humanos, lágrimas com sorrisos, lágrimas sem sorrisos, lições e festa novamente. Assim como uma espécie de "espírito natalino", chega junto ao início dos Jogos Olímpicos o Espírito Olímpico" de todos nós, brasileiros ou não. A partir de agora dissociaremos os aspectos esportivos dos aspectos profissionais. Esqueceremos por enquanto as mazelas de algumas modalidades para dedicarmos a elas e a outras modalidades, nem tão desafortunadas assim, nossos melhores votos de sucesso, sempre, é claro, vinculando esses votos ao nosso patriotismo quadrienal de sempre. Sim, eu sei que o patriotismo é bienal, pois entre uma Olimpíada e outra há uma Copa do Mundo a nos enfeitiçar, mas aqui o espírito é olímpico e o futebol fica um pouco restringido ao seu universo - estou muito mais preocupado com a Falavigna que com os comandados pela empáfia de Mano Menezes. 
E por falar em futebol, nosso Futebol Feminino dará o pontapé inicial na onda espiritual olímpica destes Jogos de Lndres. Futebol Feminino tão esquecido por todos nós. Verdade, podem apostar que, seja lá qual for o resultado deste grupo, os narradores, comentaristas e jornalista em geral vociferarão frases do tipo: "A CBF nunca deu apoio a estas meninas, verdadeiras heroínas de nossa nação.", ou, "Será que finalmente a CBF criará uma Liga à altura dessas heroínas?". Hipocrisia Olímpica na forma mais amadora que há. Por que hipocrisia? Quantas vezes você, amigo ouvinte, leu ou ouviu algo sobre Marta e Cia antes deste dia 25 de Julho? ("Marta e Cia", assim tratou a Seleção Brasileira de Futebol Feminino o espaço dedicado pelo Globo.com.) Por exemplo, coloquei no Google " Seleção Brasileira de Futebol Feminino escalada para enfrentar Camarões", apenas no site Zero Hora consegui tal informação. Descobri que o treinador Jorge Barcellos escalou para essa estréia, Andréia Suntaque, Fabiana, Bruna Benites, Aline Pelegrinne, Renata Costa e Maurine; Ester, Formiga e Francielle; Marta e Cristiane. Torçamos juntos para que essas mulheres façam jus à nossa hipocrisia, essa sim, quadrienal.

Este humilde espaço tentará, sempre calcado em sua ignorância (não na sua, mas na minha), opinar, criticar e aplaudir nossos heróis olímpicos a partir de hoje, a partir dos esforços de "Marta e Cia" para superarem o desconhecido (minha ignorância) selecionado camaronês. Se as mulheres camaronesas tiverem o mesmo biotipo dos homens camaroneses a Seleção Brasileira terá problemas para enfrentá-las. Vamos ver. Todas as modalidades merecerão nossos pitacos, serão motivo de nosso desenvolvimento esportivo, e farão jus a nossos aplausos e às nossas vaias. Não somos jornalistas, mas tentaremos fazer como eles, claro, tentando sempre usar um pouco menos de hipocrisia. Boa sorte Brasil!!!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Flamengo demite Joel Santana. Um erro ou um acerto?

Gosto do Joel. Gosto do jeito do Joel Santana, de seu lado bonachão, paizão e seu papo de boleiro sempre afiado e bem humorado. Não gosto dos times de Joel Santana, dos times treinados pelo Natalino. O último time de Joel Santana que  vi jogar, organizado, foi o Botafogo. Não gostava daquele Botafogo. Vi uma vez o Glorioso meter um gol no fabuloso Avaí, em pleno Engenhão, e depois se entrincheirar em sua defesa tentando contra-ataques que, naquela partida, não deram o resultado esperado. O Avaí, como normalmente acontece nessas ocasiões, empatou o jogo e por pouco não o virou. Por isso não gostei daquele Botafogo. Era a cara e o jeito om os quais seu treinador vê futebol até hoje.  Algumas vezes aquele time aprontou na casa do adversário, sempre com sua proposta defensiva, retrancada, mas coesa e determinada. O Botafogo tinha um padrão de jogo. Joel começou a organizar aquele time, se não me engano, no Estadual daquele ano. Não, aquele Botafogo não encantava meus olhos, mas era um time organizado. Diferente do Flamengo de hoje, ao menos do Flamengo que atuou até a partida contra o Cruzeiro - talvez eu até esteja errado, porque o Fla que perdeu do Cruzeiro, apesar de ter atuado bem, não demostrou maturidade suficiente nesta atuação para me garantir que contra a Portuguesa repetiria a performance, criando para si um padrão, mesmo um padrão Natalino. Mas o Flamengo - esqueçamos o Cruzeiro - de Joel Santana não era confiável e aí começam minhas indagações para dizer se o Diretor de Futebol e Amador Demais Zinho fez a coisa certa. O que Joel Santana estava fazendo no Flamengo?

Se Joel Santana foi contratado pelo Flamengo para livrar o time de uma temporada miseravelmente parca e cheia de percalços não deveria tê-lo demitido, pois o Natalino é especialista em a modificar realidade dos clubes que o contratam rapidamente. O problema de Joel é que ele não consegue manter esses times jogando por muito tempo do mesmo jeito. Por conta disso fico ressabiado em analisar sua demissão. 
Joel Santana não entra portas dos clubes adentro com um projeto para o longo prazo debaixo do braço, ou em cima da prancheta. Joel é o cara que devolve resultados ou, pode dispensá-lo sem muita demora. Tenho em minha mente o exemplo de um técnico que é o extremo contrário a Joel Santana, Cuca.
Se você é presidente de um clube e o time que o representa está ameaçado de rebaixamento, não chame Cuca para este socorro, ele descerá à Segunda Divisão chorando e abraçado aos jogadores, mas, se deseja mesmo apenas se livrar do rebaixamento, chame Joel Santana, depois, livre, entregue o time ao Cuca, ele em um ano te dará o retorno desejado - claro, caso você o ajude com contratações.
Joel não foi ajudado com contratações. A fraca administração rubro-negra e, isso incluí até o chefe da portaria, parece só pensar em si, em suas eleições dentro e fora do clube - acho que dará com os burros n'água nas duas. Vexame após vexame, o elenco do Flamengo foi se reduzindo enquanto os demais cresciam e se recheavam de peças importantes para a montagem de bons times. O Flamengo não trouxe ninguém à altura de sua história para poder agora despedir Joel Santana pela simples incapacidade do treinador em montar elencos com longa duração de vergonha na cara. Por isso não sei ao certo se digo que a diretoria acertou ou errou. Fico sempre com vontade de me abraçar ao óbvio, ou seja, errou, pois essa diretoria só acertou quando contratou o Ronaldinho Gaúcho. Rubro-negros, desculpem-me pela brincadeira de mau gosto.
Gosto do Joel Santana, mas não gosto de seus times. O Flamengo não precisa de alguém que o tire da degola - quero dizer, o Flamengo está na degola e dificilmente sairá dela - mas, o Fla não precisa necessariamente escapar de um rebaixamento. O Mengão precisa de um time. Se esta modificação e concretização de um desejo acontecer na Segunda Divisão, que seja, subiremos fortes em 2014. O que não podemos é permitir a continuidade deste trem desenfreado e desorganizado que chegaria ao fundo do poço fraco e combalido, sem perspectivas de um retorno breve e fortificado. E o Flamengo deve contratar Dorival Júnior...
Dorival, em meu entendimento, se assemelha mais a Cuca que a Joel Santana. Se os dirigentes amadores do Flamengo pensam num resultado à curto ou médio prazo, podem esquecer, fritarão Dorival Júnior numa banha mais quente que a utilizada para nosso querido Natalino. 
O erro ou acerto cometido na demissão de Joel pode ser o mesmo erro ou acerto consumado na contratação do novo treinador, seja ele Dorival Júnior ou Pepe Guardiola. O Flamengo é grande, Dona Patrícia e sua turma passarão e não retornarão jamais, já Joel Santana... esse sempre voltará e, sempre será bem-vindo. Joel, obrigado por tudo e me desculpe por qualquer coisa.


domingo, 22 de julho de 2012

Flamengo vai à Belo Horizonte e Seedorf novamente.

Não que o time tenha jogado mal, pelo elenco que o Flamengo possui acho até que jogou demais, fato este que conduziria uma culpa - sim, procuramos por culpados quando estamos em crise - mas, fato este que conduziria uma culpa até o colo da Presidenta Patrícia Amorim; o Mengão até que jogou bem. O que recheará nossa visão a respeito do jogo, inclusive livrando a cara de Dona Patrícia, é que o Flamengo jogou bem e assim mesmo perdeu de um fraquíssimo time do Cruzeiro - se o Galo pega esse time de hoje do Cruzeiro atropela sem pena, com o perdão do trocadilho. O Flamengo jogou bem e ainda assim perdeu... Perdeu por quê?
Em meu parquíssimo entendimento de futebol o Flamengo perdeu hoje porque seus jogadores já entram em campo com a impressão de estarem perdendo de 1 x 0, antes mesmo de seus adversários inaugurarem o marcador - o que nem demora muito. Por conta disso as poucas chances de gol criadas - criadas não, criadas é muito forte -, as poucas chances de gol que surgiram no jogo foram categoricamente desperdiçadas pelos atacantes do Fla. Poderíamos culpar Dona Patrícia pelo ridículo elenco com o qual o time de Maior Torcida do País conta para não descer à Segundona, profecia que se cumprirá tranquilamente, caso essa realidade perdure por mais um ou dois meses. Poderíamos entregar a culpa a Dona Patrícia, mas Joel pegou o troféu para si e o agarrou com unhas e dentes. 
Até que de forma organizada o Flamengo deu boa resposta ao Cruzeiro que tentou copiar Fluminense e Corinthians entregando a bola ao bisonho time rubro-negro, mas se viu em maus lençóis ao praticar essa tática por conta da organização do Fla que até engendrava alguns ataques perigosos. Adryan, Luiz Antônio e Renato Abreu, nessa ordem, eram os melhores jogadores do Mais Querido em campo. O primeiro era o responsável pela criação, ainda que ralé, da equipe. O segundo, Luiz Antônio, era o símbolo da entrega e da disposição técnica e tática. Atacava e marcava com a mesma desenvoltura e determinação. Luiz Antônio deveria ter sua disposição copiada pelos demais. E Renato Abreu, sempre perigoso com as possibilidades de seus chutes e sua bola parada ainda tentou alguns passes e lançamentos mais agudos, ajudando Adryan da criação das jogadas. Foi de Renato Abreu o passe para que Vagner Love desperdiçasse o gol mais feito da partida, nem o gol do Cruzeiro trazia consigo tanta certeza de concretização. O Cruzeiro fez seu gol no primeiro tempo, quando o Flamengo jogava melhor. Jogava melhor porque estava mais organizado que nas derrotas anteriores e estava aproveitando a posse de bola oferecida pelo fraco Cruzeiro que jogava em BH.
A defesa do Fla sempre assustando, mas quando a equipe recuperava a bola uma qualidade nas investidas podia até ser observada, e assim o Fla passou boa parte do jogo ameaçando os três pontos da Raposa. Mas, eu disse, mãs, Joel Santana resolveu pedir demissão de uma maneira informal. 
Primeiro o futuro ex treinador do Flamengo retirou o único meia criativo rubro-negro que havia em campo, no lugar de Adryan colocou Hernane. Ou seja, ele tirou uma das raras fontes de boas jogadas na intenção de Vagner Love, para colocar em campo mais um centro-avante que ficaria chupando o dedo esperando que Ibson lhe desse alguma bola que prestasse. 
Não satisfeito Joel tirou de campo o excelente Luiz Antônio - excelente no jogo de hoje - e, em seu lugar,  colocou o "jogador" Camacho. Desculpem-me aqueles responsáveis por este jovem achar que joga futebol, mas este cara não tem envergadura moral para vestir o Manto Sagrado sem que este tenha sido adquirido num camelô qualquer da Uruguaiana. O Flamengo imediatamente se enfraqueceu no ataque, pois Luiz Antônio era o responsável por trazer essa bola com um pouco mais de qualidade da defesa para que o meio campo municiasse os atacantes. Luiz Antônio inclusive aparecia para ajudar o ataque. Mas o Natalino não parou por aí. 
Olhando aquele Flamengo transfigurado pensei: " Puxa, agora só mesmo uma falta, ou com um chute de fora da área poderão salvar o nosso Mengão querido de mais uma derrota" Mas eis que Joel calou meu pensamento furtivo. Tirou Renato Abreu e colocou em seu lugar o bravo, porém ainda neném, Matheus Bebeto. Uns minutos depois aconteceu o que desejava meu pensamento, uma falta quase na entrada da área - Renato não bate bem faltas de muito perto - esta estava "na manha". Quem bateu? Matheus Bebeto. Bola na barreira - bola devia estar muito pesada - e o Flamengo desperdiçou ali sua última chance na partida.
Mais uma derrota e os quarenta e cinco pontos vão ficando mais distantes. Fecho esta edição às onze horas, Joel ainda é o técnico e o pior, Patrícia ainda é a presidenta. 
Só vejo uma solução para o Flamengo... Que todo o dirigente ou conselheiro do poder atual do Flamengo entregue seu cargo. Qualquer um com cargo ou posição "legislativa" no Flamengo, todos têm de entregar o cargo. Entregar a quem? Ao único que pode fazer o Flamengo renascer das cinzas: Arthur Antunes Coimbra. Se demorarem muito... Zico é excelente dirigente e pessoa honesta, mas não é mágico. Vamos às notas.

Paulo Victor - Falhou no gol e hoje não necessitou ser tão milagroso como nos jogos anteriores. Hoje não livrarei sua cara - Nota 04;

Leo Moura - Aposentou-se, entrou para a igreja, virou Mórmom, mudou de profissão... Não sei, sei que o Leo Moura não está mais entre nós - Nota 03;

Marllon e Gonzales - Essa dupla mesmo com dez volantes, perigos constantes. Nossa Senhora!! Precisam de um treinador que treine a colocação de ambos. No gol da Raposa Borges cabeceou sozinho. Nota 04 (02 para cada um);

Ramon - Mais tímido que em sua estréia, mas ainda assim foi uma boa opção no ataque e travou com Montillo bons duelos pelo lado esquerdo da zaga do Fla. Gosto do Ramon. - Nota 07;

Ibson - Barata tonta. - Nota 04;

Luiz Antônio - Ao lado de Abreu e Adryan os melhores do Flamengo. Já falei dele lá em cima. Marcou e atacou como faz um rubro-negro vindo da base - Nota 08;

Renato Abreu - Tocou fácil no meio campo, marcou e ainda fez passes precioso. Melhor jogo do Renato no passado recente. - Nota 08;

Adryan - Tentou, tentou e nada, mas tentou com sua categoria. Joga muito e tem apenas dezessete anos. Não deveria ter saído. - Nota 08; 

Vagner Love - Lutou como sempre, mas esteve tecnicamente num péssimo dia. - Nota 06.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Uma triste história de amor.

Escreveria minhas impressões a respeito do que aconteceu no Engenhão ainda na madrugada de ontem, mas meu computador foi outro a me pregar uma peça, ajudando a estragar parte da noite, do dia, do pensamento, do sentimento. Não creio que seja prerrogativa dos torcedores rubro-negros como eu, acredito que aconteça com qualquer torcedor em seu relacionamento com o "clube de coração". O nome já diz tudo e abre um enorme universos para divagações, tristes ou felizes. No caso, muito tristes. Mas não creio que na relação do torcedor com seu clube o amor não seja o sentimento imperativo - mesmo naqueles torcedores babacas que vão ao estádio para se agredirem uns aos outros, até ali o amor está presente, até porque o amor fica guardado e se movimenta num órgão diferente daqueles que motiva a briga entre esses torcedores imbecis. O amor... o amor é um sentimento que não precisa de reciprocidade. Não, o amor é incondicional. Podem discutir à vontade, mas quando você exige ser amado por aquele a quem ama algo já está errado no sentimento que parte de você. E na verdade sofremos ali, no sentimento que nutrimos pelo outro, é no amor que sentimos que reside toda a felicidade, agonia ou frustração. Não me alongarei aqui e nem trarei madeixas louras e nem peles morenas à minha musa inspiradora. A musa aqui, aquela que tem partido meu coração, veste rubro-negro e esta é sua única e apaixonante característica.
Jamais exigi desta musa o mesmo amor que sinto por ela. Exigi apenas, em toda esta vida inteira de dedicação e amor, motivos para sorrir, apenas isso, motivos para sorrir. Pois eis que a incondicionalidade está se transformando no âmago de meu sentimento. No cerne do meu sentimento, naquele lugar de onde eu amo incondicionalmente. Minha musa me trai. Trai não por me negar amor, mas por não me permitir amá-la.

O que se viu ontem no Engenhão foi a pior das traições que o universo do futebol pode proporcionar. Desde os primeiros minutos percebeu-se que o Corinthians agiria com o Flamengo da mesma forma que agiu o Fluminense, com o próprio Flamengo. Quem já jogou futebol saberá do que estou falando. Em todo e qualquer time de pelada você encontrará duas figuras (ao menos duas) importantes: Um é aquele a quem se deve marcar, preocupar-se e vigiar. Normalmente esse cidadão frequenta o meio campo do time e a bola precisa passar em seus pés. O outro é justamente aquele para o qual deve-se olhar com uma visão contrária. Ele deve ficar solto, sem marcação alguma. Não marcado ele acabará recebendo mais a bola e, de posse desta, não saberá o que fazer com ela e a perderá, propiciando contra-ataques que se bem trabalhado podem trazer consigo a vitória desejada. Assim fizeram com o Flamengo o Fluminense e o Corinthians. 
O time treinado e, muito bem treinado, por Tite está num nível melhor do que o Fluminense e não recuou em suas intenções à medida em que seus gols iam saindo. O Corinthians deu a bola ao Flamengo, mas quando o Flamengo devolvia a bola o Timão criava dificuldades absurdas para a fraca defesa, diferente do que fez o Fluzão. Não bastasse essa monstruosa superioridade tática e técnica - o elenco do Corinthians é superior ao do Flamengo - o time paulista ainda foi agraciado pelos erros individuais de Bottinelli e Renato Abreu. A partir dos dois primeiros gols corinthianos o que se viu foi o amor da torcida do Flamengo por seu time ficar sem motivos para existir. Ainda se ouviu entonações de cânticos e hinos, mas a força desse amor foi esvaecendo e sumiu quando as mentes e os corações se uniram para entender o que estava acontecendo.
A Atuação e consequente derrota do Flamengo ontem foi o resultado do que se produz dentro do clube por sua diretoria e por aqueles que têm o poder de decisão na vida rubro-negra. Esta diretoria está conseguindo fazer com que não nasçam mais tantos rubro-negros como nasciam no passado até recente. Está fazendo com que jovens apaixonados dirijam sua paixão para outra atividade, para mundos diferentes do mundo rubro-negro do futebol. Patrícia Amorim não está limpando só a piscina, mas também a alma rubro-negra daqueles que de suas decisões dependem. O Flamengo está entregue ao esquecimento daqueles que o amam. Vamos às notas dos jogadores Fla...

Nota Zero para todos que jogaram ontem.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Flabuloso!! (?)

Nem tanto... Todavia, o Flamengo que venceu ontem ao Bahia, em pleno Pituaçu lotado (de rubro-negros), por 2 x 1 foi um time pelo qual foi possível torcer. Um time arrumado taticamente e cumpridor de seus deveres com muita disposição. O meio campo do Flamengo não venderia barato aquela vitória porque esteve taticamente enquadrado numa armação que, além de marcar o meio campo baiano, dava condições ao time de criar ataques com seguidas configurações semelhantes, o que fez ao torcedor enxergar a tal organização que a tanto tempo não aparece no Fla. Joel não só armou bem o time do Fla em momento de diversos desfalques, como soube entender a partida e sufocar as intenções de Falcão com suas substituições. 
Enquanto o time esteve com dez jogadores em campo, Luiz Antônio foi mal expulso aos 44 do primeiro tempo, a impressão que se tinha era a de que o Bahia não venderia facilmente o resultado da partida, mas acabaria derrotado pela organização e aplicação rubro-negras. Mas aí o árbitro que, conduziu a partida totalmente inclinado para as causas tricolores baianas, resolveu facilitar as coisas para o time da casa. Com um a mais, a imagem do jogo mudou e ficamos todos esperando pela hora em que Vânder, Kleberson e Souza finalment dariam aquela sacaneada em seu ex clube. Não aconteceu.
O Bahia não vazou a defesa do Menção por conta da aplicação tática dos comandados de Joel, que se mantiveram à frente da zaga rebatendo, tale qual um Chelsea, todas as pretensões baianas de uma melhor sorte. Ah, mas o gol acabaria acontecendo continuássemos naquela situação. Foi aí que Joel Santana resolveu esbofetear seus críticos.
O Fla já voltou mais arrumado para a segunda etapa com o deslocamento de Aírton para a lateral direita - pouco apoio, mais segurança -, depois o treinador do Fla, ao contrário daquilo que todos esperavam - acho que até o Falcão -, começou a tirar meias e a lançar atacantes. Diego Maurício no lugar de Adryan e Negueba no lugar de Deivid que, com o assédio do Bahia, estava sim, jogando de meia. Com as substituições o ímpeto baiano não se conteve, entretanto, na cabeça de todos os tricolores no estádio, o Flamengo se transformou de presa fácil em víbora acuada, ou seja, num contra-ataque a coisa poderia "babar", e babou.
O árbitro da partida, que não ganhará crédito aqui, conduzia o jogo "baianamente" tranquilo. Deixou o Fla com dez jogadores logo no primeiro tempo de uma maneira muito covarde - a falta de Luiz Antônio foi superada em muito na segunda etapa em matéria de crueldade e os cartões desapareceram -, mas o árbitro apitava na intenção do acarajé, isto era um fato, até que... Encoberto, talvez, aos 26 minutos da etapa derradeira, o mequetrefe achou de marcar um pênalti que a televisão mostrou inexistente de Fabinho em Ibson. Renato venceu Marcelo Lomba e colocou o Fla em vantagem. Este acontecimento, somado às substituições de Joel deixaram o Flamengo muito perigoso e o jogo foi assim, com o Bahia atacando e o Flamengo contra-atacando, até o seu final. Antes desse final, Ibson, que jogava muito bem, tentou entregar um gol aos baianos mas, foi boicotado pelo auxiliar que anulou um gol de Vander feito em condição irregular após Ibson perder a bola duas vezes para os baianos - sorte.

Paulo Victor - Fez defesas importantíssimas e deu a segurança necessária à causa rubro-negra - Nota 08;

Luiz Antônio - Jogava bem até ser expulso. Não credito a ele a culpa pela expulsão. Pela atuação, Nota 07;

Marllon - Ainda gosto mais de Frauches, mas o garoto acabará se transformando em excelente zagueiro. Esteve muito bem ontem - Nota 07.

Arthur Sanchez - Não o conhecia. Já entrou mandando ver. Quererá seu espaço na zaga do Fla. Seguro, não entregou a rapadura em momento algum. Gostei - Nota 07;

Ramon - Bela estréia! O Flamengo ganhou outro Leo Moura (dos bons tempos) pelo lado esquerdo. Apoiou, marcou e distribuiu moral e confiança pelo seu setor - Nota 08;

Aírton - Estava jogando de Aírton até ser deslocado para a lateral direita, levaria um 5 com louvor mas, se transformou em um jogador útil e agradável ao fazer as vezes de Luiz Antônio, por isso levará uma Nota 06;

Renato Abreu - Sem ser excepcional jogou seu feijão com arroz e tomou conta de seu pedaço. Fez o gol da virada e soube comandar ao lado de Ibson o meio campo do jogo - Nota 07;

Ibson  - Jogou muito bem 98% da partida. Cadenciou o jogo e acertou passes importantes na partida. Marcou e organizou. No final entregou o esforço de seus companheiros em duas perdas bisonhas de bola. O Fla inteiro seria castigado por sua falha - ele falhou. Por conta disso, Nota 04;

Adryan - Mesmo sumido na maior parte do tempo no qual esteve em campo, era a esperança de dias melhores no Flamengo até ser substituído. Tem 17 anos e muita responsabilidade. Não se intimidou durante a partida - Nota 06 (pelo sumiço);

Deivid - Taticamente perfeito. Marcou e tentou o ataque durante o jogo inteiro. Desconfio que este seja o mais rubro-negro dos jogadores do Flamengo. O cara não recebe e se entrega em todas as partidas. Gosto dele e gostei de sua atuação ontem - Nota 07;

Hernane - Oportunista no gol, brigador durante a partida. Nota 07.

Diego Maurício e Negueba - O primeiro jogou muito e de seus pés poderiam ter surgido mais um ou dois gols em jogadas individuais pela esquerda. O segundo... onde está aquele Negueba do time de juniores do Flamengo? Correu e só. Nota 07 para o primeiro e 05 para o segundo.

Magal - Quem!!!!!!!!!???

Quarta tem Flamengo e Corinthians no Engenhão. Imitemos o Botafogo e o resultado poderá vir, caso contrário... Bem, caso contrário o favorito acabará vencendo. Tenho vontade de ir mas, vontade é coisa que dá e Joel faz passar.

sábado, 14 de julho de 2012

"que jogador de peso que custa cara vai vir jogar num clube mal pagador ???? ACORDA MULAMBADA!! usa os garotos que dão a porr do sangue em campo. Adrian joga mais que Diego!!" (SIC, SIC, SIC, SIC)

É por isso que sou contra a qualquer censura na internet, principalmente em Blogs esportivos ou em sites relacionados ao esporte. Sempre alguém acaba encontrando um anel no meio de toda cagada, uma moeda ou um grampo, enfim. Sempre existirá alguma coisa que presta para alguém.  O título desse post, copiado ipsis litteris, foi retirado de um comentário do Globo.com sobre os fracassos do Flamengo nas diversas tentativas de contratações frustradas nos últimos tempos: Thiago Neves, Juan, Diego, Riquelme, Kleber, Eu, Maradona... enfim, a única contratação de expressão que o Flamengo e sua Diretoria, na qual um Chefe de Torcida Organizada é diretor do Clube, fez foi a do Dentuço Pagodeiro. Contratação essa que corre o risco de levar dos cofres abarrotados de dinheiro do Mengão uma bagatela em torno de 40 milhões de reais.
Sugere a pérola que o Flamengo abdique dessas tentativas irritantes de enganar seu torcedor e passe a contar com os rubro-negros que existem no clube, mais precisamente nas categorias de base. Na verdade, o Eduardo Costa, cidadão que publicou o comentário título desse post chama a atenção para um fato importante ignorado por aqueles vendedores de ilusão que fomentam e publicam sonhos que não viram realidade nunca: quem, em sã consciência, iria vir jogar num clube onde os meses podem ter trinta, quarenta e cinco ou mesmo noventa dias? 
Então são dois os motivos e ambos têm a mesma solução. Ninguém quer vir jogar no Flamengo e o Flamengo precisa se reforçar de rubro-negros. Ora, não vejo motivos então para que a base não seja encarada como solução para esses problemas. O que me incomoda é o motivo pelo qual eu não vejo esses motivos. Não os vejo porque as coisas no Flamengo são feitas às escuras e ninguém sabe ao certo o que acontece por lá. Muitas negociatas, muitas obscuridades e talvez muitas obscenidades. Onde estão Lorran, João Víctor, Thomás, Frauches, Lucas e tantos outros? Será que o Flamengo não tinha em seu plantel campeão da Taça São Paulo um lateral melhor que Magal? Claro que tinha, mas o deixou ir. Como? Por quê? Não faço a mínima ideia. Esse Flamengo é mais feio que o Vasco de Eurico Miranda e que a Federação Carioca de Caixa D'água. Uma pena que os verdadeiros torcedores do Mengão não possam ou se movam para acabar com esse estado de coisas. Uma pena.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Melhor entre os Melhores de Todos os Tempos

Domingo último o delicioso e informativo programa Bola em Jogo da Rádio Tupi, fez uma enquete diferente. Era dia do Fla-Flu que comemoraria o centenário deste maravilhoso Clássico do futebol mundial. Normalmente o Programa, comandado pelo excelente Luís Ribeiro, faz uma enquete a cada rodada do Brasileiro ou do Carioca, dependendo do campeonato em andamento, com as equipes que naquele final de semana específico fazem o confronto. Neste último final de semana, como dito acima, era dia de Fla-Flu, mas a enquete abordou não o Fluminense de Deco e muito menos o Flamengo de Magal. Os jogadores confrontados, posição por posição, eram jogadores escolhidos pelo programa que faziam parte dos times de Flamengo e Fluminense com suas melhores escalações de todos os tempos. Um Flamengo de Zico e um Fluminense de Rivelino. O Placar? Não importa. Importa a proposta de nosso querido, pobre porém limpinho, Blog. 
Fiz uma pesquisa rápida em alguns sites dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro e neles fui buscar as melhores escalações de cada um escolhidas por estes sites. Claro, a escalação do Mengão contou com meu pitaco. Aliás, é atrás do seu pitaco que este post está. Colocarei as escalações logo a seguir e você imaginará um quadrangular entre nossos grandes. Quero que você me diga se concorda com as escalações e quem venceria o quadrangular. Se você puder aponte também o segundo, o terceiro e o lanterna. Vamos lá...


Manga, Marinhos Chagas, Carlos Alberto Torres, Sebastião Leônidas e Nilton Santos; Didi e Gerson; Garrincha, Jairzinho, Heleno de Freitas e Paulo César Cajú.
Um Fogão no 4-2-4 cheio de improvisações. Mas meu amigo, botafoguense ou não, são tantos os ídolos do  Glorioso que este time jogaria com 15 ou 16 mole, mole.


Vasco da Gama: (Só Vasco da Gama. Blogspot)

Barbosa, Augusto, Bellini, Elly e Mazinho; Danilo, Edmundo e Juninho Pernambucano; Ademir, Roberto Dinamite e Romário.
O Vascão da Gama vem num 4-3-3 "prafrentex".  Sei não, mas linha de frente igual a do Vasco... difícil de aturar.


Fluminense: (Canal Fluminense - neste site não consta uma foto ou montagem do Flu)
Castilho, Carlos Alberto Torres, Ricardo Gomes Pinheiro e Branco; Marcão, Didi, Rivelino e Assis; Romerito e Telê Santana.
Num 4-4-2 pecaminoso - deixaram (sem trocadilho please) o Pintinho de fora-, assim se apresenta o Fluminense para a disputa do quadrangular. Didi e Carlos Alberto Torres terão de se desdobrar, mas os amigos entenderão na hora do confronto que neste mundo de deliciosa fantasia, como diria o meu amigo e síndico do meu prédio, Tim Maia,,, Vale Tudo! Vale até deixar Pintinho e Gérson de fora para que Marcão possa entrar. Será que os Tricolores estão preocupados com os "10" dos outros times e querem uma marcação mais viril?


Flamengo: (Visão Desconexa)

Raul, Leandro, Domingos da Guia, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio, Zizinho e Zico, Doval e Dida.
Fala sério!!! Para alguém vencer o meu 4-4-2 cheio de magia terá de rebolar um bocado. Zico e Zizinho juntos!! Doval ficaria com dores nos braços de tanto comemorar gols. O mais importante aqui... sete dos onze craques desse escrete jogaram no mesmo time. Agora algo ainda mais importante que isto... Eu os vi jogar!!!!!!!!!!!!!!!!


Bem, é isso aí. Concorde ou não, mas diga o que você pensa a respeito. Quem venceria um quadrangular com essas feras em campo? Quem ficou de fora e você está batendo o pezinho de tanta raiva por conta desta ausência?  Por falar em bater o pezinho e, como eu disse acima, "rebolar", nenhum dos jogadores acima seria capaz de rebolar diante de um estádio lotado após marcar um gol. O que seria isso? O futebol anda mesmo meio afrescalhado. Nada contra, claro, mas gosto de armários com as portas abertas.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Hey Galo, encosta na parede!!!

Fluminense, Vasco e agora o brilhante Botafogo seguem firmes colados no retrovisor do Atlético Mineiro na disputa pela liderança do Brasileiro. 
Excelente a atuação do Botafogo, vencendo o Campeão da Libertadores em território inimigo pelo placar de 3 x 1. Para melhorar ainda mais a situação, placar idêntico ao meu cravado no bolão do qual participo e jamais alcanço os primeiros lugares - mas aí a culpa não é do Glorioso e sim do Mais Querido.
Impecáveis atuações individuais de Andrezinho, Cidinho e Renato, com ênfase neste último que jogou muito mesmo. Renato deu um lençol em Danilo daqueles que na pelada geram um ano de gozações. Claro, os demais jogadores do Botafogo cumpriram ali o seu papel muito bem. Há a necessidade de louvarmos também, o coletivo alvinegro. O time está arrumadíssimo. Seedorf terá de tomar cuidado para não atrapalhar a cadência implementada por Oswaldo de Oliveira que é capaz de enquadrar poderosos adversários em seus domínios como se o Botafogo estivesse jogando em casa. Foi assim contra o Inter e agora contra o Corinthians. Se olharmos para trás e procurarmos os pontos perdidos pelo Fogão certamente nos depararemos com uma falha individual aqui e outra ali. O Glorioso fez hoje o que quis contra     os paulistas. Marcou no campo do adversário, depois deu linha. Deu linha e depois foi fustigar novamente no campo do Corinthians. O timão, não sei se ainda em êxtase, ficou meio perdido em campo à mercê do Glorioso na maior parte absoluta do tempo. Fez um golzinho num pênalti do tipo "Seu Andrés, fiz o que pude" - se é que os amigos me entendem. Não sou o Mel Gibson não - até aparento - mas, que há uma conspiração pró-Timão... ah, isso tem sim. Mas hoje nem a KGB conseguiria salvar os paulistas de uma derrota acachapante. Fogão 3 x 1 e, foi pouco.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Léo Moura, Cárceres e Ramon...

Esses jogadores representam a esperança de Joel Santana para o decorrer do Brasileiro... Estou dizendo que 2012 representará muito mais que um mero fim do mundo. Bom, segundo a esperança de Joel teríamos um Flamengo escalado mais ou menos assim: Paulo Victor, Léo Moura, Gonzales, Marllon e Ramon; Cárceres, Luís Antônio, Renato Abreu e Ibson; Diego Maurício e Vagner Love. Comparar esse time a uma arca é até sacanagem com Noé. Que animal embarcaria numa dessas?!! Esse time, entrosadinho, todo arrumadinho e jogando tudo o que sabe, desceria lá pela trigésima segunda rodada. Ah, mas as esperanças não se resumem aos craques acima, há mais!
O Flamengo embarca para a Alemanha afim de trazer Diego, viaja à China para buscar Conca e vai à Buenos Ayres pra conversar com Riquelme... Eu... bem eu solto um palavrão aqui que, claro, não publicarei, demonstrando toda minha insatisfação com mais essa tentativa de me fazerem de imbecil. Mas vamos que a coisa fosse mesmo séria, imaginemos que um desses três jogadores fosse mesmo contratado.
Quem é Diego? Um razoável camisa 10, carregador de bola e cai-cai, que nunca se firmou num time respeitável da Europa. A melhor fase de Diego foi vivida na aba de Robinho. Jogadores bons do Atlético de Madrid vestem azul e grená e são "patrocinados" pela UNICEF.
Conca... Tricolor de quatro costados. Será que o baixinho largaria o maravilhoso negócio que fez para arriscar seu "dia trinta" num clube que ele aprendeu a odiar? Conca teria mesmo a cara de pau de comemorar um gol com a camisa do Flamengo? E o mais importante, Conca seria mesmo um bom "camisa 10", aquele jogador que meteria Vagner Love ao menos duas vezes por partida na cara do gol? Não creio.  Não sei ao certo quantos anos Conca jogou por aqui, mas fez apenas excelentes duas temporadas pelo Fluzão, nada mais que isso. E...
Riquelme. Cracaço!! Mas será que, contratado, Roman traria consigo algo mais para emprestar às necessidades do Flamengo além de sua vontade de ficar nas areias de Ipanema? Riquelme já não demonstra muita empolgação para defender as cores do time de seu coração, haja vista suas últimas atuações pela Libertadores, teria mesmo o gringo disposição para aturar Renato Abreu e Cia em terras tupiniquins? Também não acredito muito nessa não, e tem mais!
Quem seria louco de fazer negócios com um clube que acaba de abrir a porta dos fundos para que por ela passasse um dos maiores jogadores das últimas décadas soltando marimbondos e largando uma fatura de mais de 40 milhões que não lhe foram pagos?
No futebol tudo é possível mas, em meu imaginário triste e debilitado, esperança é algo que não se vê já faz algum tempo. 
Em meu imaginário passeiam um segunda divisão justa e merecida, um time montado com os garotos da Copa São Paulo de 2011 mesclados com uns dois ou três veteranos respeitáveis e um retorno triunfal em uma ou duas temporadas com um time feito na Gávea, repleto de rubro-negros... Bem, estamos falando de imaginário, de esperança, tenho o direito às minhas.

domingo, 8 de julho de 2012

Estranho, diferente, quase indescritível.

Não sei ao certo, mas acho que os Tricolores que foram ao Engenhão não ficaram tão satisfeitos com a vitória de seu time quanto ficariam com um empate no qual o Fluminense fizesse uso de sua superioridade para enquadrar o Flamengo durante o jogo. É uma impressão minha. Alguém viu o Deco em campo? O Thiago Neves? O esquema ofensivo do Fluminense? Claro, a "sacanagem" do Abel funcionou, afinal de contas trouxe os três pontos que lançaram o Flu à liderança, mas eu, enquanto Tricolor exigiria o meu Dim Dim de volta.
Abel, numa perigosa malandragem e, quero eu acreditar que foi mesmo propositalmente, entregou a bola ao Flamengo, ao fraco Flamengo de Joel Santana. Será que sabia mesmo Abel que o Flamengo passaria noventa minutos sem saber o que fazer com ela? A verdade é que funcionou. Foi um jogo envolvido em emoções - poucas - como é todo Fla-Flu, mas a parte técnica deixou demais a desejar e credito essa falta de criatividade no jogo à postura do Fluminense de jogar em função de contra-ataques. O mais interessante é que o Fluminense demonstrou que jogaria desta forma deste o início da partida, não apenas a partir do gol, apesar deste gol ter saído no início. Uma sacanagem com quem foi assistir a partida.
De um lado um ridículo Flamengo sem criatividade, sem passes contundentes e mesmo sem iniciativa, apesar da posse de bola "barcelônica". Apesar da pobreza rubro-negra gostei das atuações de Bottinelli e Luís Antônio.Do outro lado um Fluzão com o saco cheio de jogar bola. Impressões.
Bottinelli, no final da partida, tratou uma disputa de bola como fazia Rondinelli nos bons tempos do Mengão. A bola estava perdida e ele à recuperou lançando-se na direção da dividida com o jogador Tricolor de cabeça na chuteira - lindo -, verdade que ao recuperar a esférica ele imediatamente à devolveu ao adversário mas, valeu pelo espírito rubro-negro de jogar. Bottinelli buscou o jogo o tempo inteiro. Assim também foi Luís Antônio que brigou na marcação e teve ainda disposição para tentar a linha de fundo. Gostei dos dois e só.
No Fluzão gostei apenas da zaga que ficou brincando com o pífio ataque do Flamengo e dos últimos 15 minutos do Wellington Nem. Dos demais não gostei. Deco não estava afim, Thiago Neves também não, Fred... Estava afim, mas pouco inspirado. Dos demais jogadores do Flu  não esperava muito mesmo e, seguindo ordens de Abel (espero), eles pouco produziram em campo.
Darei minhas notas aos jogadores do Fla. Não poderei fazer muito por eles, e tampouco poderei fazer menos, serei entendido.

Paulo Victor - Não teve culpa no gol e pegou todas as demais bolas chutadas e cabeceadas pelos Tricolores, não foram muitas, mas ele às pegou - Nota 08;

Luís Antônio - Dedicado no ataque e na defesa, mas não passou da dedicação - Nota 06;

Marllon - Não foi muito exigido - Nota 05;

Gonzales - Assim como seu companheiro ficou assistindo a Ibson e Renato Abreu tocando a bola um para o outro, Nota 05;

Magal - ZERO;

Renato Abreu, Ibson e Amaral - Ficaram tocando a bola sem saber como fazer para entrar nas proximidades da área do Flu - impressionante - Nota 15 (cinco para cada um);

Bottinelli - O único que tentou algo de mais agudo, mas também não é um "10". Por conta do fraco desempenho de seus companheiros de meio viu-se impedido até de tenta os chutes de fora da área. Mas buscou o jogo vertical, diferente dos outros - Nota 07;

Diego Maurício - Flamentável. Tivéssemos um Zico a lançar bola para este jogador de cinco em cinco minutos, ainda assim tenho minhas dúvidas em relação ao seu aproveitamento. Imagine ficar o jogo inteiro9 esperando um lampejo do Renato Abreu... Deus me livre! - Nota 03; 

Vagner Love - Coitado... Este co Zico seria artilheiro do Brasil, mas com Ibson e Renato Abreu... Coitado. - Nota 04;

Adryan - Entrou mal escalado. O Flamengo necessitava de uma mente mais criativa no meio campo. Joel me tira um centro-avante e coloca o menino na frente... Parece até o Dunga!!! Substituição de quem está pedindo pra sair. Adryan só melhorou quando por vontade própria recuou para trocar passes no meio campo, mas foi por pouco tempo. - Nota 05; e

Matheus - Fala sério.

Bem, o 1 x 0 põe um sorrisinho nos rostos Tricolores, mas... bem timidozinho esse Fluminense de hoje. Ou sacaneou ou se acovardou. Espero que tenha sido a primeira opção. No próximo final de semana o Mengão vai ressuscitar o time de Paulo Roberto Falcão. Com Joel? Sei não.

sábado, 7 de julho de 2012

Está bom Tricolor, mate a sua também.

Para você, torcedor do Fla, matar a saudade e se acalmar um pouco.

Cem Anos de Fla-Flus

clicrbs.com.br

Nossa! Nem mesmo Wellinton e Magal  são capazes de, capitaneados por Patrícia Amorim, macular essa data tão importante no calendário do Futebol Brasileiro. Dez décadas da emoção mais perto do céu e do inferno que um esporte, um jogo, pode proporcionar a seus viventes. E ainda há quem duvide da importância desse Clássico, da primazia desse Clássico em relação a qualquer outro em qualquer lugar do Planeta.
Parabéns a todos, aos Torcedores de Flamengo e Fluminense, aos protagonistas desses dois gigantes maiores do Futebol Brasileiro, atendam esses protagonistas pelos nomes de Manfrini, Rivelino, Cléber, Gerson, Doval, Zico, Adílio, Dida; ou mesmo Yan, Bebeto Campos, Zada, Manguito, Merica e Pedro Ornellas, o Fla-Flu é hoje o resultado da colaboração de um pouco de cada um deles e outros tantos mais. Parabéns a Magal e Deco, antagonistas em sua relação que amanhã escreverão mais uma página nessa maravilhosa história centenária dos dois maiores Clubes de Futebol do Brasil.  Parabéns Fla-Flu, quando o Maracanã é o Maracanã mais lindo de todos. 

Há um texto escrito pelo meu amigo Alan, Escorpião Tricolor em seu Blog, vale à pena conferir.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Agora fud.. o Seedorf apareceu ô, ô, ô!!!!

Não me peçam mais para ficar chateado com as vitórias do Fogão sobre quem quer que seja, mesmo vitórias sobre o combalido e desfalecido Flamengo. Na verdade eu já não ficava tão chateado assim. Vivi minha infância e juventude rodeado por Botafoguenses aos quais eu passei a maior parte dessa infância e juventude sacaneando muito - com respeito, um deles era meu pai. Aprendi a sorrir quando o Fogão ganhava do Flamengo ao deitar minha cabeça no travesseiro e entender que os meus estavam felizes. Mas... torcerei pelo Fogão pelo mesmo motivo pelo qual torço pelo Fluzão, às vezes. Nas Laranjeiras o que atrai minha torcida é a presença de gente como Deco (principalmente), Sobis, Nem e Fred. No Fogão, sem dúvidas, será Clarence Seedorf. Que simpatia imponente sua chegada ao Rio!! Gostei muito, pena a cor da bandeira envolvida pelo craque não ser rubro-negra, pena mesmo. Parabéns mais uma vez à Diretoria do Fogão - Nota 10!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mais respeito!! Mais respeito??

Publica o  Globo.com matéria na qual Joel Santana aparece junto a alguns torcedores segurando uma camisa do Flamengo com os dizeres "Joel Santana Merece Respeito"... Pois é aqui que nasce minha pergunta: Alguém faltou mais ao respeito com o bom Natalino do que essa cena patética? Minha Nossa Joel!! 
Técnico vencedor, com currículo respeitado, que já comandou uma Seleção Nacional, poxa... Joel Santana poderia ter se poupado deste episódio. Ficou ridículo. O Flamengo sim, precisa ser respeitado e não é.
A começar pela atual Diretoria que foi capaz de expulsar do clube seu ídolo maior pela porta dos fundos, a mesma porta onde alguns dirigentes atuais ficavam no passado a espera de uma migalha qualquer desses que hoje são desrespeitados. Os adversários do Flamengo são outros que não nutrem o mínimo respeito pelo bando que anda envergando o Manto Sagrado; até o bravo Atlético GO parte pra dentro do Flamengo, em pleno Engenhão, sem nem se dar conta de quem está do outro lado - o pior, penso até que eles têm a exata noção de que, está do outro lado -, o Flamengo não se reconhece mais. Há também os adversários... Hoje me reúno com Vascaínos e falamos sobre quem? Sobre o Vasco. Tricolores e Botafoguenses idem, ninguém quer mais me encher o saco com minha miséria diária. Às vezes me sinto obrigado a colocar o Flamengo no papo para que façam como faziam antigamente, me sacaneiem: " E o Flamengo hein, dessa vez a gente desce, não tem, jeito.", no que a unanimidade responde com um insuportável... "Que nada, vai melhorar..." Que falta de respeito...

segunda-feira, 2 de julho de 2012

A Espanha como legado

Espetacular a vitória da Espanha e a consequente conquista da Eurocopa 2012! Sensacional! Ainda mais uma vitória, não por 4 x 0, mas uma vitória convincente sobre a excelente Seleção Italiana. Na verdade ouso dizer que o de mais estrondoso na Euro 2012 não foi mais uma vitória de uma Seleção quase perfeita, não, não foi a Espanha ao meu ver o mais impressionante dessa Euro, mas sim uma nova postura da antes carrancuda Seleção da Itália. Aquela coisa de marcação a qualquer preço, muitas vezes desleal e extremamente apaixonada, deu lugar a um toque refinado, à briga sadia e leal pela posse da bola, aos contra-ataques certeiros e mortais, a Itália que venceu a Alemanha foi mais deslumbrante que a Espanha que venceu a própria Itália. Não sei se me faço entender... A vitória da Espanha ontem seria comparada a mais uma vitória do Barcelona sobre o Santos com 80% de posse de bola - eu já vi isto! Agora, um Santos colocando o Bayern de Munique na roda... Entenderam? O mais importante que fica desta Euro, no meu entendimento, não é a Espanha e nem mesmo a evolução italiana, mas o legado que nos deixa mais essa conquista espanhola.

1982... O Brasil espanta o mundo com o resgate de seu melhor futebol. Futebol este que governara o universo desde 1958. Um time fabuloso, que jogava um futebol fabuloso. Se retirássemos Sérginho Chulapa do time e em seu lugar escalássemos Roberto Dinamite ou Reinaldo, nós teríamos em todas, eu disse, todas as posições jogadores geniais a ocupá-las. Senão vejamos: Leandro, Luisinho, Oscar e Júnior; Falcão, Cerezo, Sócrates e Zico; Éder e Roberto Dinamite. Quando na história do futebol um time formou com tantos valores individuais no nível desses senhores? Defendo uma tese de que se essa Seleção tivesse conquistado a Copa de 82 as Seleções de Pelé e Cia passariam a um segundo plano nos olhos, mentes e corações de todos os brasileiros, jornalistas ou não. Essa é minha visão. Mas esta Seleção não venceu o que deveria ter vencido, a Itália venceu.
O que o mundo viu depois dessa Copa foi o próprio mundo tentando copiar o jeitinho italiano de vencer. Os cabeças-de-área deixaram de ser Falcões e passaram a ser Dungas, os pontas deixaram de ser Éderes e passaram a ser Zinhos, os camisas 10 deixaram de ser Zicos e passaram a ser Mazinhos. O maldito legado italiano foi copiado e veio sendo empreendido até o surgimento desta Fúria e do Barcelona. Dungas viraram Felipes Melos e agora, graças a Seleção de Del Bosque, os Felipes Melos terão de se transformar em Xavis Alonsos - graças a Deus!
Temos visto pelo mundo afora essa transformação, ainda em fase embrionária, balançando seu rabinho espermatozóico aqui e acolá. Clubes e seleções tentam imitar o jeito, digamos, espanhol de jogar. A Seleção Brasileira já ameaçou algo parecido no jogo amistoso contra a Dinamarca. A nova postura da Itália também já é um reflexo. Logo, logo Mano Menezes vazará da Seleção e certamente o próximo treinador trará consigo uma nova forma de fazer jogar, tenho certeza disso. E completo, se o novo treinador for o Muricy será um tanto melhor, pois o Muriçoca já sentiu na carne o jeito espanhol de jogar. 
O mundo do futebol será melhor a partir de agora e temos de agradecer a esta Espanha que ainda nos parece imbatível. Em breve essa sensação desaparecerá. Criamos nossos Dungas, criaremos nossos Iniestas e Xavis que, me desculpem os espanhóis, são melhores por aqui. Parabéns Espanha e obrigado pela esperança inserida neste legado.

Mengão Brigador

Quem foi ao Engenhão hoje(ontem) para assistir a Flamengo x Atlético Goianiense deve ter ficado muito satisfeito. Todo o esforço para estacionar o carro no Shopping, ou pegar aquele confortável trem, para depois pagar o ingresso que, desta vez saiu barato, foi recompensado por um jogão de bola!
O Flamengo não se intimidou e jogou de igual pra igual com o último colocado do Brasileiro, exceção feita a talvez pouco mais de 15 minutos na segunda etapa, coincidência ou não, logo após a entrada de Adryan no campo; o Flamengo foi bravamente dominado por seu adversário que por pouco não saiu do Rio com um empatezinho mais justo.
Mas, querido leitor, se você saiu de casa para enfrentar todas as vantagens de ir ao Engenhão para ver um time de futebol escalado em seu meio campo com Luis Antônio, Amaral, Renato Abreu e Ibson,  o que você poderia receber em troca senão uma atuação escabrosa dessas? Por favor... 
O Flamengo jogou para Joel Santana o tempo inteiro. Verdade que na maior parte da partida jogou para derrubar o treinador e, nos 15 minutos citados acima, para redimir tudo de ruim que foi feito até aqui. O problema que depõe contra a permanência de Joel no Flamengo é que na parte do jogo na qual o time foi impiedosamente horroroso a culpa foi toda do Natalino; o Mengão entrou mal escalado e quando, após a entrada de Adryan, ameaçou recomeçar o ano com uma nova cara, novas substituições de Joel jogaram a imagem de minha TV na lama da desgraça novamente. 
Adryan deu ânimo a equipe e o Flamengo mostrou que estava em casa jogando contra o Lanterna da competição. Fez um gol virando a partida, fez outro, para dar tranquilidade e encaminhar a vitória, mas aí Joel resolveu acordar o combalido Atlético GO tirando atacantes e colocando jogadores com características de marcação. Mais cinco minutos de partida e a vaca teria ido passear no brejo.
Domingo teremos o centenário Fla-Flu, uma pena que o Flamengo não esteja à altura do Fluminense de hoje para que o clássico pudesse ter uma partida digna de sua tradição. Vamos lá malhar a galera:

Paulo Victor - Estava doido para lhe dar uma nota 12 pelo número de defesas salvadoras que fez mas, quem toma dois gols não pode receber nota máxima - Nota 11;

Wellington Silva - Zero;

Gonzales - Uma defesa que consegue tomar dois gols do Atlético Goianiense não pode contar com uma crítica muito favorável, mas se trata de um bom zagueiro, assim como seu companheiro Marllon - Nota 04 para os dois;

Magal - Tirem a camisa do Flamengo deste cidadão!!! Nota Zero;

Amaral, Ibson, Renato Abreu e Luís Antônio - Nota 3 para o bando. Luís Antônio, Muralha, Bottinelli e Adryan, este seria o meio campo com o qual eu iria para o Céu ou para o Inferno; no ataque Thomás e Vagner Love. Hernane na rouparia e Diego Maurício tomando conta do estacionamento. Repetindo, Nota 03 para os molambos titulares do meio campo;

Vagner Love - O Vagner Love de sempre. Dois gols do Flamengo surgiram de faltas em Love, fora a contínua briga por um momento melhor. Gosto dele. Nota 07; e

Diego Maurício - Fraco, Nota 05.


domingo, 1 de julho de 2012

Seedorf



Manga, Carlos Alberto Torres, Nilton Santos, Gérson, Didi, Heleno de Freitas, Zagalo, Leônidas da Silva, Jairzinho, Quarentinha, Paulo César Cajú, Garrincha... Chega! Que outro clube brasileiro contou nas fileiras de sua história com tantos ídolos como o Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas? Nem o Santos de Pelé!

Minha visão voltou-se para o futebol em 1974.  Àquela época cada time do Rio de Janeiro, meu universo mais próximo e intenso, contava com um camisa dez espetacular. O Flamengo se preparava para Zico, o Fluminense para Rivelino, o Vasco contava com um "9" com a cabeça de um "10", Roberto Dinamite e, o Fogão tinha no comando de seu meio campo o magnífico Mendonça - cracaço! Não houve de lá pra cá, nesses clubes, uma renovação à altura dessas feras, não houve. Mas essa carência foi, e se não foi deveria ter sido, mais sentida no Botafogo. O clube ficou numa extensa fila para ganhar um titulo e quando conseguiu contou com um comandante chamado Paulinho Criciúma - desculpe aí Paulinho, mas você e sua representatividade estão aquém da turma exposta lá em cima. Túlio Maravilha? Pô... Loco Abreu? Também não. O Fogão se ressente de um ídolo que seja conhecido fora de suas fronteiras, que mexa com o mercado, que coloque o Glorioso nas manchetes internacionais. Quer dizer, o Fogão se ressentia, agora isso não acontece mais. Vem aí Clarence Seedorf para vestir a Camisa 10 do Botafogo e, vestir essa mesma camisa em milhões de torcedores que já devem estar ansiosos pela oportunidade.
O Fogão tem um Departamento de Marketing que faz vender camisas de Maicossuel, imaginem com Clarence!! Parabéns à Diretoria do Glorioso pelo excelente negócio realizado, agora mas, segundo informações do Presidente Maurício Assumpção, engendrado desde 2011. Isso é que é um trabalho bem feito. 
Seedorf no Botafogo alavancará a imagem do Clube no cenário internacional, dará credibilidade para novos negócios e arrebanhará um sem número de fãs, pequenos jovens à procura de um ídolo para torcerem. Tudo o que foi dito até aqui independe do sucesso do craque holandês em campo. Se Seedorf confirmar as expectativas - trata-se sim, de um craque - e arrebentar em campo... Meu Deus, quem segurará o Fogão? Parabéns Botafogo. Tomara que outros clubes aprendam como e com quem se faz um negócio desse tamanho. Parabéns mesmo!

Qual é o plural de Parabéns?

Parabéns Futebol Carioca!!

Parabéns ao Fluzão que foi ao Recife, mais precisamente ao confortabilíssimo Estádio dos Aflitos, chamou o Náutico para uma conversa e lhes disse o seguinte: Olhem só, estamos ao par de todas as dificuldades que nos serão impostas nessa partida mas, há um ponto importantíssimo em nosso embate que não poderá ser esquecido e nem colocado em segundo plano, nó somos o Fluminense e vocês são o Náutico, nós somos um time grande do futebol brasileiro, um dos mais tradicionais e vocês, bem, vocês, com todo o respeito, são um time grande de Pernambuco. E foi tudo combinado dessa forma. Não sei se você assistiu a partida, mas foi mais ou menos assim que as palavras Tricolores se transformaram em prática.
O Fluminense começou a partida num ritmo, no seu ritmo e o Náutico na balada que toca todo time inferior quando joga em casa, n o seu caldeirão, diante de sua torcida. E o time pernambucano começou a atacar, atacar, chutar e dominar seu rival que parecia à mercê das decisões de seu adversário. Cavalieri, terminasse ali a partida, ainda no início da primeira etapa, teria sido o herói da partida.Entretanto, o jogo não terminou ali, no momento em que o Fluzão era dominado por seu adversário. O pensamento Tricolor não conseguia fluir, pois a gana recifense o marcava com unhas e dentes mas... Lembram aquela historieta inicial da tradição, da camisa, do time grande e blá, blá, blá? Pois é, aos 30 minutos desta terrível primeira etapa para os tricolores o pensamento Tricolor cobrou uma falta lá do meio de campo e Samuel, que sabe que bola na trave não altera o placar, mandou a dita cuja para o fundo das redes de Felipe. 1 x 0 a Tradição Tricolor.
Na segunda etapa as coisas mudaram. Talvez no vestiário o treinador do Náutico tenha lembrado aos seus aguerridos atletas que camisa ganha jogo sim e foi o que aconteceu. Quero salientar que quando menciono a tradicional Camisa do Fluzão não quero dizer com isso que a camisa do Fluminense tenha vencido o jogo sozinha, não foi isso. A tradição surge nessas horas para manter o equilíbrio do tradicional em relação ao afoito, eu só quis dizer isso.  
Apesar do início da segunda etapa se parecer muito com a primeira, o Fluminense manteve sua forma de jogar enquanto o time pernambucano perdia um gol atrás do outro. Foi mais precisamente aos 18 minutos dessa segunda etapa que as coisas se acomodaram com o certo, fazendo com que a teoria da tradição acalmasse a aflição na realidade. Abel Braga acertou!!! Colocou Valência em campo no lugar de Wagner, fortaleceu o meio campo Tricolor e enquadrou o Náutico em seu devido lugar. A partir daí a realidade e a tradição deram-se as mãos e, com mais um gol de Samuel, o Fluminense venceu o Náutico por 2 x 0. Parabéns Tricolor!

Parabéns Vascão! O líder do Brasileiro passou dificuldades em casa para vencer o muito bem arrumado time da Ponte Preta. Aqui a tradição precisou de uma ajudinha da arbitragem para se manter ali, se dando bem em relação às pretensões de quem não é tão tradicional assim. Mas a Ponte Preta não jogava em casa e sim num São Januário transbordando de vascaínos. Nem por isso o time treinado pelo sensacional Gilson Kleina deixou de impor em alguns momentos sua excelente organização ao arrumadinho time vascaíno. A Ponte Preta poderia ter perdido o jogo como poderia ter vencido, só penso que a maneira como a derrota chegou não foi muito legal - aliás, foi ilegal.  Mas, o futebol não vive de justiça e nem de bons árbitros. 
Não me alongarei aqui porque vi o jogo em meio a outras atividades e não fixei o olhar de minha mente naquilo que acontecia em campo. No que vi foi um bom jogo com oportunidades e domínios de ambas as partes. 3 x 2 Vascão, melhor para o Rio.

Parabéns Fogão, mas esse aqui virá melhor colocado no post seguinte. Vocês esperam? Não?!!!!?

Ah!! Já estava por esquecer...
Parabéns: Classificação morfossintática:
Substantivo masculino plural; plural de parabém (em desuso). Interjeição que expressa o desejo de que tudo vá bem à pessoa felicitada, i.e. "para o bem" de alguém.
Etimologia: para + bem.
Sinônimos: Congratulações; felicitações.
Palavras relacionadas: aniversário; casamento; conquista; vitória.