sábado, 29 de agosto de 2015

Uma Lição a ser aprendida.

Jogadores do Flamengo na Sala de Aula

Será que alguém no Flamengo assistiu ao jogo no qual o Figueirense venceu o Vasco da Gama em pleno Maracanã? Não esqueçamos a matéria do Primeiro Turno, pois o Flamengo também perdeu para este mesmo Figueirense em pleno Maracanã. Mas por quê?

Flamengo e Vasco fizeram na última quarta-feira um jogo que só não foi pior que a primeira partida entre ambos, válida pela ida nas oitavas de finais da Copa do Brasil. Todos sabemos do resultado de ambas. E das partidas, que lembranças guardamos? Vi um Vasco jogar da mesma maneira por três vezes seguidas, duas contra o Fla e hoje contra o Figueira. Em todas elas o Vasco abusou de bolas alçadas na área e quase nenhuma (ou nenhuma) iniciativa de tocar a bola no chão. A defesa do Figueirense até deu umas entregadas, mas sua Muralha, com perdão do trocadilho, não se chama Paulo Victor e nem César. O goleiro do Figueirense fez o que dele se esperava. Mas... e o Figueirense, fez, o que dele se esperava para este embate? Poucas vezes, mas fez. Tirou a bola do Vasco, tocou, deslocou para receber, recebeu, entregou ao atacante em condições e... gol! Na maioria das vezes o time catarinense não fez o trivial. Tomava a bola da ineficiência cruzmaltina e, quando não viveu de lançamentos tentou a correria desenfreada sem maiores objetivos -no  como faz o Éverton  no Rubro-negro. Esse comportamento de ambas as equipes levaria a partida para um 0x0 morto ou, para um acidente que alterasse o placar a favor de qualquer uma das equipes. Mas os lampejos de virtude surgiram do lado alvinegro. 
O Figueirense assustou o Vasco quando colocou a bola no chão e trocou passes sem se incomodar muito com a marcação vascaína que, claro, "desempilhada" da fúria anti-Flamengo marcou com sua competência peculiar, ou seja, nenhuma. O Figueirense que, não tem Guerrero, Sheik, Ederson e Éverton, e nem Oswaldo de Oliveira resolveu tocar um pouco a bola e este pouco lhe foi suficiente para fazer o óbvio, vencer o fraquíssimo time do Vasco fosse lá aonde fosse o jogo.
O segundo turno do Brasileiro ainda nos reserva um Flamengo x Vasco, ou seja, ainda teremos uma prova, um teste no qual o Flamengo de Oswaldo de Oliveira terá a oportunidade de demonstrar se aprendeu ou não a lição de hoje. É o mínimo que se espera de um time que contratou como contratou o Flamengo. Esperamos, a Torcida espera, o Sócio Torcedor espera, que o time do Flamengo seja tratado com o mesmo carinho com o qual tratam as finanças do clube. Isso passa por dar um padrão de jogo ao time, um jeito inteligente de enfrentar ao menos os medíocres nesse Brasileiro, um time capaz de entender, aprender e empreender os ensinamentos que qualquer um é capaz de enxergar.
Que o Fla seja diferente no Recife.

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