O Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão começou de maneira lamentável para Flamengo e Botafogo, justamento os dois clubes cariocas que acabaram de ser eliminados de forma lamentável Libertadores deste ano.
A lamentabilidade relacionada ao Flamengo não se limita ao resultado do jogo e nem ao modo bisonho como o time treinado por Jayme de Almeida de apresentou no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Não, infelizmente tem muito mais de lamentável a ser analisado, comentado. Jogar em Brasília... Não dá!
A Diretoria do Flamengo, que vive a sanear dívidas, está trocando o já improvável sucesso do Rubro-negro no Brasileiro por rendas. Rendas?! Se o Flamengo não vendeu o jogo antes do jogo começar... se deu mal. Não foi ninguém ao estádio! Aliás, o Estádio do Flamengo é o Maracanã e não qualquer outro em qualquer outro lugar. Aqui, no Rio de Janeiro, se encontra a casa do Flamengo. Mas a Diretoria do Flamengo não pensa assim. Aparentemente o saneamento das dívidas parece ser mais importante do que o desejo dos milhões de torcedores rubro-negros. Outro aspecto muito engraçado dessa coisa toda é que a Diretoria do Fla me obriga a comprar um plano de sócio-torcedor para assistir aos jogos do time pelo PPV. Em Portugal isso seria uma piada de mau gosto daquelas. Vamos deixar esses aspectos lamentáveis do Flamengo de lado e nos ater ao que de lamentável aconteceu no jogo.
Com cinco minutos de partida já deu para percebermos que o Flamengo não venceria o Goiás. Sim, isso não impediria o Goiás de perder para o Flamengo. Muito toque para o lado, muita preguiça... O time de Jayme de Almeida desde que terminou a Copa do Brasil do ano passado parece um time totalmente desentrosado, sem vontade e nem novidade. Paulinho cai por um lado do campo, Leo Moura e Luiz Antônio pelo outro e aí vem o pior: Amaral, Márcio Araújo e Mugni tramando a inteligência do Mengão. Quem aguenta?! Esse elenco deixará a diretoria pagadora de dívidas com a maior dívida da história do Flamengo. Sim, porque o Flamengo certamente passará mais um ano de Brasileiro brigando lá embaixo.
Um time sem imaginação, sem pegada na marcação, sem um contra-ataque engendrado, enfim, um monte de jogadores jogando futebol como se estivesse jogando uma pelada e, o pior, se conhecendo ali, nas peladas com quais tem presenteado os torcedores do Flamengo.
Gostei das atuações de Luiz Antônio e de Chicão. De mais ninguém. Nem de Felipe, que andou salvando o time da derrota nos minutos finais.
Ao trocar a possibilidade de melhores resultados por rendas ou coisas do gênero, a diretoria do Flamengo tira de Jayme a única possibilidade de melhores dias. A pressão exercida pela Torcida do Flamengo no Maracanã poderia ajudar a mediocridade do time como fez na Copa do Brasil do ano passado. Jogando fora sempre, o Flamengo provavelmente embarcará na Copa do Mundo lá na zona da degola. Foram dois pontinhos preciosos jogados fora e agora o Flamengo terá de tentar recuperar o prejuízo jogando fora, contra o Corinthians. Bem, se o Jayme passar o vídeo dos jogos do Ituano, quem sabe?
O Botafogo
Também lamentável a estréia do Glorioso. Engraçado que o Botafogo, apesar de ter levado uma sova do São Paulo, não foi tão apático como foi o Flamengo. O Botafogo bem que tentou demonstrar algum sinal de respeitabilidade própria, mas o time do São Paulo é muito superior ao Botafogo. O 3 x 0 ficou barato e deveria acender uma boca de vulcão em erupção em General Severiano. Este time do Botafogo promete ficar atrás do Flamengo na tabela. Gosto do treinador Vagner Mancini, mas sem ovos blá, blá, bla.
Emerson chega para dar uma força no ataque, mas sozinho não resolverá nada. No elenco do ano passado, muito parecido com este, Seedorf encontrou na base alvinegra o material que precisava para sustentar o Fogão num lugar digno na tabela. Mas esta base do Botafogo ainda não nos apresentou novos Vitinhos. Abre o olho Fogão!!
O Flamengo vai a São Paulo enfrentar o Corinthians. Pedreira. O Botafogo trocará farpas com o Internacional em casa. Pedreira. Duas pedreiras. Para o Flamengo, por conta do local do jogo, para o Fogão, por conta de D`Alessandro.
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