E você, o que espera para o Domingão?

Um amigo Tricolor me pediu um post bonito, foi o melhor que pude fazer...

Fotos Música do Gol e Desciclopedia

E você, o que espera para o Domingão?

No caso aqui não se trata do belo e aconchegante estádio do bravo Horizonte do Ceará, onde o Flamengo terá de fazer um quilo certinho se quiser passar de fase na Copa do Brasil, mas sim do domingão mesmo, aquele alí, entre um Faustão e outro.

Engraçada a situação de quem tenta advinhar resultados e prognósticos de jogos de futebol, especialmente quando esses jogos envolvem times grandes, de tradição e de façanhas históricas em seus ricos passados. Taí meu amigo Tristão que não me deixa mentir, e nem acreditar em sua matemática.

Na quarta-feira da semana retrasada eu imaginava que o Flamengo seria sim, o grande favorito para o caso de acontecer um Fla-Flu decisivo que pudesse decidir algo nessa Taça Rio. Pouco mais de uma semana se passou e o mundo dos palpites em minha mente deu uma girada de 180°. Mas deixem-me explicar porque eu sentia os Luxemburgo's Boys em melhores condições que os Unguided Laranjeiras.

O Flamengo acabara de trucidar o Botafogo de Loco Abreu, o Mestre de Todos os Sortilégios das Grandes Áreas Abastecidas por Chuveirinhos. Depois disso teria pela frente um jogo com o Macaé, de onde poderia sair em primeiro lugar de seu grupo, prontinho para enfrentar o Olaria (favorito ao segundo lugar de seu grupo) nas semis da Taça Rio. Seguido a este mamão-com-açúcar o Flamengo enfrentaria o Horizonte. Pelo amor de Deus, oh Pááiii, o Flamengo certamente faria o Horizonte se arrepender de ter nascido. Mas não fez.

Enquanto isso, o Fluminense corria sério risco de ficar de fora da Taça Rio, tamanha a desorganização de seu time que não o credenciava a ganhar nem de seus  reservas. Pois o Fluminense venceu o Nova Iguaçu, de Nova Iguaçú, por um chatíssimo 1 x 0. O Mengão ainda estava bem na fita. Mas aí esta semana se iniciou, e a quarta-feira gorda chegou repleta de partidas e missões impossíveis. Os missionários: Botafogo (faleceu), Horizonte (feriu quase mortalmente) e o Fluminense (arrebentou com a cara de uma argentino metido a besta). Esta quarta-feira transformou todo o final de semana que vem por aí; os favoritos viraram possíveis presas.  O adversário do Olaria não será o Flamengo de Luxemburgo e Patrícia Amorim, mas o Vasco de Bernardo e Cia. O Fluminense não aparecerá combalido no Engenhão feito um moribundo pedindo pelo tiro de misericórdia, não meus amigos, o Fluminense é hoje o grande favorito para vencer não só o Flamengo, mas a Taça Rio e o Estadual também. Claro, podemos esperar tudo da diretoria do Fluzão especialista em atrapalhar ambientes antes de Fla-Flus, mas isso é muito pouco para que o Flamengo se segure e deixe de entrar em campo com suas canelinhas mal dirigidas trêmulas feito varas de bambu.

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Só uma visão poderia, numa discussão de bar, ou posterior a uma deliciosa pelada, segurar a onda do Flamengo. Em 1912, lá no século passado, no primeiro Fla-Flu, o Mengão, recém nascido para o futebol, surgiu como grande favorito no primeiro embate com seu grande e histórico rival. O Mengão era o favorito porque contava em seu elenco com os melhores jogadores do Fluminense que haviam  de rebelado para os lados da Gávea. Mas o Mengão não confirmou seu favoritismo e sucumbiu frente a um bravo e perseverante Fluminense, que fez um 3 x 2 disputadíssimo com o terceiro gol saindo no apagar do Sol. Será que o favoritismo atrapalhará as coisas tricolores no próximo Domingo?