quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Este é o ano no qual o Flamengo mais sentirá falta do Maracanã


O Maracanã era nosso aha-uhu, mas não é mais. Toda simbologia que funcionava empurrando o Mais Querido nos tempos de suas maiores glórias, como nos seus momentos de piores crises, não se encontra mais  à diposição. Mas é justamente o remédio do qual o Flamengo mais precisa no momento para espantar a crise, a verdadeira crise, que se aproxima. Já tentamos o Riquelme, o Diego, o Ganso, o Adryan, o Negueba e nada. O Mengão ainda olha com relativa segurança para a Zona do Rebaixamento, mas as perspectivas são as mais tristes . Se os matemáticos estiverem exatamente certos o Flamengo se encontrará com seu lugarzinho entre os quatro piores times do certame em breve, muito breve. 
Em momento semelhante a este Joel Santana conseguiu, evitando "as palhaçadinhas",  levar o time de um rebaixamento esperado para uma surpreendente participação na Libertadores do ano seguinte. Surpreendente em todos os aspectos, está aí o nosso querido Cabañas nas memórias dos torcedores adversários que não nos deixa esquecer aquele ano fatídico. Mas no ano em questão, em 2007, o Maracanã impulsionou o Flamengo à sua mais gloriosa campanha nos tempos recentes. Sim, aquele título de 2009... bem, ele não aconteceria se o campeonato tivesse mais duas ou três rodadas, o time estava na descendente da curva e o título rubro-negro deixa em mim sensação muito parecida com o Tetra de Dunga e sua Trupe - um horror!
O Engenhão não anima nem a torcida e os próprios jogadores do Botafogo, inquilinos da prefeitura, como poderia servir para atrair a Maior Torcida do Mundo da qual o pior time do Flamengo dos últimos tempos tanto precisa para sair dessa situação na qual se encontra? Uma pena... O Maraca está fazendo muita falta e temo que em seu retorno não seja o mesmo de antes. Isso seria o fim do Flamengo e de sua Torcida.

Hoje o Flamengo enfrenta o organizado time do Santos, muito bem treinado por seu técnico Muricy Ramalho, em plena Vila Belmiro. Ano passado Ronaldinho Gaúcho fez sua única partida decente pelo Flamengo neste jogo. O Flamengo venceu por 5 x 4.  O Dentuço teve um lampejo. Na partida desta noite não teremos Ronaldinho a relampejar, mas Matheus, filho do beijoqueiro Bebeto, provavelmente envergando a camisa 10 do Flamengo. O Flamengo de Matheus enfrentará o Santos de Neymar. Aí começa a surgir uma dúvida cruel na mente deste que vos escreve: ver o jogo ou não? Explico. Não tem nada a ver com o Matheuszinho, mas sim com o Wellintonzinho. Estou com pena desse rapaz, pois o Neymar parece empolgado e querendo empolgar sua Torcida.
Não entendo Dorival Jr. Entendi, mas não entendo mais. O time jogando no 4-4-2 armado pelo treinador até ameaçou decolar - sim, sei que decolar é forte demais... ameaçou sobreviver bem. Ameaçou, mas não cumpriu sua ameaça. O time fica amarrado. Os laterais quando avançam deixam avenidas expostas em suas costas. Os meninos encontram sempre um meio campo congestionado para correrem com a bola de um lado para o outro como gostam de fazer, enfim, esse esquema para este Flamengo não funciona. Dorival deveria organizar um 3-5-2, jogando com seus melhores três zagueiros, ou seja, Wellinton  iria para o Botafogo marcar o Túlio nos treinos; os laterais ganhariam espaço e garantias para jogarem de alas, Vagner Love e seu companheiro seriam municiados com mais eventos e, o principal, os maias teriam espaço no espaço que lhes é reservado durante a partida para criarem suas jogadas e pensá-las com mais tranquilidade e menos choques físicos. 
Esse esquema com três zagueiros precisaria de algumas estratégias que não são necessariamente inerentes à sua condição, exemplo: Marcação acirrada a aprtir do meio campo. nada de espalhar o time. A marcação poderia inclusive contar com a composição anterior, o 4-4-2, com duas linhas de quatro marcando bem marcado e com os dois atacantes dando o primeiro combate no círculo central. O time ficaria compacto e mesmo que tivesse dificuldade técnica para marcar seus golzinhos, ao menos não os tomaria com tanta facilidade e frequência. Claro, Leo Moura e Ibson teriam de reaprender a jogar bola, o resto se encaixaria naturalmente. Vamos ver se algo de diferente acontece no Flamengo. Precisará acontecer, pois sou um dos mais Flacientes dos torcedores do mengão e meu saquinho já está para explodir, ou murchar.

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