Triste demais o que temos visto nas ruas do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, enfim, em todo o Brasil. Pessoas reclamando disso e daquilo num país cuja renovação já atingiu a maioridade para prestar suas contas com a sociedade. Não, não considero tristes as manifestações que reclamam disso e daquilo, mas a atitude das diversas policias que espancam, oprimem e atingem com balas de borracha as pessoas que compõem as diversas manifestações. Muito me assusta o comportamento de Dona Dilma e sua Tropa de Choque Política nas reações à estas reações de opressão excessiva. Quem viveu e viu Gérson, Pelé e Rivelino jogando futebol vai lembrar que as imagens que temos visto num crítico e protecionista Jornal Nacional nos remetem aos idos dos anos 60 e 70, onde a opinião contrária ao "regime" era coibida com cassetetes e patas de cavalos, assim, como nos mostra o pessoal do Ali Kamel diariamente. Uma pena lastimável.
Não imaginem os amigos leitores que estas cenas, os protestos e todo o fundamento que cerca o contexto está só em si mesmo, desatado de um contexto geral que abrange uma vergonha ainda maior e que atinge a população com mais e maior poder destruidor que o das balas de borracha. Refiro-me aos legados.
Descobrimos que teríamos a obrigação e responsabilidade de sediar um evento de extrema importância ainda em 2007, há seis anos. À época o país, mais precisamente as cidades que seriam posteriormente escolhidas como Sedes, possuíam demasiadas necessidades estruturais, de segurança pública e demais serviços públicos que o estado deveria sentir-se obrigado a oferecer àqueles que o sustentam, enfim, com perdão da palavra, estávamos na merda. Pois bem, independentemente da festa emocionante pela expectativa de termos uma Copa do Mundo em nosso país, a possibilidade inerente ao evento das melhorias obrigatórias que a presença de uma Copa do Mundo em Terras Tupiniquins certamente nos traria era ainda mais emocionante. O transporte público teria de melhorar sensivelmente, assim como as vias de acesso ao centros das diversas cidades, a segurança, os serviços médicos, enfim,, o Brasil cantado no Jornal Nacional e nas incursões de nossa Presidenta em cadeia nacional finalmente ganhariam carne, cheiro e cores. O Brasil deixaria finalmente o Terceiro Mundo e nos levaria, cidadãos, com ele. Refiro-me aos legados.
O país era uma bosta de país. Corrupção pública, roubalheira privada, falta de segurança, falta de estrutura, ausência total da preocupação pública com a população, maracutaias administrativas nas esferas pública e privada., um governo para lá de suspeito, enfim, um país e um momento do qual aqueles que se colocavam de maneira desafiadora a este estado de coisas..., bem, o "estado de coisas" colocava o aparato policial do estado para descer o cacete - naqueles tempos ainda não havia as famigeradas e abençoadas balas de borracha - as balas ou eram Juquinha ou feriam o corpo e não só a alma. Pois bem, este país era o Brasil do passado. O Brasil que o governo de Dona Dilma e seu antecessor, que dará nome ao estádio particular construído com meu dinheiro, Luís Inácio LULA da Silva, prometeram mudar. Este era o Brasil onde os negócios eram escusos, as licitações eram premeditadas e previamente resolvidas em reuniões feitas com pretensos concorrentes antes mesmo de Editais e Convites terem sido publicados, o país onde o público e o privado se misturavam na privada, onde não havia um mínimo de condição humana oferecida pelo poder público, um país que deixou aos dois governos do PT esta realidade como legado.
Hoje o Brasil se parece muito com o Brasil de ontem, por incrível que pareça. O poder público usa e abusa de alicerces no mínimo duvidosos para mandar e desmandar no cerne da população das diversas cidades para tomar vantagens aqui e ali, financeiras ou não - esse "ou não"... esqueça.
A Copa do Mundo chegou. Seis anos depois de anunciada. Seis anos depois o Brasil prepara o legado desta Copa para o seu povo. Um legado que trás um terrível passado como legado. Um legado que o Povo Brasileiro tinha a certeza de que seria dizimado em nome de promessas de ações e ideologias. Um legado que deveria ser considerado como crime de guerra.
O país continua a mesma merda. Sem estrutura, sem segurança pública, sem educação pública, sem hospitais públicos, corrupto, com licitações públicas beneficiando a iniciativa privada, com maracutaias escusas que, se descobertas, desmontariam todo o poder em todas as esferas; o país continua roubando a si mesmo e ao seu povo em beneficiamento daqueles 6% que aprendemos na primeira série deterem para si 90% das riquezas disponíveis neste ainda rico país. A Copa chegou e partirá nos deixando o mesmo país que encontrou quando chegou. Um país que já existia nos anos 60 e 70 e que hoje ainda espanca e atinge com balas aqueles que se investem contra este estado de coisas. A Copa recebeu um legado infame, o mesmo legado que nos deixará quando partir. Uma vergonha, um vexame, um crime.
O país era uma bosta de país. Corrupção pública, roubalheira privada, falta de segurança, falta de estrutura, ausência total da preocupação pública com a população, maracutaias administrativas nas esferas pública e privada., um governo para lá de suspeito, enfim, um país e um momento do qual aqueles que se colocavam de maneira desafiadora a este estado de coisas..., bem, o "estado de coisas" colocava o aparato policial do estado para descer o cacete - naqueles tempos ainda não havia as famigeradas e abençoadas balas de borracha - as balas ou eram Juquinha ou feriam o corpo e não só a alma. Pois bem, este país era o Brasil do passado. O Brasil que o governo de Dona Dilma e seu antecessor, que dará nome ao estádio particular construído com meu dinheiro, Luís Inácio LULA da Silva, prometeram mudar. Este era o Brasil onde os negócios eram escusos, as licitações eram premeditadas e previamente resolvidas em reuniões feitas com pretensos concorrentes antes mesmo de Editais e Convites terem sido publicados, o país onde o público e o privado se misturavam na privada, onde não havia um mínimo de condição humana oferecida pelo poder público, um país que deixou aos dois governos do PT esta realidade como legado.
Hoje o Brasil se parece muito com o Brasil de ontem, por incrível que pareça. O poder público usa e abusa de alicerces no mínimo duvidosos para mandar e desmandar no cerne da população das diversas cidades para tomar vantagens aqui e ali, financeiras ou não - esse "ou não"... esqueça.
A Copa do Mundo chegou. Seis anos depois de anunciada. Seis anos depois o Brasil prepara o legado desta Copa para o seu povo. Um legado que trás um terrível passado como legado. Um legado que o Povo Brasileiro tinha a certeza de que seria dizimado em nome de promessas de ações e ideologias. Um legado que deveria ser considerado como crime de guerra.
O país continua a mesma merda. Sem estrutura, sem segurança pública, sem educação pública, sem hospitais públicos, corrupto, com licitações públicas beneficiando a iniciativa privada, com maracutaias escusas que, se descobertas, desmontariam todo o poder em todas as esferas; o país continua roubando a si mesmo e ao seu povo em beneficiamento daqueles 6% que aprendemos na primeira série deterem para si 90% das riquezas disponíveis neste ainda rico país. A Copa chegou e partirá nos deixando o mesmo país que encontrou quando chegou. Um país que já existia nos anos 60 e 70 e que hoje ainda espanca e atinge com balas aqueles que se investem contra este estado de coisas. A Copa recebeu um legado infame, o mesmo legado que nos deixará quando partir. Uma vergonha, um vexame, um crime.
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