Não, não se trata do título do excelente e quase artesanal filme produzido pela filmografia tupiniquim estrelado por Pedro Cardoso entre outras, mas sim de mais um espetacular flagrante dos meus assessores peritos na arte da leitura labial à distância. "O que é isso companheiro?" disse Digão, zagueiro do Fluminense, a Ricardo Berna, seu goleiro, assim que viu este sobrevoar sua cabeça com o trem de pouso emperrado, no primeiro gol do América do México. "O que é isso companheiro?" disse, devolvendo a pergunta, Ricardo Berna ao seu zagueiro, logo após presenciar sensacional peixinho que este dera contra sua própria meta no segundo gol do time de Cabañas. Com o silêncio no Vazião quase pudemos ouvir o lamento invejoso de Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino e Mufumbo, que de sua pequena residência lamentava a concorrência desleal dos jogadores do Flu em horário nobre. E o Fluzão tomou dois gols em casa contra um fraquíssimo adversário que precisava ser vencido a qualquer custo. E foi.
Time de Guerreiros!!!!!
Liderados pela volúpia de Gum, pela tímida e contida habilidade de Conca e pelo esforço matador de Fred e Emerson, o Fluzão conseguiu, sabe-se lá Deus, como vencer o América do México por 3 x 2, ontem no Engenhão. Verdade que o time mexicano teve a oportunidade de enterrar as esperanças tricolores logo após marcar seu segundo gol, num contra-ataque desperdiçado por seu atacante que resolveu que iria resolver sozinho uma jogada onde o passe para qualquer lado que fosse encontraria um companheiro livre para entrar, escolher o canto e fuzilar o pusilâmine arqueiro tricolor. Não matou, morreu.
E foi morto não pela organização tricolor, que até esteve presente no início da partida - sobras de Muricy -, mas, pela raça e insistência de um time que desde a fantástica recuperação de 2009 passou a acreditar até na bondade imparcial de Barak Obama. Raça, muita raça e perseverânça e o Fluminense segue vivo na Libertadores, podendo até ser líder na próxima rodada da competição. Dessa vez não houve festa, mas determinação e, assim, o América foi liquidado.
4 comentários:
Eu ainda infarto vendo esse time. Putz. Rssssssssssssssss
Alan, meu caro!
Não infartará, a torcida contra é grande...hahahaha
Mas, parabéns pela vitória de ontem, certos times perdem de 3.
SRN
A aí turma querida!!
Fala aí Alan, o Flu parecia ou não parecia o Mengão, na raça? rsrsrs
Andei lendo sobre a epopéia tricolor no Engenhão e percebi que muitos blogueiros (na verdade apenas um, o Rica) se aproveitaram do triunfo do Flu para malhar o Muricy. Pô cara, sei não... Eu gosto do Muriçoca! O cara ganhou cinco dos últimos seis Brasileiros! Esse negócio de dizer que ele não se dá com mata-mata, que é amarelão... Quem se dá com mata-mata, o Celso Roth?! Conheço uns africanos que adoram o jeito do Celso Roth lidar com mata-matas.
Em relação ao caráter do Muricy para com as coisas do futebol... Não posso opinar e a culpa é toda dele, mas como treinador o cara é o que temos de melhor. Melhor que o da Seleção Brasileira só para citarmos o topo.
hahhaha, Orlani, esse meu time adora aprontar dessas com o torcedor... Não tenho mais idade para isso... kkkk... Abs, irmão... rs.
Visão, eu sempre admirei no flamengo alguns jogos ganho mais na raça do que na técnica. E O Flu fez isso nesse jogo contra o America. Isso orgulha o torcedor... rs.
O Rica Perrone tem problema com o Muricy.
Eu acho que o Muricy tem problema sim com mata-mata. Se ele estivesse a beira do gramado, o Flu só iria para o tudo ou nada depois dos 40 minutos perdendo de 2 a 1. No máximo empataríamos... Rs. E quando saisse o Mariano ele iria colocar o Edinho ou Marquinho nos deixando sem jogada nenhuma.
Sim, ele é um técnico muito bom, sem ele não teríamos sido campeões, um profissional que se derem condições a ele o trabalho é acima da média. Mas em mata mata ele tem que provar seu valor... rs.
Quanto ao caráter dele eu entendo/desculpo quase tudo. Menos abandonar o time e sair falando mal... rs. Isso não se faz... rs
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