E o que estaria acontecendo com o antes poderoso (?) futebol paulista? Sim, de um tempo para cá o futebol de São Paulo só fez despencar do alto do cume da montanha que imaginava estar. Pernas abertas, rebaixamentos, campanhas pífias... Um derrocada atrás da outra de fazer inveja aos bandidos mais machões do Complexo do Alemão.
A imagem do estado forte no futebol muito foi criada a partir das campanhas vitoriosas do São Paulo Futebol Clube. Foram três títulos consecutivos, não é para qualquer um não! Aliás, não é mesmo para qualquer um. Esses títulos tem nome e sobre nome.
No ano de 2005 o Campeão Brasileiro foi o Corinthiamsi. Lembram como a conquista se deu? Sim, daquele jeitinho. Ou seja, o verdadeiro Campeão Brasileiro de 2005 foi o Internacional de Porto Alegre, "fato" narrado e cantado por todos os que amam o futebol verdade, aquele jogado no campo e não nos bastidores, soando resultados através de apitos maléficos. Então, o Campeão Brasileiro de 2005 foi o Internacional, concluímos.
Os anos de 2006, 2007 e 2008 nos trouxeram algo muito parecido com o futebol, mas que a exemplo do que se pratica na Alemanha, futebol é o que não era. O São Paulo Futebol Clube com elencos de dar pena conseguiu a incrível façanha de ganhar os três campeonatos brasileiros seguidos, sem que ninguém o incomodasse. Pragmatismo, bola tocada para o lado, 1x0, 1x0, 1x0, 1x0, 1x0, 1x0, infindáveis, intermináveis 1x0, que deram vitórias que fizeram Tri Campeão Brasileiro o São Paulo Futebol Clube. Méritos. Méritos?! Méritos para quem, para Juvenal e sua equipe de diretores? Claro que não! E aí vêm o nome e o sobrenome desses quatro Campeonatos Brasileiros aqui citados: Muricy Ramalho. Internacional e São Paulo mereceram seus títulos porque tinham a frente de suas equipes este cidadão que agora se prepara para conquistar seu quinto Campeonato Brasileiro. Mas não vamos tratar Muricy Ramalho aqui. Estamos falando de decadência.
Ano passado o Campeão Brasileiro foi o Flamengo. Timaço o do Flamengo não é mesmo? Uma ova que era!! Uma molambada que se o campeonato contasse com mais três rodadas talvez nem à Libertadores conseguisse ir. O campeão seria um paulista, certo? Errado! O Campeão seria o Internacional de Porto Alegre. O paulista que chegou mais próximo do Flamengo foi o São Paulo, mas este não resistiu ao poderoso Goiás e viu o caneco dar-lhe adeus lá de Goiânia mesmo. Segundo alguns, o Flamengo foi campeão porque o Corinthians lhe abriu as pernas. Ora, ora, o Poderoso Timão abre as pernas aos seus adversários, quem diria. Malharam muito o Corinthians e os corinthianos de pernas abertas. Isso mancha a imagem de um clube, até porque o Campeão Brasileiro foi o Flamengo e não um time de menor expressão, como o Sport Recife, por exemplo. Este título do Flamengo será contado e recontado por sua torcida "marrenta" até o fim dos tempos, sempre aparecerá um engraçadinho e dirá "Também... com o Corinthians abrindo as pernas...". Coisa feia demais, decadente demais.
Este ano alguns sintomas alertam para que o futebol paulista abra seus olhos de maneira mais contundente. O São Paulo não irá à Libertadores, o Palmeiras também não. O Santos irá porque venceu uma Copa do Brasil. Lembremos aqui que os paulistas não gostam e diminuem a importância desta Copa. Nós cariocas a adoramos, mesmo tendo perdido algumas de maneira bisonha e acidental.
Na Segunda Divisão nenhum paulista subirá e um paulista descerá para a Terceirona, o Santo André. Este mesmo citado como Sujeito Oculto no acidente mencionado acima. Portuguesa, Ponte Preta e São Caetano, antigos frequentadores da elite do futebol brasileiro, terão de esperar mais um ano para uma nova tentativa de retornar ao paraíso.
E na primeira Divisão... Bem, na Primeira Divisão o assunto não pode deixar de nos remeter novamente à prática do abrir de pernas. Desta feita não foi o Corinthians e nem sua torcida, os famigerados abridores de pernas, mas sim seus antigos acusadores: Palmeiras e palmeirenses, São Paulo e s sãopaulinos. Ambos se deixaram violentar por um Fluminense que a exemplo do Flamengo do ano passado está doidinho para deixar escapar um Brasileiro fácil de ganhar. Claro, fácil agora, na época das pernas abertas, mas o Fluminense teve seus méritos para chegar até aqui podendo se colocar à disposição da promiscuidade do falecido Futebol Paulista.
Como já escrevi, o São Paulo não irá à Libertadores, e nem o Palmeiras. Esses dois times marcarão suas presenças neste Brasileiro com suas atitudes de facilitar a vida Tricolor.
Deixo aqui minha opinião nessa questão de "abrir as pernas". Não acho que os profissionais do futebol, os jogadores, procedam com tamanha falta de vergonha. Não acredito neste abrir de pernas como descrevem os mais fanáticos. Para mim há apenas a triste coincidência de um jogo entre um time que precisa ganhar de qualquer jeito e um outro que apenas cumpre tabela. O Palmeiras não precisava ganhar do Flu e não fez muita coisa para ganhar, foi apenas isso. Se o resultado prejudicou o Corinthians... Ora, o Corinthians que tratasse de vencer o Ceará e o Atlético GO em casa! Não acredito em pernas muito abertas não. Mas temo por outro fntasma e, nesse fantasma eu acredito. E mais uma vez seria um sintoma da decadência do futebol paulista. Refiro-me a Mala "Branca".
Recapitulando parte dessa decadência paulista... Nenhum paulista subiu da SegundaGrêmio Prudente e Guarani deixarão sozinhos os quatro times grandes de São Paulo para que estes enfrentem em 2011 os quatro do Rio, os dois de Minas e os dois do Rio Grande do Sul, apenas para ficarmos nos realmente favoritos ao título. E essa Mala "Branca", relação promíscua entre duas entidades esportivas, se dará entre o Corinthians e o Guarani. De um lado um time que já está rebaixado, e do outro um clube que acaba de completar 100 anos e está vendo essa comemoração passar num branco mais alvo que a camisa do saudoso São Cristovão.
Isso para mim é crime. Dar dinheiro para que um esportista se esforce além do normal para enfrentar um terceiro adversário, para mim, é doping e doping é proíbido no esporte e no Complexo do Alemão.
Mais uma atitude vergonhosa de um futebol pobre e decadente, que caminha a passos largos para mais um ano ridículo. Isso precisa mudar, pois os demais clubes brasileiros precisam que os paulistas sejam grandes para se manterem grandes também.