O trabalho... Aquele que me ajuda a pagar a conta de luz de onde esse dekstop se alimenta para saciar meu desejo de lhe escrever está me tirando do sério. Tirando do sério, da zona de conforto, dos ônibus vazios, dos horários de almoço, enfim, está, como diria meu amigo Fábio Rabin, " tá me tirano meu!" Mas o tempo é relativo e, em meio a tantas tiradas, eis que minha veia rebelde grita desesperada num grito relativo ao tempo e, dentro deste tempo que não existe me encontra cinco minutinhos para te dizer o que achei do final de semana no futebol carioca. Vamos lá?
Fluminense 1 x 2 Vasco da Gama
Jogão de bola! Nível técnico lá em cima - claro, para os padrões atuais de hoje no futebol tupiniquim. Atuações individuais impecáveis como impecável fora a tática implementada por Cristóvão e seus comandados que tomaram para si as rédias da partida desde muito cedo. Sim, alguns dirão que o Fluminense dominou a primeira etapa, mas eu disconcordarei com veemência, pois o fato de o Flu ter melhores oportunidades na primeira etapa não fazem e nem fizeram do Tricolor o senhor do jogo. O Vasco tinha o Fluminense na alça de mira e foi chegando perto de seu alvo aos poucos, com certa segurança.
Claro, jogo é jogo e um clássico é ainda mais jogo quando você descreve a palavra como uma atividade cujo resultado por ser qualquer um. Por exemplo, se o árbitro marca o penalty em Fred, ba-bau Vascão. Mas o árbitro não marcou e a vida seguiu.
No segundo tempo Cristovão tratou de corrigir o posicionamento de seu meio campo que não marcava o Fluzão como devia, principalmente no momento seguinte a perda da bola e as chances do tricolor foram rareando. No final o resultado mais justo. Destaque para o primeiro tempo de Felipe e para o conjunto da obra do triunvirato tricolor formado por Fred, Deco e, principalmente, Thiago Neves.
Flamengo 2 x 0 Nova Iguaçu
Mintchura!!! Saudades de Neuzinha... A re-estréia de Vagner Love com o Manto Sagrado teve de momentos especiais apenas alguns lampejos desse mesmo Vagner Love, com ênfase para sua arrancada e seu drible no zagueiro adversário quando do primeiro gol do Fla. Fora isso... um Flamengo ainda muito Luxemburguiano, perdido, sem rumo ou padrão. Um Flamengo que se enfrentar o Lanus como enfrentou o Nova Iguaçu passará vergonha na Argentina enquanto eu passarei vergonha no jornaleiro. O time da Baixada Fluminense é muito fraco! Mas apesar da fraqueza de seu adversário os comandados de Joel Santana não souberam adoçar a boca dos torcedores com uma exibição decente. 2 x 0 mentiroso, mas que deixam o Flamengo com chances na Taça Guanabara. No final de semana tem Resende. Resende que já fez das suas contra o Rubro-negro num momento muito parecido com este. É bom colocar as barbas de molho.
Botafogo x Não-sei-quem
Não vi o jogo do Botafogo, mas quando uma torcida pede por Herrera é porque alguma coisa está muito errada.
2 comentários:
Falaaa ae visão. Todo ano, alguém tenta me convencer que o estadual é tradicional, que vale alguma coisa, que serve para as rivalidades regionais, e tal.
Eu sempre discordo mas confesso que me deixo levar, afinal é o Flu e um campeonato que desde 2005 não ganhamos e que fez da gente o que é hoje mas cansei de ser roubado e ser feito de palhaço pela FERJ.
Com os outros times grandes contra pequenos os árbitros erram para os grandes com a gente erra conta a gente. Nos clássicos sempre tem erros grosseiros contra a gente teve domingo onde um ábritro que dizem ter sido integrante da FJV não dá dois penaltis (o primeiro cabe discussão, o segundo só o Mauro Cesar não viu mas eu compreendo, afinal de contas não foi em um estádio ingles, com times ingleses e sem nenhum fã do esporte baba ovo)sem contar que distribuiu amarelos para a gente e parece que teve seu objetivo atingido ao nos desfalcar de dois titulares (ok, um deles é o Edinho mas é titular na cabeça da anta.
Só volto a me interessar por estadual se o FFC for a final. Caso contrário vou curtir a libertadores se a FOX e Globo deixarem e aguardar o camp. brasileiro.
Chega de estadual para mim.
Abs!
Calma Alan!!!!!!
Eu sei o que é isso! rsrsr Mentira, confesso que não sei - fosse torcedor do Fogão, saberia ou ao menos em minhas lamentações imaginaria saber.
Sim, o Fluzão foi esquartejado em suas pretensões, foi sim,mas no conjunto da obra acho que não merecia mesmo vencer, pois o Vasco foi superior, mesmo que, talvez por ser seu amigo e admirador, um pouco tímido, ainda assim achei o Vasco mais bem composto em campo.
O árbitro meteu a mão!!Meteu mesmo e merecia ganhar uma geladeira, por exemplo (tipo com um pouquinho de rquinte) ir apitar o campeonato da segunda divisão da Russia. ´[E o futebol medíocre que nós temos e nos damos por amqui - viu a seleção Brasileira? Ronaldinho Gaúcho... Só pode ser sacanagem.
Em relação ao seu lidar com os Estaduais.... Tmabém aprendi a ser rubro-negro vendo o Flamengo enfrentar o Fluminense - literalmente, pois fui conquistado pelo Manto Sagrado num Fla x Flu de derrota para nós. Trata-se de um campeonato que já foi sim, o mais charmoso do país, aquele que fazia corações pararem, do Oiapoque ao Columbandê, mas ester tempo já ficou muito para trás. à época o futebol, primeiro: era jogado por homens e não por meninos - não consigo imaginar o Rivelino metendo um gol de falta e depois ir dançar o créu, fazer trenzinho ou sacudir as madeixas diante de sua torcida -, o futebol em seu universo vinha em primeiro lugar; hoje o futebol vem depois do Big Brother; as negociatas já existiam, mas eram muito mais amadoras, hoje o bicho pega nas alturas financeiras. O futebol... não sei ainda como esse troço não acabou. Ou será que acabou e não percebemos?
Mas este era um outro estadual, um lindo e tradicional espetáculo de emoção, alegria e tristeza. Hoje... Hoje penso que o estadual deveria ser uma extensão da pré-temporada. Técnicos não deveriam cair, os times não deveriam ser poupados, táticas deveriam ser arquitetadas... Enfim, tudo no estadual. Ganhou? Ótimo! Perdeu8? Vamos ver o que se aproveitou do período. Mas não, ninguém age assim e os times muitas vezes são uns no estadual e outros no decorrer da temporada. Burrice, das grandes.
Abraços, dos grandes!
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