sábado, 11 de agosto de 2012

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Uma seleção toda amarelinha, muito parecida com um monte de frutas do tipo da qual não direi o nome, apenas que nasce em bananeiras. Sapatinhos altos e pouco futebol.
A Seleção Brasileira mais uma vez entrega o ouro numa final olímpica, dessa vez para a poderosa seleção do México. E dessa vez com um atrativo tão inédito quanto terrível: o Brasil disputará a Copa do Mundo NO BRASIL com esta seleção. 
Futebol esses caras têm, haja vista a campanha que levou os brasileiros à Final, mas jogadores de futebol não são feitos apenas de habilidade, é preciso ter um homem a comandar seu próprio talento. Faz muito tempo que o futebol brasileiro não é mais feito de homens, mas de meninos, muitas vezes moleques. Brinquinhos, tatuagens, penteadinhos, e reboladinhas, hoje o futebol brasileiro deve ser conhecido mundialmente por conta desses apetrechos. Exemplo? Neymar, a síntese dessa Seleção, a síntese do Futebol Brasileiro dentro do campo. Brinco, tatuagem, penteado, rebolado, futebol e um menino, às vezes moleque, onde deveria haver um, homem. Por isso amarela e vira um banana quando do outro lado se defronta com jogadores que não possuem tantos brincos, nem tantas tatuagens, penteiam o cabelo como qualquer um, jogam mais ou menos, mas não são meninos e muito menos moleques, são homens representando seu país, seu povo. Os jogadores brasileiros não sabem o que isso representa. Em 2014 teremos o auge, o clímax daquilo que está escrito aí em cima.

O jogo. O jogo?
Por que ao olhar a câmera focando o treinador mexicano tenho a impressão de que ali está alguém que entende de futebol e ao ver a câmera focando o desespero de Mano Menezes tenho a impressão de que ali se encontra alguém que, baseado em seu caráter, aceitou representar Ricardo Teixeira dentro de campo, nada mais? A Seleção Brasileira parece um bando em campo. Quem jogou um pouquinho de futebol sabe que ali é cada um por si. Mano deve no máximo, nos treinos, dizer aos jogadores onde quer que eles atuem, nada mais. Ao contrário do treinador mexicano. Cada passe, cada dificuldade com a bola é resolvida muitas vezes sem que o dono da bola esteja olhando para àquele que ele passará a bola. Tudo parece ensaiado, pode até não ser, mas parece. No Brasil a única jogada que me pareceu ensaiada foi a do Hulk com o goleiro mexicano na hora do escanteio. 
No banco do Brasil 108 milhões de talento, não na concepção de Mano Menezes que, tenho certeza, tentou ganhar o jogo com Lucas no Banco para mostrar que entende mais de futebol do que quem resolveu pagar esta fortuna por um jogador de futebol. Gostava dessa Seleção, não gosto mais. BEM FEITO.

Parabéns ao time do México que, não sendo nada de mais, é muito melhor que a Seleção que nos representará no Brasil. A Seleção Brasileira não jogará no Maracanã em 2014.

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