Puxa vida, fui me aventurar em dar um chute para a partida de hoje entre o Fluminense e o Botafogo e meu palpite foi mais esculhambado que o Domingos tentando marcar o Neymar na decisão do Paulista. Que partida fez o Fluminense! Que partida fez o Botafogo!!! (três exclamações).
Antes de opinar sobre a partida colocarei para fora algumas coisas que ouço a partir do comentário do Paulo César Vasconcellos. O cara está dizendo em alto e bom tom que a vitória do Fluminense não teve nada a ver com a expulsão do Lucas porque os gols não saíram pelo lado direito da defesa do Fogão. Ora, ora meu amigo PC, quando o técnico Oswaldo de Oliveira teve de deslocar o Fellype Gabriel para a lateral direita ele acabou por desfalcar o meio campo e a cobertura que Fellype exerce com bom desempenho em ambas as laterais e no próprio meio de campo. Será difícil entender isso?!! Caramba PC!! Começarei a opinar a partir do PC mesmo, não adianta.
O jogo começa e o Fogão faz seu gol. Mais uma vez discordando do Paulo César Vasconcellos, o Botafogo não faz o gol em uma "chance de gol", o Glorioso faz seu gol num chute do volante Renato que teve diversas chances de ser cortado antes de invadir as redes Tricolores. OU seja, o Botafogo não teve "chances de gol" no primeiro tempo. Não teve chances nenhuma, vencia por 1 x 0 mas era dominado por seu adversário.
Cinco minutos após o gol do Botafogo o Fluminense já começava a impor sua superioridade. Superioridade técnica e, para minha surpresa, superioridade tática. O Fogão ainda contava com todos os seus jogadores em campo. O problema do Botafogo estava no banco. Explico no parágrafo a seguir.
O placar não era injusto porque o futebol não costuma lidar com justiça ou com a ausência desta. O Placar não refletia o que víamos em campo. O Botafogo estava se perdendo a medida que o Fluminense começava a se achar. O que seria "se achar"? Seria definir quem iria desequilibrar a partida. Nesta hora o Deco olhou para o Fred e pensou: "Você? Eu?" Nada disso, o Fluminense conta com um elenco sensacional e, grande parte deste elenco estava em campo e, para zar do Torcedor do Fogão, todo o elenco do Flu em campo resolveu ajudar jogando uma barbaridade, melhor, resolveu jogar algo perto daquilo que têm condições de desempenhar individualmente, todos. Mas... Não podemos esquecer que a vitória do Fluzão teve outras ajudas de enorme importância. Abel ajudou muito. Por que? Porque os jogadores do Fluminense, todos eles, estavam engajados num plano tático, finalmente, implementado ´por seu treinador. Abel mostrou um Fluminense taticamente convincente. Um convencimento medido na primeira etapa e até a expulsão do jogador Lucas. Este foi outro que ajudou em muito, não a vitória do Flu simplesmente, mas no placar imposto pelo Tricolor ao Glorioso. Uma expulsão desnecessária, infantil e desmedida que custou o Campeonato deste ano ao Fogão. Aí veio a colaboração, também muito importante, do treinador do Botafogo Oswaldo de Oliveira. Bem, não sei se no elenco do Fogão há outros laterais à disposição mas, não manter nenhum lateral no banco num jogo decisivo... Fala sério Oswaldo!!!
A partir da expulsão de Lucas o jogo começou a se encaixar de uma maneira diferente, "m,ais justa". No minuto seguinte Sobis em excelente passe de Deco desempatou a partida que terminara a primeira etapa empatada após uma linda bicicleta de Fred.
A partir daí a colaboração de Abel se misturou e desapareceu em meio às apresentações individuais dos jogadores do Tricolor. Nossa!
Deco, Fred, Jean, Rafael Sóbis, Gum, Leandro Euzébio, Carlinhos foram algumas atuações encantadoras. Deco atuou literalmente como um maestro. Ditava o ritmo das jogadas e executava passes geniais. Rafael Sóbis, apesar da atuação impecável, pecou. Ora, se pecou como pode ter sido impecável? Ah, o cara fez dois gols de uma goleada de 4 x 1, então vale o que eu escrevi. TYivesse ele perdido um pênalti, ainda assim, sua atuação teria sido sem pormenores consideráveis, e foi. Rafael perdeu gol incrível em incrível passe de Deco. Pensam que eu esqueci do Thiago Neves? Não esqueci não.
Pc Vasconcellos disse para não nos iludirmos com a atuação do meia Tricolor Thiago Neves porque ele não teria aruado bem. Ora, ora meu amigo PCV, vejo que mais uma vez o amigo se equivoca em suas opiniões sobre a partida. O cara, Thiago Neves, jogou o fino! Você n]ão viu o passe a la Deco que ele deu no gol de Sóbis? Quem PC, no time pelo qual você torce, tem a capacidade de meter uma bola daquela? Ninguém, meu amigo. Thiago Neves jogou muito e colaborou no nível de Deco para a vitória e a virtual conquista do Campeonato Carioca de 2012 pelo Fluzão. Fluzão que somente conquistou a Taça Guanabara por conta do Fair Play do Vasco e que sequer chegou às finais da Taça Rio, sendo substituído pelo poderoso Bangu. É ou não é o fim do mundo?
Bem, lá vou eu... FLUMINENSE, CAMPEÃO CARIOCA DE 2012!!!!!
A vaga do Fogão na Copa do Brasil subiu no telhado, o Carioca já está no telhado faz muito tempo e, está chovendo demais. O Botafogo não compareceu hoje ao Engenhão, não se pode comentar sobre quem não apareceu para jogar.
3 comentários:
Deco é foda.
Sobis é iluminado.
Os dois estão sempre calando a minha boca.
Fred é o Fred.
Thiago Neves adora jogos decisivos.
Esses 4 definiram a vitoria tricolor e os outros ajudaram a manter o placar.
Botafogo quis jogar de igual para igual com o Flu e não percebeu que quando o tricolor joga desse jeito é mortal. Quando tomou dois a um, era hora de parar a bola, "convencer" o Flu a se contentar com uma vitoria comum e pensar nos proximos jogos.
Tomou 2 e tentou reagir, tomou o terceiro e o quarto, só não tomou mais dois porque o Sobis não foi perfeito na cara do gol.
A Abel o que é de Abel, ontem parecemos um time, Sobis que muitos (inclusive eu) era considerado jabá do treinador é um jogador valoroso.
Não gosto de "mão na taça", "virtual campeão", e coisas do tipo. Isso com o Flu costuma dá merda, por isso domingo se Deus deixar eu pretendo ir ao engenhão preocupado e querendo muito esse estadual.
De tudo, só tenho algo a reclamar no momento, 4 no bota, 3 no vasco, chocolate nos dois. Porque esse time não fez isso com aquele da Gávea também... rsrsrsrsrsrsrsr
rsrsrs
O engraçado e que julgo o time da Gávea (obrigado Alan!! A partir de agora não preciso mais chamar aquilo de Flamengo), mas o engraçado é que julgo o Time da Gávea o mais fácil de ser goleado por qualquer um - o Flu não é qualquer um, não quis dizer isso.
Mas falemos de algo de algo bom do futebol e não daquele Time da Gávea.
O Deco jogou de sacanagem; tocava a bola com nojo, desdém pelo adversário, coisa de gênio, foi mágico ontem. Aquele negócio de olhar para um lado e entregar a bola no pé do adversário do outro... Deco prefere olhar para seu companheiro segundos antes de a bola chegar aos seus pés, como fazia um número "10" que jogou realmente bola num time que jogava pela Gávea (não este de hoje). Deco mostrou para as super câmeras a exata fração de segundo que o diferencia dos demais. Foi lindo. Aquele passe que Sobis desperdiçou... Nossa, levaria Deco de volta a Seleção Portuguesa imediatamente.
Meu amigo Alan... Leve filhos e sobrinhos ao Engenhão neste Domingo, é o dia de dar uma reforçada na escolha pelo time do coração. Eu, por exemplo, disse aos meus filhos que o Engenhão foi demolido e que o futebol deu um tempo por aqui. Tem cada programa alternativo nos canais a cabo nos Domingos por volta das dezesseis... Você terá oportunidade a partir de 19 de Maio. rsrsrsr Brincadeira.
Parabéns pelo título.
Quando o Deco estava para vir, vários tricolores se empolgaram e eu pensei que era a geração ESPN louvando um daqueles craques europeus que eu acho no máximo bom jogador ou um daqueles craques europeus que nasceram no Brasil e são exaltados pela Globo.
Deco veio e começou a se machucar, era lento (eu falava isso), parecia mais um jogador padrão unimed e eu já tinha desistido. Só que o Deco entrou em forma, as contusões cessaram e eu me calo humildemente e várias vezes só admiro.
Sim, concordo com vc, Deco parece com o Zico e outros maestros, camisa 10, que o Brasil já teve. Felizmente será reconhecido no Brasil, pelo que fez nesse final de carreira.
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