Não gosto de escrever de cabeça inchada, mas faço questão de escrever agora, justamente para aproveitar o meu estado de espírito e não deixar nada passar incólume.
O jogo começou com o Bahia expressando em campo certamente a palestra motivacional de seu motivador, digo, treinador. Sem demonstrar muito conhecimento de como fazer para pressionar o gigante que estava à sua frente, o Tricolor Baiano foi aos poucos tomando conhecimento de sua condição e entregando a bola ao seu adversário. Para sua surpresa os jogadores do Bahia foram percebendo que o Flamengo também não sabia ao certo como aproveitar a postura de seu adversário para transformar as oportunidades de espaço em jogadas agudas e, quem sabe, gols. Um bando de um lado, um outro bando do outro. E a pelada foi rolando.
A zaga do Flamengo conseguiu feito inacreditável tamanha a "bisonhisse" da jogada. Tomou um gol com passe de lateral. Se na pelada do Alto da Boavista da minha zaga permite que se tome um gol de lateral... Vai ouvir! Mas quem deveria organizar as coisas no Flamengo estava no banco gritando com o árbitro. 1 x 0 Bahia, gol de Lulinha, fenômeno banido do Parque São Jorge - o cara pra ser banido do Corinthians... tem que se esforçar viu.
Em jogada tão inacreditável quanto a jogada do gol do Bahia surgiu o gol do Flamengo. Sim, porque uma jogada tramada entre o inútil do Ronaldinho Gaúcho e o medroso do Galhardo resultando em gol, só por obra do obscuro inacreditável. Uma ilusão aquele gol. Ilusão porque o Flamengo não fazia nada por merecer gol algum. O scout num determinado momento do primeiro tempo informou 12 arremates do Fla contra 4 do Bahia, que vencia o jogo por 2 x 1. Eram arremates de fora da área para fora do estádio. Mas scout é Dunga, arrematou ele computa.
Começa o segundo tempo e o Flamengo começa querer imitar o Barcelona. Para sorte do Mengão o Bahia imitava a si mesmo. O Flamengo foi tocando a bola e se aproximando perigosamente do gol baiano. Numa outra jogada de sorte - o Fla teve bastante sorte antes do azar-mor -, mas noutra jogada de sorte, criada a partir de toques de bola que envolviam o Bahia, Wanderley furou e a bola sobrou para nosso querido El Polo. Saco. 2 x 2 e o Bahia entregava a rapadura. O Bahia parou, morreu. Dirão: "morreu não arretado, fingiu-se de morto!!" Porcaria nenhuma, morreu sim. Luxemburgo tirou Wanderley e colocou Diego Souza - Wanderley jogava bem, se movimentava muito, mas tudo bem. Numa jogada de Drogbinha a bola veio da linha de fundo cruzada para Egídio estufar as redes do Bahia. 3 x 2, o meu resultado do Bolão. O jogo deveria ter acabado, se os jogadores do Flamengo tivessem um mínimo de malandragem. O Fla passou a tocar a bola não no ataque, mas no meio campo, lugar perigoso aos contra-ataques. Mas o Fla tocava e numa jogada puxada pelas laterais poderia até surpreender o Bahia e marcar o quarto gol - mesmo perdendo o Bolão eu não me importaria. Mas aí Luxemburgo resolver desfalcar uma de nossas laterais. Tirou Galhardo e colocou Jean que não joga há 25 anos. Jobson adorou e passou a frequentar a lateral esquerda de seu ataque. Brincou com Jean diversas vezes. Mas o Bahia não ameaçava, morto que estava. Luxa resolveu dar uma ajudinha. Quando deveria mandar o time adiantar suas fileiras para guardar o morto Bahia em seu campo de defesa, colocando, quem sabe o Negueba para prender a bola no ataque, podendo até fazer mais gols, Luxemburgo resolveu deixar de pertencer ao mundo dos seres humanos. Colocou Fernando no lugar de Williams. Pronto, Luxemburgo não poderia fazer mais nada para ajudar ao povo baiano - mas não rpecisaria, isso foi o bastante. Fernando entrou, deu um carrinho e levou vartão amarelo, errou passe bisonhamente que resultou no terceiro gol do Bahia feito por Jobson que deveria estar marcado pelo Jean e, para selar sua bela participação, Fernando mais uma vez errou passe de forma ridícula em perigoso contra-ataque do Flamengo.
Agradecimentos especiais ao Fernando e um muito especial ao Luxemburgo. Duas pessoas que precisam deixar o Flamengo o quanto antes. O elenco do Fla é caro demais para ficar se exibindo de forma tão infeliz. Dona Patrícia Amorim deve estar assistindo as partidas, acho que sim. Ou será que está vigiando as Taças que seu diretor, Capitão Leo, leva para passear de bar em bar? E o Flamengo continua mostrando suas caras.
4 comentários:
Escutei a gritaria e minha mãe avisou sibre o gol rubro negro. Liguei a TV e surpreso ao contrario do que eu imaginava, estava empate. Dois a um e eu resolvi ver o jogo, afinal de contas estava divertido. Flamengo virou para 3 a 2, saí da sala desolado e retornei exatamente no gol do Jobson.
Flamengo parece ter time para ir adiante, mas faltam duas coisas: Ronaldinho começar a jogar mais e o Luxemburgo começar ser um treinador melhor. Saindo o segundo, pode ocorrer o que aconteceu com o Andrade em 2009.
Então quer dizer que o negócio é manter você longe da sala? rsrsrs
Luxemburgo não "está" bom técnico. As substituições no decorerr do jogo mostram isso. Para tirar Galhardo ele poderia ter improvisado Rodrigo Alvim, que marca bem e é mais ágil que Jean, Pernas de Girafa (parece nome de pirata). Colocar Fernando... meu Deus do céu!! Nem se eu fosse o pai do Fernando. Além das deficiências técnicas do caçula da família do C.Alberto, Luxemburgo acabou ressucitando o interesse do Bahia pelo jogo. O Bahia simplesmente acabara de tomar um gol de virada e, posteriormente, teve um jogador expulso. O Flamengo era melhor que o Bahia, por que Luxemburgo chamou o time de Renê Simões para seu campo? Ridículo. O Flamengo quer ser campeão Brasileiro? Mande Luxemburgo embora. Andrade não, Joel.
Fora com esse empresário,dublê de treinador,manda embora essa bagaça que fica vetando as contratações do Mengão e só quer que contrate bagaças iguais à ele.Meu nome é Ronaldo Pereira da Rocha.
O Flamengo é um mistério. O problema do mistério no Flamengo é que todo mundo sabe que o Flamengo é um mistério.
Muita maracutaia. Um treinador com o ego do tamanho da barriga do Ronaldo, escalações que ninguém entende, substituições que só ajudam a confundir. O Flamengo não está nas mãos de boa gente. A torcida precisa se manifestar de forma mais contundente contra esses mandos e desmandos. Claro, sem ignorância e nem brutalidades. Reclamar nas tribunas legais. Na arquibancada, na Gávea e nas escadarias da Assembléia - mas lá tem de fazer reservas, tá cheio de bombeiro.
Abraços amigão, volte sempre.
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