E o Fogão mostrou como é que se faz - no segundo tempo, verdade - quando se enfrenta o Internacional de Porto Alegre lá, em, Porto Alegre. Meteu uma virada com competência e moral pra cima dos gaúchos sem lhes dar a oportunidade de sequer abrir o bico para reclamar. 2 x 1 e foi pouco!
Quando comecei a ver a partida o Colorado já vencia por 1 x 0. Lembrei do Náutico, lembrei do Vítor Júnior, pensei: vem goleada histórica por aí. D'Alessandro, Guiñazu, Oscar, Dagoberto, Damião, todos tocando a bola com muita facilidade... Chegavam, a abusar das firulas nos toques... Mais firulas, mais firulas... Ops!! O Botafogo está sendo fustigado em seus brios. Não deu outra.
Segundo Oswaldo de Oliveira, o Botafogo do primeiro tempo foi o mesmo do segundo... Pode ser, mas eu duvido muito. Claro, ele salientou que no segundo tempo o Botafogo resolveu marcar o Inter. Ora, por quê? Brios, este é o meu diagnóstico para a mudança na postura do alvinegro. Com a bola nos pés do Fogão matou a pau e enquadrou o Inter em seu campo. Fiquei com pena da ala direita do time gaúcho. Por ali vi umas cinco jogadas numa mesma jogada sem que nenhum colorado desse mostras de perceber o que estava acontecendo. Impressionante!
O Glorioso teve muito volume de jogo na segunda etapa e poderia ter saído com um placar mas tranquilizador, teve inclusive um pênalti não marcado em cima do Vítor Júnior. Aliás, temos que salientar duas importantes e belas atuações: Vítor Júnior e Andrezinho. No mais preponderou o melhor conjunto apresentado pelo Fogão. Bela vitória!
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