Todavia, foi exatamente o que aconteceu ao nosso Fogão. Um primeiro temo de baixíssimo nível, no qual o Botafogo parecia esperar por um Atlético que não estava muito disposto a atacar. Burocracia daqui, falta de iniciativa acolá, foi um daqueles jogos duros de se ver. Pior que isso só Flamengo e Palmeiras - não que o Palmeiras tenha tido alguma culpa, mas... Estava lá, poderia implementar algo diferente. Bem, o assunto aqui é o Fogão, agora com ênfase no segundo tempo.
E o segundo tempo começou com o Botafogo tentando rolar a bola a fim de esperar pelos próximos quarenta e cinco minutos que teria de cumprir para segurar sua goleada de 1 x 0. Coisas de Joel Santana. Esqueceram de combinar com o mediano time do Atlético Paranaense. Resultado: o Botafogo cedeu o empate nos acréscimos, mas poderia tê-lo cedido muito antes e mais de uma vez. Com Branquinho infernizando e entortando os zagueiros alvinegros, o time do Paraná encurralou o Botafogo em seu campo, tomou para si a bola e por muito pouco não fez um, dois e até três gols. Branquinho... Cartola nele!! E assim o Botafogo empatou mais uma vez quando precisava ganhar, aproveitando uma rodada que até então lhe era muito favorável. O Fogão ficará no quase, e nada além disso.
Em tempo:
Dizem que a diretoria do Fogão é a melhor do Rio de Janeiro e uma das mais modernas do Brasil. Disse hoje no Programa Bola em Jogo da Rádio Tupi, o gozadíssimo Jorge Nunes, que em breve, muito breve, o Fogão ganhará status de Internacional e São Paulo, no que concerne organização administrativa. Pois bem, então alguém pode me explicar como é que o Botafogo, reponsável pelo Estádio João Havelange, também conhecido como Engenhão, permitiu que por falta de cuidado com o estádio seu principal reforço para a temporada tenha se contundido, condenado a ficar fora dos gramados por pelo menos 8 meses?
Em tempo2:
Dizem que o Torcedor do Botafogo é o exemplo de apego a uma equipe de futebol que, a exemplo de sua diretoria, é um torcedor de vanguarda, que apoia nas vitórias e incentiva nas derrotas. Pois bem, então após me explicar como foi que o Maicossuel se contundiu na buraqueira que está o Engenhão, você, dirigente alvinegro, poderia elucidar uma dúvida? Onde anda essa torcida que não vai ao estádio ver seu time que briga pelos primeiros lugares da tabela? Eu juro que só vi o Adnet, nem o Quiabo eu vejo mais no Engenhão. Uma... Vergonha!
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