Distintivos |
Estava, mas não estou mais. E não é que o Fogão entrou pronto para jogar às favas aquilo que eu havia dito sobre sua maneira de jogar, esperando o adversário para contra-atacá-lo sem saber ao certo como fazer. Mas não foi dessa vez.
Por que o Botafogo ganhou o primeiro tempo por 2 x 0? Ora, porque colocou Maicosuel no lugar de Lúcio Flávio, recuou Leandro Guerreiro para atuar dentro da zaga e, o principal, lançou Marcelo Mattos na cabeça da área para proteger ainda mais a defesa e visitar vez ou outra o ataque formado por Herrera e El Loco Abreu. Foi por isso. Transvestido de Campeão Carioca o Fogão foi para cima do bom e ao mesmo tempo fraco time do Grêmio e fez logo seus dois gols. Mas foi aí que residiu o pecado do Glorioso. Joel e seus comandados acharam que a galinha estava morta. Mas não estava. Recuado, o Botafogo viu a galinha vir para cima sem muitas pretensões, mas com disposição e técnica suficientes para enquadrar o medroso Botafogo em seu campo. Foi por conta disso que o Botafogo perdeu o segundo tempo pelos mesmos 2 x 0 com os quais vencera o primeiro. Engana-se quem pensa que Joel coloca Caio com o intuito de fazer o time ficar mais ofensivo. É justamente o contrário! O Fogão chama o adversário para cima de si e joga o contra-atacando de maneira no mínimo bisonha. A criação - Maicosuel - nesse momento some da partida e a correria começa. O Botafogo precisa vestir sua camisa de G4 e mandar no jogo o tempo inteiro. Caso contrário perderá e empatará com times fracos e mal treinados, como foi o caso do Grêmio, que até tem um elenco muito bom, mas o Rogério Lourenço de lá não sabe ao certo o que fazer com ele.
Distintivos |
Aqui o grande e invicto PC Gusmão quase me fez apagar tudo o que disse sobre o time que ele comanda. Mas também ficará para a próxima. O Vasco da Gama, que no jogo contra o São Paulo saiu da partida sem dar um chute ao gol sequer, neste confronto contra o Vovozão Ceará, deu no primeiro tempo dois, sendo que um entrou. Apesar das boas atuações de Carlos Alberto e Éder Luis, o Vasco, ainda assim, foi pressionado. A bola não pára no ataque e os ataques são infrutíferos, o que acaba por incentivar o adversário, no jogo de hoje o Ceará de Mário Sérgio, a lançar-se ao ataque colocando à prova a defesa cruzmaltina. Sou pela escalação de Jonathan desde o início. O garoto é perigoso, muito habilidoso e intimida mais do que qualquer Zé Roberto que possa estar atuando. Mas Jonathan somente entrou no segundo tempo. Sua entrada coincidiu com a diminuição dos acessos cearenses à defesa do Vascão, ele preocupava ao lado de Nunes. Gostei da escalação do centro-avante. Pergunte a qualquer meio campista se ele não prefere um atacante enfiado a lhe auxiliar nos ataques. Qualquer um dirá que sim. O centro-avante enfiado puxa para dentro da área a zaga adversária, afastando assim a cobertura ao cabeça-de-área quando este é driblado pelo "10" de quem ataca. Nunes deveria permanecer.
Fernando Prass acabou sendo o nome do jogo, com defesas dificílimas e decisivas para a vitória do Gigante da Colina. Carlos Alberto com dores na coxa deixou o jogo no segundo tempo para a entrada de Fumagalli, que fez boa partida no jogo em que o Vascão da Gama arrombou a porteira do Ceará que ainda não havia perdido no Castelão. Aliás...
O Castelão é Nosso Aha Uhu!!!!
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