As peladas lá do Alto da Boa Vista também terminam em emocionantes 3 x 3, 4 x 4, 9 x 7 e nem por isso deixam de ser peladas.
Flamengo e Fluminense fizeram um jogo emocionante - não muito -, mas que prendeu o torcedor em suas unhas até o seu final - não o das unhas, o do jogo! Entretanto, não foi uma emoção carregada com belas jogadas ou posturas dominantes por parte de uma das equipes. Exceção feita ao pequeno espaço de tempo no qual o Tricolor dominou o Rubro-negro, mas precisamente após o time da Gávea ter feito seu segundo gol e recuado para esperar seu adversário em seu campo, o jogo foi mesmo de igual para igual, mas uma igualdade disputada lá na rabeira.
Esperava por Conca e não vi Williams. Não entenderam? Ora, Conca é o astro "Carioca" deste campeonato e sempre jogou bem seus FlaxFlus, mas neste... desapareceu. Desaparecendo deixou de duelar com seu marcador individual, que para este jogo seria o melhor jogador do Flamengo, Williams. Williams não apareceu roubando bolas, principalmente de Conca, e nem apareceu apoiando o ataque pela direita com faz tão bem.
A alternância no placar se deu como se deu, da mesma forma que poderia ocorrer de outra maneira. Aquele que estivesse à frente recuaria suas fileiras e sofreria pressão do adversário até que este fizesse o gol. Foi assim no 1 x 0 do Flu, foi assim no 2 x 1 do Fla, enfim, foi assim o jogo inteiro. Quando disse que se tratou de uma pelada medi o jogo por aí: tivéssemos mais uma hora de partida e talvez a mesma acabasse num 5 x 5.
A superioridade quase imperceptível do Fluzão se deu porque seu time é fisicamente superior ao time de Silas. O Fla suportou o quanto pode a correria implantada pelos próprios jogadores à medida que as defesas vacilavam e os ataques marcavam. Nenhum treinador ousou fazer algo diferente do óbvio. Quando Silas tirou Kleberson e colocou Maldonado descansado pensei que lançaria mão da tarefa de Williams, lançando-o para a direita, largando mais livre Leo Moura que jogava bem. Quando esses dois tabelam pela direita as jogadas saem. Mas Williams ficou atrás, como se o Fla jogasse com menos um, e Leo Moura cansou-se.
No Fluminense, além do Fantasminha Legal Conca, outro que poderia ter desequilibrado, pela fama que possui, mas não desequilibrou, foi Mariano. A única coisa que esse rapaz fez de notável foi reclamar do árbitro. Por falar em arbitro, deixarei no final uma perguntinha aos amigos internautas.
Os pontos de interrogação colocados no início deste post referen-se à minha dúvida quanto ao futuro dos dois times do Brasileiro.
O Fluminense brigará pelo título ou o entregará ao Corinthians, Internacional e Cruzeiro, depois de permanecer tanto tempo na liderança? O time de Muricy se contentará com a Libertadores? E essa vaga na Libertadores está mesmo garantida? A continuar nessa toada já, já o Fluzão aparecerá em sexto.
E o Mengão? O que pretente do time da Maior Torcida do País? Parece-me, e a certeza me invade, que o Flamengo disputará ano que vem um título inédito: se melhorar muito consegue vaga na Sul Americana mas, se continuar com esse futebolzinho chinfrim... disputará um título que Fluminense e Botafogo já disputaram, mas só o Vascão possui: A Segundona!
A peguntinha: Vocês viram que gracinha o arbitro correndo com a bola debaixo do braço, logo após o segundo gol Tricolor, para que o jogo fosse logo reiniciado? No mínimo deve ter acontecido o seguinte diálogo:
Washington: Ei Torozinho, larga essa bola aí, temos de virar logo essa "joça"!!!, no que o árbitro, interferindo, comandou:
Árbitro: Vai lá garoto artilheiro, vá comemorar!! Deixa que eu tomo a bola desse mequetrefe e a coloco lá no meio., saindo em seguida, bola debaixo do braço, em disparada rumo ao meio campo.
Por que heim!?!
Será que no Cariocão 2011 Deivid e Diogo dirão a que vieram?
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