sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A cor de cada esperança

E a culpa, de quem foi? Sim, o Fluminense procura pela cor da culpa. O Fluzão é Top de Linha nesse Brasileiro e não vive de esperanças. Precisa voltar a viver de acertos. Mas a pergunta continua: Quem foi o culpado pelos dias a mais que o grande Fred ficará afastado do time? O preparador? O medico? O próprio Fred? Na minha humilde concepção a culpa está no colo do treinador que mais admiro faz uns cinco anos: Muricy Ramalho. Muricy corre o risco de perder dois centro-avantes por um gesto impensado, por uma atitude precipitada. Washington não deve estar nada satisfeito por ter deixado o campo no intervá-lo de uma partida na qual todo o time jogava mal. O agora camisa 99 do Fluzão não merecia este tratamento. Aqui errou Muricy pela primeira vez no jogo de ontem. O outro erro do Muriçoca foi deixar Fred em campo a partir do quarto minuto após a entrada do craque tricolor. Tivesse substituído o jogador lesionado, este talvez pudesse voltar antes do prazo que hoje carrega em sua conta e, o que ninguém pondera: o Fluminense poderia não ter sucumbido diante do Peixe.
O Tricolor entrou meio destrambelhado no jogo, totalmente diferente de ocasiões anteriores, mesmo nas que jogou mal. Seria a presença de Fred no banco? Enfim, o time das Laranjeiras jamais jogou seu futebol durante a partida inteira, mas o desatre mesmo ocorreu no segundo tempo, após a entrada de Fred. A partir daí quem veio ver Fred viu não o Santos, mas o atacante Zé Eduardo. Craque no ofício, acabou com a defesa do confuso Tricolor das Laranjeiras. A esperança? Já disse, aqui o trabalho bastará.

zzz...zzzz...zzz...zz.z...zzzz...zzzz...zzzrrrrrrrr....zzz...zzz...zzz

Não assisti a partida, mas pelos melhores momentos que vi... Aqui a esperança tem a cor Celeste. Não é lá uma esperança muito confiável, ainda mais pelo fato do botafoguense brigar por sonhos maiores. Na minha visão a Sul Americana cairá muito bem na campanha daquele que deverá ficar entre o oitavo e quarto lugares. Oitavo se o time se mantiver do jeitinho que está agora: uma vitória aqui, dois empates acolá... e, quarto colocado, se a esperança deixar mesmo de ser verde.



Aqui a esperança deixa suas cores para o segundo plano. O que tem carregado o Vasco da Gama para frente tem nome, e este nome não é esperança, melhor, são dois nomes: Zé Roberto (quem diria?) e Éder Luiz. Essa dupla tem dado o respaldo e a confiança para quem joga atrás poder atuar com mais tranquilidade. Uma pena Carlos Alberto não está à disposição do grupo, uma pena mesmo.
O Vasco fez excelente primeiro tempo no jogo contra o Atlético Paranaense, muito bom ! Jogou de igual para igual contra um time que faz bela campanha no Brasileiro e estava em franca ascensão. O Vascão não se intimidou. Saídas rápidas ao ataque, um contra-ataque muito bem articulado e uma defesa sólida causaram arrepios aos torcedores que compareceram ao estádio. Uma pena que o jogo tenha terminado com o placar zerado. E não pensem, baseando-se apenas na parte final, que um vencedor merecido teria sido o Atlético. Não em minha opinião. O Vasco somente recuou quando o jogo estava em seu final, numa parte crítica da partida que fez com que o time paranaense se lançasse à frente sem muita organização. O Vasco não. Esse Vasco, além de unido, é organizado em suas ações, tem padrão e se o adversário não fizer aquele quilinho certinho, perde. O Vascão não precisa de esperança, não subirá muito, mas verá o sufoco de seu maior rival de camarote.

Nenhum comentário: