sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Se a Copa for um fiasco...

...quem perde é o Brasil"

Com esta frase de efeito, sem efeito algum - nem cócegas deve estar fazendo em quem merece senti-las -, mas com esta frase o Ministro e Vice Presidente do TCU Augusto Nardes abriu seu leque de críticas à estrutura organizadora da Copa do Mundo no Brasil. Demagogia? Claro. O Sr Ministro teria de fazer esta pergunta em 2008, para que eu pudesse levá-los a sério, tanto ele quanto a pergunta.

A Copa do Mundo no Brasil já é um fiasco, e dos grandes. Lembro que a Rede Globo de televisão enviou um de seus repórteres internacionais  à Africa do Sul tão logo a Copa do Mundo da Alemanha se encerrou. As obras já estava em andamento. Pergunto, e essa pergunta sim, Sr Ministro, tem alguma relevância: O que o enviado da TV da África do Sul tem hoje para mostrar em seu telejornal? Nada!

E aí, a Copa do Mundo no Brasil já é ou não, um fiasco dos grandes e, com a ilustre participação do TCU encabeçando a lista de responsáveis? Eu penso que sim.

3 comentários:

Orlani Júnior disse...

Fala, Visão!

Eu sou um dos que torcem ferrenhamente contra a Copa no Brasil. Nossos governantes não têm capacidade para realizar tal evento. E mais, sou totalmente contra o país ter que mudar tudo em função da Fifa.

Falando na entidade, lembro que foi por causa dela que a geral do Maraca acabou. A molecada nunca vai saber o que é ir a um jogo na geral.

SRN

Visão Desconexa disse...

Fala Orlani!!

Não torço contra os enventos por achar que ele podem ajudar o brasileiro de um modo geral. Mas os apoio de maneira idealista, fico triste quando vejo a realizade deturpando o que poderia ser bom para todos, transformando o acontecimento em algo bom apenas para poucos.
Hoje critico não quem rouba, mas quem deixa roubar. Um dia ouvi dizerem que o PT não rouba e não deixa roubar. Não é o que vemos por aí.

Abraço

Orlani Júnior disse...

Fala, Visão!

Sinceramente, acho que este evento não vai ajudar em nada o povo. Os nossos aeroportos não vão melhorar, as estradas continuarão esburacadas, o trânsito nos grandes centros estarão cada vez mais caótico - por conta da ineficiência do serviço público e da quantidade insuportável de carros nas ruas - e, por fim, serão construídos verdadeiros elefantes brancos, pós-Copa.

SRN