O Melhor Jogo do Ano

Eletrizante, empolgante, inesquecível, Fluminense e Botafogo fizeram do jogo de hoje uma partida maravilhosa em todos os sentidos da mais lúdica emoção que carrega em si o futebol.  Atuações soberbas, gols perdidos, gols feitos, pênaltis convertidos, pênaltis defendidos, expulsões, enfim... Tido o que o torcedor espera de uma partida de futebol estava lá. Até o "juíz ladrão" esteve nessa partida!Aliás, foi o ponto destoante.

Fluminense e Botafogo começaram a partida no 220. Ambos revezando domínio - se é que isso é possível -, e jogadas perigosas. Numa dessas jogadas um falta próxima a área, pelo lado esquerdo. Renato Cajá, um dos melhores em campo, cobrou "a la Pet". Botafogo 1 x 0.

O Fluzão não se incomodou, apesar de ter sofrido outro gol logo em seguida. Pena que o árbitro não viu. Outro chute de Cajá, de fora da área. Bola no travessão e dentro do gol tricolor, mas nem aquele zarolho que fica ali atrás do gol, só para ver lances como esse, foi capaz de validar o que seria o segundo gol alvi-negro. O árbitro não deu, ninguém reclamou e o Fluzão foi atrás de sei gol de empate. Aos 30 o gol de empate, aos 44 o gol da virada. Ambos de Rafael Moura, também conhecido nas noites cariocas como He Man, que fez questão de comemorar o primeiro deles como se fosse o bravíssimo super-herói - Uiiiii! Faz mais isso não meu filho, não pega bem.

Globo.com

Um expulsão injusta de um lado, outra ainda mais injusta do outro, deixaram os dois times dom 10 em campo, fazendo deste campo um campo maior. Pensei: Agora o Conca vai mostrar com quantas panelas se faz um panelaço... Que nada. Nosso gringo preferido (depois do Pet) estava mais apagado que balão japonês depois da primeira meia hora. Conca assistiu a partida de dentro do campo. Por que? Não sei. O nome do jogo ainda era Renato Cajá. Mas esta alcunha iria trocar de dono pela primeira vez. O primeiro pênalti maroto da partida. Bola alçada na área e Rafael Moura, no melhor e mais íntimo estilo He Man, se atraca com um Loco Abreu esfuziante. Pênalti!! (Eu não daria este pênalti, ou então marcaria uns 5 só nessa partida). Lá vai El Loco... Cavadinha... Bola mansa nas mãos de Diego Cavallieri. Que vergonha Abreu!!! Será que Joel Santana comentará algo a respeito dessa cobrança num microfone qualquer? Ah Loco!!

Mas o homem de preto não estava satisfeito com aquele placar. Jogada tranquila entre um atacante e um defensor... Outro pênalti maroto! Esse eu não marcaria e, se tivesse próximo de quem marcou... Bem, deixa pra lá. Loco Abreu na bola. Ele não ousaria... Ousou!!! Mas dessa vez Cavallieri não usou a cabecinha. É claro que Loco Abreu tentaria novamente!!! Senão de onde viria esse apelido tão apropriado? 2 x 2.

Renato Cajá reinvindicou a alcunha de "Melhor da Partida" novamente. Em bela jogada, pouco depois do empate alvi-negro, largou Herrera conversando sozinho com Cavallieri: 3 x 2.

A partir daí Cajá perderia novamente seu nobre título para não mais recuperá-lo nessa partida. Jefferson! Aquele mesmo que vinha até aqui salvando o Fogão contra os times pequenos resolveu dar o ar de sua graça. Tirou bola de tudo o quanto foi jeito. O Fluminense cresceu, o Fogão se encolheu, Joel ajudou nesse encolhimento colocando jogadores mais marcadores e o jogo foi se encaminhando para seu final.

O Fogão acabou sendo mesmo melhor e merecendo o resultado, apesar das influências diretas de Sua Excelência, o Zé Ninguém de Preto (aqui no meu Blog procuro evitar fazer propaganda de pessoas dessa estirpe). Conca não apareceu, Souza não apareceu e, sozinho, Fred não foi capaz de furar a defesa natalina. Parece que o Fla-Flu foi antecipado. Seria uma final antecipada? Brincadeirinha!!!