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Isso mesmo, menos um.

O Flamengo passa por um momento delicadíssimo neste Brasileiro. Não, não me refiro nem a posição e nem a campanha que o time faz até aqui. Refiro-me sim ao perigo que percebo em ver que todos acham que a culpa do estado no qual se encontra o Mengão é de seu medíocre ataque cardíaco. Sim, em parte é, mas em parte muito pequena. Val Baiano pode lá não ser essa Coca-cola toda mas, empurrar a bola para as redes não deve ser assim tão difícl. O problema é outro e, como disse o meu amigo Orlani no outro post, tem nome: ROGÉRIO LOURENÇO.

O time atua à imagem de seu técnico. Modesto, meio perdido, temeroso, inseguro, errático. Tudo de ruim pode acontecer enquanto o jogo não termina. Tomar um gol, perder outros... uma questão de tempo. Assim ,como seu treinador, o time não se encontra em si mesmo. Tem jogadores de nível satisfatório para a competição que participa, mas não sabe ao certo o que fazer com eles: como escalá-los e nem como orientar aqueles que escala. Uma lástima!

Temos semelhanças entre a campanha deste ano e a do ano passado, quando o Mais Querido sagro-se Hexa Campeão. Vamos a elas, pois talvez nessas semelhanças poderemos encontrar a saída da atual situação.

- A colocação do time era mais ou menos a mesma, ao menos até esta rodada;

- O Flamengo contratou atacantes como solução de seus problemas. Um atacante em especial carregou o time até o título;

- Entre as contratações estava uma que tinha tudo para surpreender e não surpreendeu: Josiel, o nosso Val Baiano de agora;

- Trocamos nosso treinador; (ôpa!! Ponto e vírgula uma ova!!)

Com Cuca o Flamengo não iria a lugar algum e é para este lugar que o Mengão está indo com Rogério Lourenço.

No jogo de hoje o Atlético Paranaense parecia estar entregando a cabeça de Carpegianni à diretoria. Uma má vontade só. Todos estavam mal, exceção feita ao jovem talentoso Michael Leite - joga muito. Os demais erravam tudo e parecia ser de propósito. O Flamengo chegou a dominar boa parte do jogo. Mas aí a turma de Paulo Baier percebeu que do outro lado havia um monte de apaches gritando perdidos sem saber para onde ir e o que estavam fazendo ali. Com o domínio do jogo recuperado, o Atlético partiu para o óbvio, a conquista do gol que lhe daria a vitória quase indesejada. Rogério Lourenço, no intervalo, acabou com a única chance que o Fla tinha de fazer um gol. Trocou Val Baiano e Leandro Amaral por Cristian Borja e Vinícius Pacheco. Não, os dois que estavam lá não são certeza de nada, mas os que entraram são, se é que o amigo que me lê também me entende.

Não vou no primeiro escalão não, qualquer Joel Santana tomaria para si uma vaga permanente no G4 com o elenco que tem o Flamengo. Repito, não é dos melhores, mas para o que está disputando está bom demais. Rogério Lourenço precisa deixar o Flamengo, caso contrário...