segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Em Carne Viva

O Glorioso está com tudo e não está prosa - tomara mesmo que não esteja, porque o brejo fica bem pertinho e a vaca jamais tira o olho do brejo.
Mas, como uma ferida em carne viva, ou um belo e suculento pedaço de picanha sangrando, assim está o Fogão. Tudo dando certo. Maicosuel liso feito quiabo. O meia arma, chuta, serve aos companheiros, aparece para o arremate, um furação que gira em função do que deseja e precisa o time do Botafogo. Assim também atua Jobson. Versátil, ajudando na primeira marcação às defesas adversárias, se colocando sempre à disposição quando a bola é recuperada, o atacante do Fogão tem sido a peça fundamental nas investidas que faz o time de Joel Santana quando este pretende atacar. Êpa!! Eu disse que um time de Joel Santana pretende atacar?! Pois não é que o Glorioso tem atacado, dado as cartas, imprimindo seu ritmo de jogo.
O Fogão está vivíssimo nesse Brasileiro e tomou para si uma colocação no G4. O problema, o que parece fora dos últimos padrões apresentados pelo Botafogo, é que esta colocação alvinegra não parece ser acidental e nem ter os dias contados. O Glorioso se apresenta como digno e merecido representante de um dos quatro melhores times deste Brasileiro.
Sim, as coisas estão dando certo. Loco Abreu aceitando a reserva, assim como deverá fazer Lúcio Flávio. Maicosuel e Jobson mantendo suas canelinhas longe das botinas adversárias e, o que parece ser mais difícil nisso tudo: Titio Joel Santana deixando que o time crie sua característica nos jogos e não nos treinamentos onde certamente os ímpetos devem ser contidos.
O Rio de Janeiro faz bonito no Brasileiro até aqui, e o Botafogo logo em seguida ao Fluminense é um dos principais responsáveis por esta recuperação carioca. Tomara que esta ferida alvinegra não permita que este sangue pulsante coagule tão cedo.

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