segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Impressões de uma Pelada


O ROGÉRIO ESTEVE PÉSSIMO, O...

Sim, desculpem-me pelo trocadilho, mas sou um prisioneiro deles e não ligo muito para isso.


Flamengo e Vasco da Gama protagonizaram ontem uma espetacular pelada daquelas mais infames que quaisquer trocadilhos já ditos ou pensados - sim, tem pessoas que os pensam, mas nos respeitam.
O Vasco de Felipe e Zé Roberto, apenas para ficarmos nas estreias, prometeu mas não cumpriu. Felipe mostrou duas "coisas" (não arranjei outro nome) interessantíssimas. Primeiro, parou de jogar com aquela mãozinha ridícula levantada toda vez que preparava um drible e, em segundo, um drible, o drible que fez valer o ingresso dos vascaínos e que deveria ter feito o Cristian Borja correr para o aeroporto mais próximo e perguntar ao primeiro que encontrasse pelo caminho como faria para chegar em Bogotá sem ser percebido pela imprensa e pelos familiares. Meus Deus, que caneta! Zéroberto... Não errei não, é Zéroberto mesmo; mas, o Zé foi aquele de sempre, muita correria, dribles sensacionais para o lado e pouca penetração na área adversária ou jogadas de maiores perigos. Muito pouco para quem muito prometia. Desentrosado, o Vasco até que dominou o jogo, mas em momento algum disse que desejava a vitória. PC Gusmão não deveria ter sacado Jonathan do time. Esta jovem promessa vascaína sim, causaria tumultos e transtornos à defesa do Mengão.
Mengão... Outrora essa alcunha combinava mais com a realidade, hoje... Mal escalado - Val baiano e Cristian Borja não poderiam morar nem no mesmo Estado, quanto mais vestirem o Manto Sagrado numa mesma tarde/noite diante de rival tão importante -, mas lá estavam Val Baiano e Cristian Borja a fazerem juntos a defesa vascaína segurar o riso. Que coisa horrível de se ver!! Aí começa toda a culpa de Rogério Lourenço pela pífia partida realizada pelo Mais Querido na última tarde/noite de Domingo. Tudo se resolveria se Rogério entendesse que Pet não pode mais jogar sem um companheiro próximo a ele que possa lhe oferecer tempo de raciocínio enquanto trocam passes. Pet está só e abandonado na criação do Fla. Seria prudente que Vinícius Pacheco iniciasse a partida ao lado do Sérvio, enquanto que uma das duas sumidades fosse para o banquinho, o Val ou o Borja. Outro ponto, Kleberson. O pentacampeão mundial está cansando com facilidade. Michael deveria substituí-lo sempre que se iniciasse os segundos tempos de todas as partidas. Michael talvez crie menos que Kleberson, mas é um jogador mais agudo e marcador também.
Do meio para trás o Fla até que não está tão ruim assim. Claro, não deveria em hipótese alguma dispensar Fabrício para quem quer que seja. O jovem zagueiro deveria ser titular ao lado de Jean ou David, caso este último ainda venha vestir o Manto Sagrado. Juan... Esse sim, já deveria ter arrumado as malinhas e partido para outras paragens, mas até que se na defesa ele é uma lástima, no ataque ainda toca bem a bola - é pouco, mas já é alguma coisa melhor que nada. Nada é Cristian Borja! Leo Moura é a mola propulsora de toda e qualquer boa jogada realizada pelo Flamengo em qualquer jogo que seja. Corre, pensa, organiza e marca. Acho até que a presença de Mano Menezes ontem no Maracanã tem a ver com Leo Moura. No meio, Correa fez um belo de um feijão-com-arroz, enquanto Williams, que se não fossem os milagres realizados pelo goleiro cruzmaltino teria sido o melhor em campo, dispensa maiores comentários. O cara está jogando muito e marcando demais, na bola. Muito bom!
Enfim, um desentrosado e o outro mal escalado, Vasco e Flamengo fizeram um daqueles clássicos para serem imediatamente esquecidos e é o que vou fazer assim que apertar o "publicar" deste humilde blog.

Um comentário:

teste disse...

só teste